Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.38.2014.tde-06092014-121842
Documento
Autor
Nome completo
Thiago Sanches Ranzani da Silva
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2014
Orientador
Banca examinadora
Brandao, Carlos Roberto Ferreira (Presidente)
Cancello, Eliana Marques
Feitosa, Rodrigo dos Santos Machado
Título em português
Dacetini (Hymenoptera: Formicidae) da Mata Atlântica.
Palavras-chave em português
Dacetini
Diversidade
Mata Atlântica
Resumo em português
No presente trabalho objetivei estimar o número de espécies de Dacetini que devem ocorrer na serapilheira do bioma da Mata Atlântica, no âmbito do projeto Riqueza e diversidade de Hymenoptera e Isoptera ao longo de um gradiente latitudinal na Mata Atlântica - a floresta pluvial do leste do Brasil, do programa Biota/FAPESP (# 98/05083-0). Foi feita a separação e identificação de cada unidade taxonômica, através da comparação com as espécies já identificadas da coleção de Formicidae do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, quando existentes e comparando-as com as descrições originais, utilizando a chave de identificação para as espécies do mundo. De posse das informações taxonômicas foi preparada a matriz de dados utilizada para calcular os valores de riqueza, montada a partir de informações de frequência de cada espécie nas 50 amostras de 1m2 de serapilheira em cada uma das 26 localidades amostradas pelo projeto Biota. A riqueza esperada de espécies foi calculada por meio de rarefação baseada em amostras (Sobs), utilizando-se os estimadores comumente empregados para este fim: Chao1 (44, DP = 2), Chao 2 (47, DP = 4), Jackknife1(51, DP = 3) e Jackknife 2 (53, DP = 0). Objetivando avaliar a importância das classes de espécies (i.e. raras/comuns) no bioma, submeti os dados de frequência total a análises de modelos de abundância (série logarítmica e log-normal. O modelo de abundância que melhor explicou a distribuição das espécies nas amostras foi o modelo de série logarítmica. Foram identificadas 43 morfo-espécies de Dacetini para a Mata Atlântica pelo projeto Biota, sendo 39 delas já conhecidas para a Ciência e quatro ainda não descritas. Na coleção do Museu de Zoologia, outras sete espécies de Dacetini com ocorrência na Mata Atlântica puderam ser identificadas, apesar de não terem sido amostradas no âmbito do projeto Biota. Apresento diagnoses e mapas de distribuição na Mata Atlântica para as 46 espécies conhecidas de Dacetini (Formicidae: Myrmicinae) (quatro de Acanthognathus e 42 de Strumigenys), assim como descrições de quatro espécies novas de Strumigenys. Descrevo ainda, pela primeira vez, gines de seis espécies de Dacetini da Mata Atlântica. Utilizando-se como referência o valor mais alto dos quatro estimadores, é provável que ainda devam existir três espécies da tribo não registradas no bioma até agora.
Título em inglês
Dacetini (Hymenoptera: Formicidae) from the Atlantic Forest
Palavras-chave em inglês
Atlantic Forest
Dacetini
Diversity
Resumo em inglês
In the present study I estimated the number of Dacetini species that might occur in the Atlantic Forest leaf-litter, under the project Riqueza e diversidade de Hymenoptera e Isoptera ao longo de um gradiente latitudinal na Mata Atlântica - a floresta pluvial do leste do Brasil, from the Biota/FAPESP (# 98/05083-0) program. I identified each taxonomic unit through comparison with already identified species deposited in the Formicidae collection in the Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, when they were available, comparing them with the original descriptions and using identification keys to world species. With the taxonomic informations assembled I organized a data matrix based on species frequency in order to compute the richness values from the fifty 1m² litter samples in each of the 26 localities sampled during the Biota Project. The expected richness was calculated through sample rarefaction (Sobs), using the estimators: Chao1 (44, SD=2), Chao 2 (47, SD=4), Jackknife 1 (51, SD=3) and Jackknife 2 (53, SD=0). All estimates were made using the software EstimateS6.0b1a. To assess the importance of species classes (i.e. rare/common) in the biome, I submitted the total frequency data to an abundance analysis (log-series and log-normal). The model which best explained the species distribution in the samples was the log-series model. Fourty three Dacetini morphospecies were identified for the Atlantic Forest in the Biota Project, of which 39 were already known and 4 undescribed. In the Museu de Zoologia collection other seven Dacetini species recorded in the Atlantic Forest were identified, although they were not sampled during the Biota project. I provide diagnosis and distribution maps for the 46 known species of Dacetini (Formicidae: Myrmicinae) (four of Acanthognathus and 42 of Strumigenys), as well as descriptions for four new species of Strumigenys. Also, I describe for the first time gynes for six species of Dacetini from the Atlantic Forest. Using the higher value of the four richness estimators as reference, it is possible to assume that there may be another three unrecorded species for the tribe in this biome.
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Data de Publicação
2014-09-11