This study investigated the association of recombinant sugarcane cystatin (CaneCPI-5) and vitamin E in acquired enamel pellicle (AEP) engineering for the prevention of dental erosion in vitro. For such, two factors were studied: moment of AEP formation (before or after treatments) and type of treatment. For this purpose, 180 specimens of human enamel were divided into 12 groups: G1 and G7- CaneCPI-5 + Vitamin E; G2 and G8- Vitamin E + CaneCPI-5; G3 and G9- Vitamin E; G4 and G10-CaneCPI-5; G5 and G11 - Elmex (SnCl2/NaF/AmF); G6 and G12- Deionized water. Specimens from groups G1 to G6 were initially subjected to treatment (200 l; 2 min; 37 °C) and subsequently incubated to human saliva (200 l; 1 h; at 37 °C) to form the AEP. For groups G7 to G12, the AEP was formed first (200 l; 1 h; at 37 °C), and then the surface treatment was performed (200 l; 2 min; 37 °C). Erosive challenge was performed 3 times for all groups by immersion in critical acid (1%; pH 3.6; 1.0 ml; 1 min; 25 °C). Percentage of superficial hardness loss and relative surface reflection intensity (%SRI) were measured and analyzed by two-way ANOVA followed by Tukeys Test and Pearsons correlation (p < 0.05). In comparison to the other groups, the negative controls exhibited significantly lower protection (with a higher percentage of hardness loss and lower reflectivity) for both variables. Groups G1, G7 and G8 presented the lowest percentage of surface hardness loss. Groups G3 and G9 did not differ from group G2 but were different from the other groups (p<0.05). The greatest %SRI was found for the G1, G2, G3, G7, G8 and G9 groups, which did not difer signifcantly. The groups G4 and G5, did not difer signifcantly from the groups G10 and G11. There was a signifcant correlation between both analyses. The association of CaneCPI-5 and Vitamin E demonstrated showed a superior preventive effect than a commercial mouthwash stannous containing solution (Elmex® Erosion Protection) against initial erosion and can be considered a promising alternative for the formulation of solutions that aim to prevent erosive tooth wear.

Este estudo investigou a associação da cistatina recombinante da cana-de-açúcar (CaneCPI-5) e da vitamina E na engenharia da película adquirida do esmalte (PEA) para a prevenção da erosão dentária in vitro. Para tal, foram estudados dois fatores: momento de formação da PEA (antes ou depois dos tratamentos) e tipo de tratamento. Para tanto, 180 espécimes de esmalte humano foram divididos em 12 grupos: G1 e G7- CaneCPI-5 + Vitamina E; G2 e G8- Vitamina E + CaneCPI-5; G3 e G9- Vitamina E; G4 e G10-CaneCPI-5; G5 e G11 - Elmex (SnCl2/NaF/AmF); G6 e G12- Água deionizada. Os espécimes dos grupos G1 a G6 foram primeiro tratados (200 l; 2 min; 37 °C) e depois incubados em saliva humana (200 l; 1 h; a 37 °C) para formar a PAE. Para os grupos G7 a G12, a PAE foi formada primeiro (200 l; 1 h; a 37 °C) e, em seguida, foi realizado o tratamento de superfície (200 l; 2 min; 37 °C). O desafio erosivo foi realizado 3 vezes para todos os grupos por imersão em ácido crítico (1%; pH 3,6; 1,0 ml; 1 min; 25 °C). A porcentagem de perda de dureza superficial e a intensidade relativa da reflexão da superfície (%SRI) foram medidas inicialmente e após o experimento e analisadas por ANOVA a dois critérios seguida pelo Teste de Tukey e Correlação de Pearson (p < 0,05). Para ambas as variáveis, os controles negativos levaram a uma proteção significativamente menor (maior percentual de perda de dureza e menor refletividade) em comparação com os outros grupos. Com relação a dureza, os grupos G1, G7 e G8 apresentaram os menores percentuais de perda de dureza superficial, os grupos G3 e G9 não diferiram do grupo G2, mas diferiram dos demais grupos (p<0,05). As maiores %SRI foram encontradas para os grupos G1, G2, G3, G7, G8 e G9, que não diferiram significativamente. Os grupos G4 e G5, não diferiram significativamente dos grupos G10 e G11. Houve uma correlação significativa entre ambas as análises. A associação de CaneCPI-5 e Vitamina E protegeu contra a erosão dentária inicial, com efeito preventivo superior a um enxaguatório bucal estanhoso comercial (Elmex® Erosion Protection), podendo ser considerada uma alternativa promissora para formulações de soluções que visem prevenir a erosão dentária.