The world of home automation and the smart home is changing. Population aging, chronic diseases increase and the cost of health services increases meaning that houses are considered a possible alternative to replacing (at least partially) hospitals and health institutions. Smart homes offer facilities and features that improve the quality of life for patients, the elderly, and people who need health assistance. Today, the technological solutions available are no longer just synonymous with comfort and safety, expanding the scope to include solutions for health systems. Smart home technology is an emerging field of automation that integrates different areas, including electrical, mechanical, and hydraulic automation subsystems and sensors associated with sophisticated monitoring and control. Recently, these systems have also received missions to assist specific users, such as the elderly or patients who need intensive care, introducing the direction to Service Engineering. This challenge puts enormous pressure on the development of engineering requirements that correspond to the automation goals raised by telemedicine, treating these smart homes as a System of Systems (SoS) with a global goal (social goal) that combines comfort, safety, and flexibility with healthcare, protection, and telemedicine. The proposal presented is based on a multilayer1 approach where all the services involved can be modeled and matched, respecting the limits of their specifications, in a single system that achieves the proposed objective. Intelligent systems in these layers justify the use of Artificial Intelligence (AI) planning, in which automated processes achieve the objectives of each service. This substantially changes home automation projects, which should be designed to be reused, and creates a link with health and telemedicine. The work focus is on goal-oriented requirements modeling (Goal Oriented Requirements Engineering) which specifies processes subsequently transferred to Petri nets.

O mundo da automação residencial e da casa inteligente está mudando. O envelhecimento populacional, as doenças crônicas aumentam e o custo dos serviços de saúde aumenta, fazendo com que as casas sejam consideradas uma possível alternativa para substituir (pelo menos parcialmente) hospitais e instituições de saúde. As casas inteligentes oferecem facilidades e recursos que melhoram a qualidade de vida de pacientes, idosos e pessoas que precisam de assistência médica. Hoje, as soluções tecnológicas disponíveis deixaram de ser apenas sinônimo de conforto e segurança, ampliando o escopo para incluir soluções para sistemas de saúde. A tecnologia de casa inteligente é um campo emergente de automação que integra diferentes áreas, incluindo subsistemas de automação elétrica, mecânica e hidráulica e sensores associados a monitoramento e controle sofisticados. Recentemente, esses sistemas também receberam missões para atender usuários específicos, como idosos ou pacientes que necessitam de cuidados intensivos, apresentando a direção para a Engenharia de Serviços. Este desafio pressiona enormemente o desenvolvimento de requisitos de engenharia que correspondam aos objetivos de automação levantados pela telemedicina, tratando essas casas inteligentes como um Sistema de Sistemas (SoS) com um objetivo global (objetivo social) que combina conforto, segurança e flexibilidade com saúde, proteção e telemedicina. A proposta apresentada é baseada em uma abordagem multicamada2 onde todos os serviços envolvidos podem ser modelados e compatibilizados, respeitando os limites de suas próprias especificações, em um único sistema que atinja o objetivo proposto. Sistemas inteligentes nessas camadas justificam o uso do planejamento de Inteligência Artificial (IA), em que processos automatizados atingem os objetivos de cada serviço. Isso altera substancialmente os projetos de automação residencial, que deveriam ser projetados para serem reaproveitados, e cria um vínculo com a saúde e a telemedicina. O foco do trabalho é a modelagem de requisitos orientada a objetivos (Engenharia de Requisitos Orientada a Objetivos) que especifica processos posteriormente transferidos para redes de Petri.