Introduction: External apical root resorption is a well-known consequence of orthodontic treatment. The objective of this study was to compare the apical root resorption in patients with Class I and Class II malocclusion treated with 0.021x0.025 inch archwire in anterior retraction with those who were treated with 0.019x0.025 or 0.018x0.025 inch archwire in anterior retraction and additionally to compare this patients emphasizing the initial malocclusion. Methods: A sample of 110 patients treated with four premolar extractions was divided into four groups, combined two by two. At first comparison the sample was divided in two groups: Group 1 (G1) consisted of 46 patients who were treated with 0.021x0.025 inch archwire in anterior retraction after four premolar extraction. Group 2 (G2) consisted of 46 patients who were treated with 0.019x0.025 or 0.018x0.025 inch archwire in anterior retraction after four premolar extraction. At second comparison the sample was also divided into two groups: Group 1 (G1) consisted of 57 patients with Class I malocclusion treated with rectangular archwire in anterior retraction after four premolar extraction. Group 2 (G2) consisted of 53 patients with Class II malocclusion treated with rectangular archwire in anterior retraction after four premolar extraction. All groups were matched regarding initial age, treatment time, sex distribution. Pre- and posttreatment lateral cephalometric and periapical radiographs were evaluated. Mann Whitney and t tests were performed to compare the initial status, the treatment changes and the quantity of resorption of the groups. Results: There was a greater extrusion of maxillary incisors in group 1 and the apical root resorption was greater in group 1 both in maxillary and mandibular incisors at first comparison. there were no difference in root resorption degree after orthodontic treatment between the groups at second comparison. Conclusion: Greater stainless steel rectangular archwire thickness produces more root resorption than thinner rectangular archwires. Class I and Class II malocclusions treated with 4- premolar extractions present similar degrees of root resorption. Therefore, correction of the sagittal discrepancy is not associated with a greater degree of resorption.

Introdução: A reabsorção externa apical da raiz é uma consequência já conhecida do tratamento ortodôntico. É importante determinar quais são os fatores dominantes para que o clínico possa ajustar o tratamento para cada paciente, a fim de evitar uma grande reabsorção externa da raiz durante o tratamento ortodôntico Objetivo: avaliar a quantidade de reabsorção apical externa em pacientes Classe I e Classe II que foram submetidos à retração anterior com o fio 0.021 x 0.025 e com fio 0.019 x 0.025 ou 0.018. Material e Métodos: A amostra retrospectiva foi selecionada do arquivo da Disciplina de Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Bauru Universidade de São Paulo e dividida em em 4 grupos: Grupo 1, casos de Classe I tratados com extrações, com fio retangular 0,021x0.025; Grupo 2, casos de Classe I tratados com extrações com fio retangular 0.019x0.025; Grupo 3, casos de Classe II tratados com extrações, com fio retangular 0,021x0.025; Grupo 4, casos de Classe II tratados com extrações com fio retangular 0.019x0.025. Os grupos foram posteriormente reagrupados dois a dois e compatibilizados em idade, tempo de tratamento e distribuição de sexo para análises da reabsorção radicular com enfase na diferenças do calibre do fio utilizado na retração inicial dos grupos e com enfase na diferença da má oclusão incial dos grupos. Foram avaliadas telerradiografias em norma lateral e radiografias periapicais pré e pós-tratamento. Resultados: Na avaliação dos grupos com ênfase no calibre dos fios retangulares utilizados foi encontrada uma maior extrusão dos incisivos superiores no grupo de maior calibre (0,021x0.025) e houve maior reabsorção radicular neste grupo. Na análise dos grupos com ênfase no tipo de má oclusão, não houve diferença no grau de reabsorção radicular entre os grupos. Conclusão: Quanto maior a espessura do fio retangular, maior a reabsorção radicular. A discrepância sagital não está associada à reabsorção radicular em pacientes Classe I e Classe II tratados com extração de quatro prémolares.