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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.27.2023.tde-17112023-121314
Documento
Autor
Nome completo
Stênio Ramalho Biazon Gomes
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2023
Orientador
Banca examinadora
Costa, Rogério Luiz Moraes (Presidente)
Silva, Rosa Aparecida do Couto
Oliveira, Yonara Dantas de
Passetti, Edson
Ribeiro, Francisco Lauridsen
Título em português
Anarquizar sons e fluxos: movimentações em torno das práticas de improvisação musical livre
Palavras-chave em português
dicotomia público-privado
heterotopias
improvisação musical livre
práticas anarquizantes
zine
Resumo em português
A pesquisa analisa movimentações e núcleos que teriam favorecido a emergência das práticas musicais que vieram a ser conhecidas como improvisação livre. Estuda-se aqui múltiplas práticas que teriam operado encontros entre experimentação sonora (a significativa expansão do que se entende por som musical) e fluxo indefinido (a recusa ou subtração dos roteiros e predeterminações acerca do desdobramento da música). Indaga-se, contudo, qual o alcance destas liberações uma vez que, de certa forma, elas se restringem à música enquanto mera abstração sonora. Assim, a prática-conceito improvisação livre se caracterizaria por, apesar de liberar sons e fluxos, manter intactos alguns preceitos que acompanham o fazer musical majoritário do ambiente de concerto ocidental (realizando poucas experimentações envolvendo o corpo de quem performa, a relação artista-público, a relação com o espaço e os rituais de fruição). Com isso, procura-se distinguir práticas de improvisação que operam liberações na música abstração daquelas que radicalizam e experimentam expandir o fazer musical, num sentido mais amplo. O trabalho é apresentado num formato experimental, um fichário que reúne 7 zines (espécies de revistas não-comerciais, impressas com recursos de baixo custo e que circulam, sem direitos autorais, via fotocópia). As zines são agrupadas, no fichário, em 3 folhasbolsos, oferecendo múltiplos percursos de leitura, parcialmente lineares. 4 das zines expõem análises mais adensadas em torno de núcleos de práticas musicais, relacionando-se a localidades (de diferentes amplitudes) e períodos (anos), conforme os seguintes subtítulos: brasil décadas de 1960 e 1970, califórnia 1957-65, londres 1964-72, roma 1964-70. A zine com função mais conclusiva procura recobrir também outras práticas assemelhadas à improvisação livre, comentando em linhas gerais as primeiras décadas do século XX e discutindo mais intensamente as décadas de 1950 e 1960, com foco em localidades diversas dos EUA e Europa. Cada uma das zines foi redigida ainda com o intuito de ser lida e difundida separadamente. São tomados conceitos musicais e perspectivas analíticas em música de artistas-pesquisadores como Edgar Varése, George Lewis, John Cage, Rogério Costa, Silvio Ferraz e Tatiana Catanzaro. O trabalho parte também de uma perspectiva anarquista, isto é, interessada em anarquizar relações, no caso, ligadas tanto ao fazer musical quanto às experiências que o circundam. Propõe-se aqui que a realização de experimentações coletivas em público seria uma das radicalizações operadas pela improvisação livre, em relação a outras práticas musicais. A dissolução do que se entende por público e privado, em múltiplos sentidos, norteia boa parte das discussões do trabalho, depreendendo inquietações de Edson Passetti, Michel Foucault e Max Stirner. Preza-se assim pela experimentação de liberdades no presente, atentando-se aos atravessamentos entre lutas e prazeres. São analisadas e comentadas, em variados adensamentos, práticas e propostas de artistas e grupos diversos/as, tais quais: Art Ensemble Chicago, AMM, Cornelius Cardew, Edgar Varése, Hermeto Pascoal, Jocy de Oliveira, Jorge Antunes, Marcel Duchamp, Musica Elettronica Viva, Música Nova, Naná Vasconcelos, Pauline Oliveros, Walter Smetak, entre outros. A pesquisa tem como materiais ilustrativos playlists virtuais e diagramas que operam como linhas do tempo.
Título em inglês
Anarchize sounds and flows: movements around free musical improvisation practices
Palavras-chave em inglês
anarchizing practices
free musical improvisation
heterotopias
public-private dichotomy
zine
Resumo em inglês
The research analyzes movements and nuclei that would have favored the emergence of musical practices that came to be known as free improvisation. Here multiple practices are studied, practices that would have operated encounters between sound experimentation (the significant expansion of what is understood by musical sound) and undefined flow (the refusal or subtraction of scripts and predeterminations around the unfolding of music). However, the scope of these releases is questioned since, in a way, they are restricted to music as a mere sound abstraction. Thus, the concept-practice of free improvisation would be characterized by, despite liberating sounds and flows, keeping intact some precepts that accompany the majority of music-making in the western concert environment (carrying out few experiments involving the body of the performer, the artist-audience relationship , the relationship with space and the rituals of fruition). Through this, there is an attempt to distinguish improvisation practices that operate liberations in abstraction music from those that radicalize and experiment to expand music-making, in a broader sense. The work is presented in an experimental format, a binder that brings together 7 zines (kind of non-commercial magazines, printed with low-cost resources and circulated, without copyright, via photocopy). The zines are grouped, in the binder, into 3 sleeves, offering multiple, partially linear, reading paths. 4 of the zines expose more dense analyzes around nuclei of musical practices, relating to locations (of different amplitudes) and periods (years), according to the following subtitles: brazil 1960s and 1970s, california 1957-65, london 1964-72, rome 1964-70. The zine with a more conclusive function also seeks to cover other practices similar to free improvisation, commenting in general terms on the first decades of the 20th century and discussing more intensely the 1950s and 1960s, focusing on different locations in the USA and Europe. Each of the zines was written with the intention of being read and distributed separately. Musical concepts and analytical perspectives on music from artistresearchers such as Edgar Varése, George Lewis, John Cage, Rogério Costa, Silvio Ferraz and Tatiana Catanzaro are used. The work also comes from an anarchist perspective, that is, interested in anarchizing relationships, in this case, linked both to music-making and to the experiences that surround it. It is proposed here that carrying out collective experimentation in public would be one of the radicalizations operated by free improvisation, in relation to other musical practices. The dissolution of what is understood as public and private, in multiple senses, guides much of the work's discussions, inferring concerns from Edson Passetti, Michel Foucault and Max Stirner. Thus, it values the experimentation of freedoms in the present, paying attention to the crossings between struggles and pleasures. Practices and proposals by different artists and groups are analyzed and commented, such as: Art Ensemble Chicago, AMM, Cornelius Cardew, Edgar Varése, Hermeto Pascoal, Jocy de Oliveira, Jorge Antunes, Marcel Duchamp, Musica Elettronica Viva, Música Nova, Naná Vasconcelos, Pauline Oliveros, Walter Smetak, among others. The research has as illustrative materials virtual playlists and diagrams that operate as timelines.
 
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Data de Publicação
2023-11-17
 
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