The aim was to evaluate the bone formation and bone augmentation in two different models of craniofacial reconstructive surgery using comparatively different calcium phosphate-based ceramics or using deproteinized bovine bone (DBB) in association with angiogenic fraction F1 obtained from latex (Hevea brasiliensis) and hyaluronic acid hydrogel (HAH). In the article 1, bilateral maxillary sinus augmentation (MSA) was performed using carbonated deproteinized bovine bone (cDBB), sinterized deproteinized bovine bone (sDBB) or porous biphasic calcium phosphate (pBCP) in rabbits. After 2, 4 and 8 weeks the samples were collected and analyzed under microtomography, histomorphometry and immunohistochemistry for TRAP labeling. All treatments promoted maintenance of the MSA volume over time. The bone formation occurred in close contact with the surface of all materials particles. In cDBB group the number of TRAP+ cells maintaining stable during all experimental periods, while in sDBB and pBCP groups a peak was observed at 2 weeks. In all experimental periods, bone formation in sDBB group was higher compared to cDBB group and similar to pBCP group. In the article 2, bilateral cranial bone defects were performed and filled with F1/HAH/DBB or HAH/DBB and the contralateral side with F1/HAH or HAH in rabbits. After 2, 4 and 8 weeks the samples were collected to microtomography and histomorphometry analyzes. The total volume (TV) in the HAH/DBB and F1/HAH/DBB groups were significantly higher than in the HAH and F1/HAH groups. At 2 weeks, the F1/HAH/DBB group presented a greater volume bone (BV) compared to the other groups. In HAH/DBB and F1/HAH/DBB groups the bone tissue grew on the surface and pores of the DBB increasing progressively the maturity and the volume occupied. The DBB structure not changed. In defects of the HAH and F1/HAH groups occurred the invasion of the adjacent tegument with formation of a thin layer of connective tissue and small new bone formation limited to the edges during all periods. In conclusion, cDBB, sDBB and pBCP maintained the MSA volume, favoring bone formation and maturation being safe alternatives in the MSA technique. And, the F1 fraction associated to DBB provided significant increase in the bone formation of the cranial bone defects especially at the initial healing phase, suggesting a promising strategy for the treatment of craniomaxillofacial defects.

O objetivo foi avaliar a formação e o ganho ósseo em dois diferentes modelos de cirurgia reconstrutiva craniofacial, usando comparativamente diferentes cerâmicas à base de fosfato de cálcio ou usando osso bovino desproteinizado (OBD) em associação à fração angiogênica F1 obtida do látex (Hevea brasiliensis) e hidrogel de ácido hialurônico (HAH). No artigo 1, o levantamento do seio maxilar (LSM) bilateral foi realizado utilizando osso bovino desproteinizado carbonatado (OBDc), osso bovino desproteinizado sinterizado (OBDs) ou cerâmica bifásica de fosfato de cálcio porosa (BFCp) em coelhos. Após 2, 4 e 8 semanas, as amostras foram coletadas e analisadas sob microtomografia, histomorfometria e imunohistoquímica para marcação de TRAP. Todos os tratamentos promoveram a manutenção do volume do LSM ao longo do tempo. A formação óssea ocorreu em íntimo contato com a superfície das partículas de todos os materiais. No grupo OBDc, o número de células TRAP + manteve-se estável durante todos os períodos experimentais, enquanto nos grupos OBDs e BFCp foi observado um pico em 2 semanas. Em todos os períodos experimentais, a formação óssea no grupo OBDs foi maior em comparação ao grupo OBDc e similar ao grupo BFCp. No artigo 2, defeitos ósseos cranianos bilaterais foram realizados e preenchidos com F1/HAH/OBD ou HAH/OBD e o lado contralateral com F1/HAH ou HAH em coelhos. Após 2, 4 e 8 semanas, as amostras foram coletadas para análises de microtomografia e histomorfometria. O volume total (VT) nos grupos HAH/OBD e F1/HAH/OBD foi significativamente maior que nos grupos HAH e F1/HAH. Em duas semanas, o grupo F1/HAH/OBD apresentou maior volume ósseo (VO) em comparação aos demais grupos. Nos grupos HAH/OBD e F1/HAH/OBD, o tecido ósseo cresceu na superfície e nos poros do OBD, aumentando progressivamente a maturidade e o volume ocupado. A estrutura OBD não foi alterada. Nos defeitos dos grupos HAH e F1/HAH ocorreu invasão do tegumento adjacente com formação de fina camada de tecido conjuntivo e pequena e nova formação óssea limitada às bordas durante todos os períodos. Concluindo, OBDc, OBDs e BFCp mantiveram o volume LSM, favorecendo a formação e maturação óssea, sendo alternativas seguras na técnica de LSM. E a fração F1 associada ao OBD proporcionou aumento significativo na formação óssea dos defeitos ósseos cranianos, principalmente na fase inicial do reparo, sugerindo ser uma estratégia promissora para o tratamento de defeitos craniomaxilofaciais.