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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.27.2021.tde-26092022-110022
Documento
Autor
Nome completo
Natalia Engler Prudêncio
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2021
Orientador
Banca examinadora
Soares, Rosana de Lima (Presidente)
Escosteguy, Ana Carolina Damboriarena
Freire, Mariana Baltar
Título em português
Os limites dos feminismos midiáticos: Mulher-Maravilha e uma nova subjetividade feminista contemporânea
Palavras-chave em português
Cinema de superheróis
Circulação crítica
Cultura midiática
Feminismos
Representação de gênero
Resumo em português
Partindo de uma concepção que toma o gênero como construção discursiva, esta pesquisa busca discutir o modo como o filme Mulher-Maravilha (Wonder Woman, Patty Jenkins, 2017) se articula com uma subjetividade feminista contemporânea constituída pelas políticas de representação dos feminismos midiáticos, articulada em torno de noções específicas de empoderamento e visibilidade, em um cenário de popularização e midiatização dos feminismos. O longa-metragem foi tomado como objeto empírico pelo modo como negociações entre representações dominantes de gênero e discursos contemporâneos sobre gênero foram centrais na própria história da heroína e na concretização do filme. O objetivo geral da pesquisa é caracterizar as especificidades e as implicações dessa subjetividade feminista, e dele foram desdobrados objetivos específicos: situar a personagem Mulher-Maravilha e o filme no contexto histórico e atual das relações entre feminismos e mídias; descrever a posição de sujeito-do-olhar construída como preferencial pelo filme Mulher-Maravilha; examinar como essa posição se articula com a subjetividade feminista constituída pelos feminismos midiáticos; articular as relações entre práticas sociais e práticas discursivas buscando compreender os investimentos feitos por uma parcela do público na posição de sujeito-do-olhar oferecida como preferencial pelo filme. As teorias de gênero, os estudos feministas de mídia e a teoria feminista do cinema constituíram a base teórica da pesquisa, a partir de discussões sobre empoderamento, visibilidade, tecnologias de gênero, performatividade de gênero e prazer visual. A abordagem metodológica foi construída sob inspiração dos estudos culturais britânicos e de suas discussões sobre o funcionamento do processo de troca cultural, e consistiu dos seguintes passos: pesquisa bibliográfica sobre a história da personagem Mulher-Maravilha e sobre as relações entre feminismos e mídias nos Estados Unidos; análise de declarações da equipe criativa de Mulher- Maravilha; análise fílmica de Mulher-Maravilha centrada na estruturação do prazer visual e no emprego de códigos próprios ao cinema de ação e de super-heróis, tendo como eixos centrais as categorias de gênero, sexualidade e raça e o tema do empoderamento; pesquisa bibliográfica sobre o histórico de circulação de produtos protagonizados pela super-heroína no Brasil; análise de textos críticos sobre o filme publicados por sites nerds feministas, buscando compreender como esses textos negociaram os discursos contemporâneos de gênero e foram interpelados pelas posições discursivas oferecidas pelo filme. Ao fim, foi possível perceber que a posição de sujeito-do-olhar construída como preferencial por Mulher-Maravilha e a subjetividade feminista contemporânea com a qual ela se articula são posições altamente ambivalentes. Elas se constituem como contra-hegemônicas quando consideradas em relação ao contexto mais amplo de um cinema (e de uma cultura em geral) androcêntrico, mas são hegemônicas em relação a outras feminilidades por reafirmarem discursos de universalidade da heterossexualidade e da branquitude. Assim, é possível compreender os investimentos feitos nessas posições pelas autoras dos textos críticos analisados e reconhecer o potencial contido nos feminismos midiáticos, ao mesmo tempo que se reconhece a necessidade de dedicar-lhes atenção crítica constante.
Título em inglês
The limitations of media feminisms: Wonder Woman and a new contemporary feminist subjectivity.
Palavras-chave em inglês
Critical circulation
Feminisms
Media culture
Representations of gender
Superhero cinema
Resumo em inglês
Considering that gender is a discursive construction, this research aims at discussing how the movie Wonder Woman (Patty Jenkins, 2017) is linked to a contemporary feminist subjectivity which is established through the politics of representation of media feminisms and is articulated around specific notions of empowerment and visibility, within a context in which feminisms become increasingly popular and mediatized. This film was chosen as an empirical object due to how negotiations between dominant representations of gender and contemporary gender discourses were central to the history of the heroine and to the making of the film itself. The general purpose of this research is to describe the specificities and implications of this feminist subjectivity, and the specific goals are: situate the character of Wonder Woman and her film within the historical and present context of relations between feminisms and media; describe the preferred position of the eye-subject that Wonder Woman offers; to examine how such a position articulates itself with the feminist subjectivity that is established by media feminisms; to articulate the interplay between social and discursive practices and to try to make sense of how a part of the audience invests in the preferred position of the eye-subject offered by the film. The theoretical basis of the research was built upon discussions about empowerment, visibility, technologies of gender, gender performativity and visual pleasure developed by Gender Studies, Feminist Media Studies and Feminist Film Theory. The methodological approach was inspired by British Cultural Studies, especially its discussions on the workings of cultural exchanges. The following methodological steps were taken: bibliographic research on the history of Wonder Woman and on the relations between feminisms and media in the United States; analysis of statements given by the creative team of Wonder Woman; filmic analysis of Wonder Woman centered on the categories of gender, sexuality and race and on the theme of empowerment, built around how visual pleasure was structured and how codes specific to action and superhero cinema were employed; bibliographic research on how products starred by Wonder Woman circulated in Brazil throughout the decades; analysis of Wonder Woman reviews published by feminist nerd websites, in order to make sense of how these texts negotiated contemporary gender discourses and were interpellated by the discursive positions offered by the film. In the end, it was possible to conclude that the preferred position of the eyesubject that is offered by Wonder Woman and the contemporary feminist subjectivity to which it is linked are highly ambivalent positions. They are counter-hegemonic when considered against the wider context of an androcentric cinema (and culture, more generally); however, they are hegemonic in relation to other femininities because they reinforce discourses that assume the universality of heterosexuality and whiteness. Therefore, it is possible to understand the investments made by the authors of the texts that were analyzed and to acknowledge media feminisms potential while also admitting the need to submit them to permanent critical scrutiny.
 
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Data de Publicação
2022-09-26
 
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