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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.3.2023.tde-04032024-095101
Documento
Autor
Nome completo
Tainá Andreoli Bittencourt
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2023
Orientador
Banca examinadora
Giannotti, Mariana Abrantes (Presidente)
Alves, Bianca Bianchi
Lucas, Karen
Marques, Eduardo Cesar Leão
Pereira, Rafael Henrique Moraes
Título em português
Desigualdades de classe, raça e gênero no acesso ao transporte e ao espaço urbano em cidades brasileiras: análises empíricas e métodos para políticas e planejamento.
Palavras-chave em português
Desigualdades
Mobilidade urbana
Planejamento de transportes
Resumo em português
Existem desigualdades cumulativas e que se auto reforçam na sociedade e no espaço urbano. Os sistemas de transporte público, cuja função ideal seria a integração entre pessoas e atividades, estão intrinsecamente relacionados com o uso e ocupação do solo e muitas vezes acabam por reforçar desigualdades socioespaciais, sendo uma dimensão adicional ao precário acesso ao emprego, à saúde, à educação e ao lazer para grande parte da população. Nesse sentido, a presente pesquisa visa contribuir para a compreensão das desigualdades relacionadas aos transportes em espaços urbanos e sociedades altamente desiguais, particularmente no Brasil, e a partir de uma perspectiva comparada. Isto é atingido através de uma combinação de métodos quantitativos e de análise empírica dos desafios de acesso ao transporte e a serviços e atividades urbanos em cidades selecionadas, reunindo diferentes contextos nacionais e internacionais em relação à estrutura social (classe, raça e gênero) e estrutura espacial (uso e ocupação do solo e sistemas de transporte). Ao todo, a pesquisa apresentada em cinco capítulos abrange quatro cidades brasileiras (Curitiba, Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo) e duas cidades localizadas no Reino Unido (Londres) e nos Estados Unidos (Nova York). As análises mostram que as classes mais baixas têm sistematicamente menor acesso às oportunidades de emprego do que as classes mais altas e pessoas negras têm menor acessibilidade do que as brancas, mesmo quando pertencem à mesma classe social. Essas desigualdades são maiores nas grandes cidades, nos países de menor renda e em sociedades pós-coloniais, especialmente quando são considerados os custos de viagem. Isto acontece porque as classes mais baixas e pessoas negras não somente estão sobrerepresentadas entre os mais pobres, mas também nas periferias urbanas, longe das oportunidades de emprego. As escolas públicas, as instalações de saúde e, em certa medida, os espaços verdes abertos estão melhor distribuídos espacialmente, mas a falta de capacidade e qualidade dos serviços ainda constituem grandes barreiras à acessibilidade e à mobilidade quotidiana, com um impacto maior sobre as mulheres. Além das contribuições em termos de análise dos fenômenos sociais, urbanos e de transportes, o presente trabalho contribui metodologicamente ao propor formas de cruzamento de dados de diferentes fontes censitárias, governamentais e colaborativas para ampliar a capacidade de análise do acesso a oportunidades urbanas pelos diferentes grupos sociais, bem como métricas de acessibilidade aderentes aos diversos contextos locais e nacionais e aos tipos de atividades e serviços públicos, considerando a capacidade de provisão dos serviços e competividade pelas mesmas oportunidades.
Título em inglês
Class, race and gender inequalities in the access to transport and to urban space in brazilian cities: empirical analyses and methods for policies and planning.
Palavras-chave em inglês
Accessibility
Gender
Race
Social class
Transport planning
Resumo em inglês
There are cumulative and self-reinforcing inequalities in society and urban space. Public transport systems, whose ideal function would be the integration between people and activities, are intrinsically related to land use and occupation and often end up reinforcing socio-spatial inequalities, being an additional dimension to the precarious access to employment, healthcare, education, and leisure for a large part of the urban population. In this sense, this research aims to contribute to understanding transport-related inequalities in highly unequal urban spaces and societies, particularly in Brazil, and from a comparative perspective. This is achieved by quantitative empirical analysis of accessibility and transport challenges in selected cities, gathering different national and international contexts regarding social structure (class, race, and gender) and spatial structure (land use and occupation and transport systems). In total, the research presented in three chapters covers four Brazilian cities (Curitiba, Fortaleza, Rio de Janeiro, and São Paulo) and two cities located in the United Kingdom (London) and the United States (New York City). The analyses show that lower classes have systematically lower access to job opportunities than upper classes, and blacks have lower accessibility than whites, even when they belong to the same social class. Those inequalities are higher in larger cities, middleincome countries, and post-colonial societies, especially when considering travel costs. This is because lower class and blacks are not only overrepresented among people experiencing poverty but also in urban peripheries, far from job opportunities. Public schools, healthcare facilities, and, to some extent, open greenspaces are better spatially distributed. However, the lack of service capacity and quality are still significant barriers to accessibility and everyday mobility, with a higher burden on women. In addition to the contributions in terms of analysis of social, urban, and transport phenomena, the present work contributes methodologically by proposing ways of crossing data from different datasets, including demographic census, governmental and collaborative data, to expand the possibilities of analysis of the access to opportunities by social groups, as well as accessibility metrics that adhere to different local and national contexts and types of activities and public services, considering service capacity and the competitiveness for the same opportunities.
 
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Data de Publicação
2024-03-07
 
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