A presente pesquisa propõe uma reflexão acerca das interdições e da potência de uma aula de teatro em promover uma experiência de caráter marcadamente político. Para tanto, investiga as tentativas de domar a escola e submetê-la à lógica do neoliberalismo, bem como descreve situações do cotidiano escolar em que a igualdade, como princípio democrático, é colocada em jogo. A partir de visitas realizadas em escolas particulares, públicas e em experiências vivenciadas no mundo corporativo, o autor estabelece um diálogo com as formulações de Christian Laval, Pierre Dardot e, sobretudo, com o pensamento do filósofo Jacques Rancière, relacionado noções como skholè , emancipação e subjetivação política às práticas específicas dos processos pedagógicos em teatro

This research proposes a reflection about interdiction and power of a drama class on promoting an experience with clear political point of view. Therefore, it looks into the attempts of taming school and putting it under the neoliberalism logic, as much as describes school life daily situations in which equality, as a democratic game, is put at stake. Starting from visiting private and public schools and from experiences at corporate world, the author establishes a dialogue with formulations by Christian Laval, Pierre Dardot and, above all, Jacques Rancières great ideas, connecting notions such as skholè, emancipation and the political subjectification to the specific practice of pedagogical procedures inside of drama