Introduction: The aim of this study was to evaluate the qualitative occlusal changes in individuals with normal occlusion after a 47 years period follow-up. Material and Methods: An initial sample of 82 White-Brazilian subjects with normal occlusion and dental models performed at 13 years of age was recalled at 60 years of age. Twentyseven individuals were reevaluated at T2. The exclusion criteria were history of orthodontic treatment and complete or extensive tooth loss. The final sample comprised 20 dental models at 13.2 years of age (T1) and 60.9 years of age (T2). Objective Grading System (OGS) and the Six Keys to Normal Occlusion were evaluated in T1 and T2. Subjects also answered a questionnaire on esthetical and occlusion self-perception at T2. Inter-phase comparisons were performed using paired t tests and McNemar test (p<0.05). Descriptive statistics (frequencies) were used for reporting the questionnaire answers. Results: The OGS analysis showed an improvement in the marginal ridge leveling and buccolingual tooth inclination. There was a significant impairment of the anteroposterior occlusal relationship from T1 to T2 with some subjects demonstrating a slight Class III relationship at T2. The six keys to normal occlusal analysis showed a deterioration of the second molars buccolingual inclination, an increase of mandibular incisor crowding and an improvement of second molar mesiodistal angulation. All patients were satisfied with their smiles, with a median grade of satisfaction of 8. Sixty percent of patients had no complaints about their smiles and occlusion. Crowding was the main change noticed from adolescence to sixties and cause a disturbance in 35% of the sample. Conclusion: The aging process impairs some occlusal features of individuals with normal occlusion. However, most of individuals with normal occlusion were satisfied with their esthetics and occlusal comfort at the sixth decade of life.

Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações oclusais qualitativas em indivíduos com oclusão normal, após um período de 47 anos. Material e Métodos: Uma amostra inicial de 82 brasileiros leucodermas com oclusão normal e modelos dentários realizados aos 13 anos foi recrutada novamente aos 60 anos de idade. 27 indivíduos foram reavaliados em T2. Os critérios de exclusão eram histórico de tratamento ortodôntico e perdas dentárias (extensas ou total). A amostra final foi composta de 20 modelos dentários aos 13,3 anos de idade (T1) e aos 60,9 anos de idade (T2). O Objective Gradind System (OGS) e As seis chaves da oclusão normal de Andrews foram avaliados em T1 e T2. Os indivíduos da amostra responderam a um questionário sobre a própria percepção em relação a estética e oclusão no T2. A comparação interfases foi realizada pelo teste t pareado e pelo teste de McNemar (p<0.05). Estatística descritiva (frequências) foi usada para reportar as respostas dos questionários. Resultados: A análise OGS mostrou uma melhora no nivelamento das cristas marginais e na inclinação vestíbulo-lingual dentária. Houve uma piora significante na relação oclusal anteroposterior de T1 para T2, com alguns indivíduos demonstrando uma suave relação de Classe III no T2. A análise seis chaves da oclusão normal mostrou uma deterioração na inclinação vestíbulo-lingual dos segundos molares, um aumento no apinhamento dos incisivos inferiores e uma melhora na angulação dos segundos molares superiores. Todos os pacientes estavam satisfeitos com os seus sorrisos, sendo 8 a nota mediana de satisfação. Sessenta por cento dos indivíduos não tinham queixas em relação aos sorrisos e oclusão. O apinhamento foi a principal alteração notada da adolescência até os 60 anos e causou incômodo em 35% da amostra. Conclusão: O processo de maturação prejudica algumas características oclusais em indivíduos com oclusão normal. No entanto, a maioria dos indivíduos com oclusão normal estavam satisfeitos com a estética e conforto na sexta década de vida.