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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.3.2021.tde-07012022-105703
Documento
Autor
Nome completo
Tiago Fonseca Albuquerque Cavalcanti Sigahi
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2021
Orientador
Banca examinadora
Sznelwar, Laerte Idal (Presidente)
Anholon, Rosley
Duarte, Francisco José de Castro Moura
Piqueira, José Roberto Castilho
Zilbovicius, Mauro
Título em português
Engenheiro da mesmice ou profissional do futuro? Os limites do paradigma clássico e a educação em engenharia na perspectiva da complexidade.
Palavras-chave em português
Complexidade
Engenharia (Educação)
Paradigma
Sistemas complexos
Resumo em português
O relatório The Engineer of 2020, publicado em 2004 pela National Academy of Engineering colocou em foco a seguinte questão: Como será ou deveria ser a engenharia em 2020?. Desde então, embora pesquisadores, universidades, agências de fomento e instituições governamentais tenham dedicado esforços e investimentos significativos à melhoria da educação em engenharia, são contínuos os apelos por mudanças mais amplas e profundas. A década de 2020 chegou e o engenheiro do futuro continua a lutar com um problema do passado: a necessidade de superar os limites do paradigma clássico da engenharia, baseado no pensamento cartesiano, mecanicista e reducionista. Em outras palavras, apesar de tanto esforço e investimento, o paradigma permanece intacto. Nesse contexto, o objetivo desta tese é identificar e compreender propostas e ações que buscam alternativas ao paradigma clássico da engenharia, nos âmbitos da pesquisa e da prática em educação em engenharia. Por pesquisa em educação em engenharia refere-se à produção científica no campo consolidado como Engineering Education Research (EER). Por prática em educação em engenharia entende-se qualquer iniciativa relacionada ao ensino e à formação em engenharia realizada no âmbito de instituições de ensino superior (e.g., cursos de graduação e pós-graduação, projeto pedagógico, programas de modernização, modelos de ensino) ou organizações de representação (e.g., associações, conselhos, órgãos reguladores). Para atender ao objetivo proposto, a tese foi dividida em três fases: pesquisa bibliográfica (análise não estruturada e revisão sistemática da literatura), documental (análise qualitativa de conteúdo de projetos pedagógicos, sites institucionais, documentos oficiais e relatórios) e de campo (entrevista com professores e coordenadores de cursos de engenharia, diretores de faculdades de engenharia, dirigentes de instituições de ensino e membros de organizações de representação). A partir da perspectiva da teoria da complexidade, principalmente a abordagem de Edgar Morin, contribui-se, inicialmente, com a proposição de um conceito de paradigma, ausente na discussão em EER, que, argumenta-se, é fundamentalmente paradigmática. A tese também contribui com a sistematização dos temas e abordagens da complexidade presentes na EER. As entrevistas permitem compreender os avanços na construção de novos paradigmas na educação em engenharia por meio de ações isoladas e institucionais; criação de estruturas institucionais; cursos em novas modalidades de engenharia, que apresentam organização curricular e/ou abordagem pedagógica inovadoras; e novas escolas de engenharia baseadas em modelos de ensino inovadores. Foram identificadas as principais barreiras enfrentadas por essas propostas/ações, abrangendo questões de naturezas diversas (educacional, geracional, sociocultural, comunicacional e de poder). Espera-se que esta tese contribua para a construção de um novo paradigma que complemente e agregue ao predominante. Um que seja desviante e, se tudo der certo, rejeitado no início pois, segundo Morin, esse é o caminho! Por um novo paradigma que, por um lado, ameace não apenas os conceitos, ideias e teorias, mas também o estatuto, o prestígio, da engenharia da mesmice, e, por outro lado, que dialogue com ela. Por um novo paradigma que contribua para a formação de profissionais do futuro, pois eles são necessários para o agora.
Título em inglês
Engineer of the sameness or professional of the future? The limits of the classical paradigm and the engineering education from the perspective of complexity theory
Palavras-chave em inglês
Complex systems
Engineering education,,Paradigm,Complexity
Resumo em inglês
The National Academy of Engineerings report The Engineer of 2020 published in 2004, proposed the following question: What will or should engineering be like in 2020?. Since then, although researchers, universities, funding agencies and government institutions have dedicated significant efforts and investments to improve engineering education, continuing calls for broader and deeper changes have taken place. The 2020s have arrived and the engineer of the future continues to struggle with a problem from the past: the need to overcome the limits of the classic engineering paradigm, based on Cartesian, mechanistic and reductionist thinking. In other words, despite so much effort and investment, the paradigm remains intact. In this context, this thesis aims to identify and understand proposals and actions that seek alternatives to the classic engineering paradigm, in the fields of research and practice in engineering education. By research in engineering education it refers to scientific production consolidated as Engineering Education Research (EER). By practice in engineering education it refers to any initiative related to teaching and training in engineering carried out within the scope of higher education institutions (e.g., undergraduate and graduate courses, pedagogical projects, modernization programs, teaching models) or representative organizations (e.g., associations, councils, regulatory bodies). To meet the proposed objective, the thesis was divided into three phases: bibliographic (unstructured analysis and systematic literature review), documentary (qualitative content analysis of pedagogical projects, institutional websites, official documents and reports) and field research (interview with professors and coordinators of engineering courses, directors of schools of engineering, heads of educational institutions and members of representative organizations). From the perspective of complexity theory, especially Edgar Morins approach, initially, a concept of paradigm is proposed, in view of the absence of this concept in the discussions on EER, which, it is argued, is fundamentally paradigmatic. The thesis also contributes to the systematization of complexity-based approaches and themes in EER. The interviews allowed to understand the advances in the construction of new paradigms in engineering education through isolated and institutional actions; creation of institutional structures; courses in new modalities of engineering, presenting innovative curricular organization and/or pedagogical approach; and new schools of engineering based on innovative teaching models. The main barriers faced by these proposals/actions were identified, covering issues of different natures (educational, generational, sociocultural, communicational and power). It is hoped that this thesis will contribute to the construction of a new paradigm that complements, adds to the predominant one. A paradigm that is deviant and, if all goes well, rejected at first because, according to Morin, this is the way! For a new paradigm that, on the one hand, threatens not only concepts, ideas and theories, but also the status, prestige, of the engineering of sameness, and, on the other hand, that dialogues with it. For a new paradigm that contributes to the education of the professionals of the future, as they are needed for now.
 
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Data de Publicação
2022-01-07
 
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