There is a general perception that urban freight vehicles are relevant contributors to worsened livability in urban areas. To address citizens complaints, local authorities interfere usually by regulating truck traffic within their jurisdiction boundaries. The objective of this study is to provide insight in the emergence of UFT management measures in large cities and adjacent areas. It is an exploratory research and, as such, it aims to produce generalizations derived from inductive reasoning. To achieve this objective, we conducted a detailed account of UFT measures in the São Paulo Metropolitan Area from 1960 to 2019. We searched cities document databases and employed Python routines to recognize and filter text information, then compared the emergence of measures with changes in population, GDP, fleet and accidents data. We found that public policies have not been coordinated among cities and that most initiatives are not assessed before implementation.

É amplamente aceito que veículos de carga no ambiente urbano contribuem para diminuir a qualidade de vida nesses locais. Para atender a demandas da população, as autoridades locais intervêm normalmente através da regulamentação ao trânsito de caminhões dentro dos limites de suas jurisdições. O objetivo deste estudo é aprofundar a compreensão sobre o surgimento de medidas de gerenciamento do transporte urbano de mercadorias (UFT na sigla em inglês, Urban Freight Transport) em grandes cidades e áreas adjacentes. É uma pesquisa exploratória e, como tal, busca obter generalizações a partir de raciocínio indutivo. Para atingir o objetivo, realizou-se uma descrição detalhada de medidas relacionadas a UFT na Região Metropolitana de São Paulo (SPMA na sigla em inglês) de 1960 a 2019. Buscou-se informações nas bases de dados documentais das cidades da SPMA, utilizando rotinas em Python para reconhecer e filtrar informações textuais, que foram comparadas com surgimento de medidas com mudanças na população, GDP, frota e acidentes. Verificamos que as políticas na SPMA não são articuladas entre as cidades e que a maioria das iniciativas não tem sua implementação previamente avaliada.