Foram caracterizadas cinco amostras de cal hidratada, representativas de 90% da fabricação nacional, por análise química, análise térmica diferencial e termogravimétrica, por difração de raios-X, por microscopia eletrônica de varredura e por ensaios físicos, nas duas frações separadas em peneira nº 200. A reconstituição da composição química ( composição expressa em óxidos carbonatados, hidratados e não hidratados) por cálculo baseado na análise química e na termogravimetria evidenciaram ser esta última a indicada. Considerando-se que a plasticidade e cristais em placas estão intimamente relacionados, a ocorrência pouco frequente dos mesmos nas amostras estudadas, explica os baixos valores de plasticidade verificados. Também, a análise qualitativa do resíduo em peneira nº 200 mostrou problemas de fabricação. As conclusões obtidas sugerem estudo de cal virgem, em função da calcinação, visando melhoria da qualidade do produto final, a cal hidratada.

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