Objetivo: avaliar a tividade antimicrobiana de cimentos experimentais a base de silicato de cálcio contendo sulfato de bário e óxido de zircônio prontos para uso e na forma pó-líquido, associados aos veículos propilenoglicol, polietilenoglicol e glicerina, nas proporções de 100% ou de 50% em água destilada. Material e Métodos: o cimento comercial Bio C Sealer ® foi utilizado como controle. Inicialmente, foi realizado o teste de tempo de presa seguindo as normas ANSI/ADA(2000). A seguir as cepas de E. faecalis e Lactobacillus casei foram reativadas em caldo BHI e MRS, respectivamente, para a formação de biofilme. Raízes palatinas de 49 molares superiores recém-extraídos foram coletadas, instrumentadas e contaminadas com ambas as cepas supracitadas. Em seguida, as raízes foram obturadas com os cimentos descritos e depois avaliadas em microscopia confocal de varredura a laser (MCVL). Também foi realizado o teste de contato direto dos cimentos frescos sobre o biofilme, utilizando placas de 24 poços, nos períodos de 1, 24 e 48 horas, a fim de quantificar as unidades formadoras de colônias (UFC/mL). Resultados: o cimento Bio-C Sealer, seguido do veículo propilenoglicol associado a água proporcionaram a presa mais rápida em relação aos demais grupos. Na contagem de UFC/mL (p>.05), o propilenoglicol seguido do cimento Bio-C Sealer foram responsáveis pela maior redução microbiana e, de forma geral, L. casei demonstrou maior suscetibilidade aos cimentos testados do que E. faecalis. Na análise em MCVL, os menores valores de viabilidade bacteriana foram observados no grupo que continha polietilenoglicol, glicerina, glicerina associada a água e comercial (p>.05). Conclusão: o veículo propilenoglicol favoreceu o efeito antimicrobiano nos cimentos experimentais em contato direto, seguido do cimento comercial Bio-C Sealer. Na descontaminação intratubular, os cimentos veiculados em polietilenoglicol, glicerina, glicerina associada a água e comercial obtiveram melhor desempenho.

Aim: to evaluate the antimicrobial activity of experimental cements based on calcium silicate with barium sulfate and zirconium oxide ready for use and of powder-liquid presentation, associated with the vehicle propylene glycol, polyethylene glycol or glycerin, in proportions of 100% or 50% in distilled water. Material and methods: the commercial sealer Bio C Sealer ® was used as control group. At first, the setting time test was performed following the ANSI/ADA (2000) standards. Following, E. faecalis and Lactobacillus casei strains were reactivated in BHI and MRS broth respectively for biofilm formation. The palatal root of 49 extracted maxillary molars were collected, instrumented, and contaminated with the both strains mentioned above. Subsequently the specimens were filled with the appropriate sealer and thereafter evaluated in confocal laser scanning microscope (CLSM). The direct contact test was also performed using 24-well plates, of fresh sealers over the biofilms, in periods of 1, 24 and 48 hours, in order to quantify the colony forming units (CFU/mL). Results: the commercial sealer, followed by propylene glycol in destilled water group had the faster setting time, compared with the others. In the CFU/mL count (p>.05), propylene glycol followed by Bio-C Sealer were responsible for the greatest microbial reduction and, in general, L. casei showed greater susceptibility to the tested cements than E. faecalis. In the MCVL analysis, the lowest bacterial viability values were observed in the group that contained polyethylene glycol, glycerin, glycerin in distilled water and commercial sealer (p>.05). Conclusion: the vehicle propylene glycol favored the antimicrobial effect in the experimental sealers in direct contact, followed by the commercial cement Bio-C Sealer. At the intratubular decontamination, the sealers with polyethylene glycol, glycerin, glycerin in distilled water and commercial sealer had the best performance.