Este trabalho propõe uma reflexão sobre cantos de tradição e a qualidade de presença do performer. Inspirada na autoetnografia, teço conexões e crio pontes entre os contextos de pesquisa em campo e contextos de ensino-aprendizagem de teatro - travessias que aqui nomeio como (trans)formação. Para sua realização, articulam-se: uma pesquisa de campo na região do triângulo mineiro, mais especificamente na cidade de Uberlândia; o diálogo com o trabalho de Maud Robart e suas reverberações no que concerne os cantos vibratórios - grande influência para o encenador polonês Jerzy Grotowski e o trabalho do Workcenter - além de minhas experiências como artista-docente pensando sobre os percursos poéticos com a voz, sua dimensão pedagógica, e o canto como catalisador de experiências (trans)formadoras.

This thesis proposes a reflection about traditional chants and the quality of the performer's presence. Inspired by autoethnography, I weave connections and create bridges between the contexts of field research and theater teaching-learning contexts - crossings which I call (trans)formation. For its accomplishment, it´s articulated: a field research in the region of the state Minas Gerais, triângulo mineiro, more specifically in the city of Uberlândia; the dialogue with the work of Maud Robart and its reverberations in what concerns the vibrating chants - great influence for the polish director Jerzy Grotowski and the Workcenter - in addition to my experiences as an artist-teacher thinking about the poetic paths with the voice, its pedagogical dimension, and singing as a catalyst for (trans)forming experiences.