O Combate Cênico tem escopos mais profundos do que aqueles imediatamente atribuídos a ele em relação à sua utilidade na resolução de uma luta dentro de uma peça. Ou seja, é uma disciplina que nutre o desempenho de um ator, do seu modo de concebê-lo ao seu modo de executá-lo, o que o distancia completamente de uma prática esportiva. O corpo do ator deve assimilar a técnica do Combate Cênico a partir de seus princípios mecânicos para poder traduzir com sinceridade e segurança o que a ação pede; o que levou ao personagem que encarna para atacar outro personagem, outro ser humano na ficção. Então a palavra emitida deixa de ter força e se torna, necessariamente, ação. O golpe é a extensão da palavra e a palavra é a origem do golpe. Há um diálogo não verbal que é comunicado através da violência projetada no palco; portanto, é essencial saber onde surgem os impulsos básicos de agressão que existem na personalidade do ator. O estudo do Combate Cênico canaliza todos esses impulsos de violência e os leva à cena para continuar contando uma história. Nessa direção agir e pensar se dão numa mesma escala temporal. Dessa percepção compreendemos que a metodologia de combate cênico explora potências do e no corpo na atuação teatral. Autores como BARBA, Eugenio & SAVARESE, Nicola (2009), BASTOS, Helena (2017), DUKLIN, Keith & WALLER, John (2001), EWAN Vanessa & GREEN, Debie (2014), LECOQ, Jaques (2003), TRASTOY, Beatriz Alicia (2013), WACQUANT, Loïc (2000), entre outros, são importantes nesta Investigação.

El Combate Escénico tiene alcances más profundos que los que se le atribuyen de manera inmediata respecto a su utilidad para resolver una pelea dentro de una obra de teatro. Es decir, que se trata de una disciplina que nutre el desempeño de un actor desde su manera de concebirla hasta su forma de ejecutarla, lo que lo aleja por completo de una práctica deportiva. El cuerpo del actor debe asimilar la técnica del Combate Escénico desde sus principios mecánicos para poder traducir de forma veraz y segura lo que le pide la actuación; lo que llevó al personaje que encarna a agredir a otro personaje, a otro ser humano dentro de la ficción. Entonces la palabra emitida deja de tener fuerza y se convierte, por necesidad, en acción. El golpe es la extensión de la palabra y la palabra es el origen del golpe. Hay un diálogo no verbal que se comunica a través de la violencia que se proyecta en un escenario, por lo tanto, es indispensable conocer de dónde surgen las pulsiones básicas de agresión que existen en la personalidad del actor. El estudio del Combate Escénico canaliza todos esos impulsos de violencia y los lleva a escena para seguir contando una historia. En esta dirección, actuar y pensar ocurren en la misma escala temporal. Desde esta percepción, entendemos que la metodología del "Combate Escénico" explota los poderes del y en el cuerpo en la representación teatral. Autores como BARBA, Eugenio & SAVARESE Nicola (2009), BASTOS, Helena (2017), DUKLIN, Keith & WALLER, John (2001), EWAN Vanessa & GREEN, Debie (2014), LECOQ, Jaques (2003), TRASTOY, Beatriz Alicia (2013), WACQUANT, Loïc (2000), entre otros, son importantes en esta investigación.