Introduction: The aim of this study was to compare the buccal and palatal bone changes of maxillary teeth produced by the Hybrid (HH) and Conventional Hyrax (CH) expanders in growing patients. Methods: A sample of 32 patients with posterior crossbites in the early permanent dentition was recruited and randomly allocated into two groups. Group HH was composed of 18 individuals with a mean age of 10.7 years (6 female, 12 male) treated with a Hybrid expander with two anterior parasagittal miniscrews. Group CH was composed of 14 individuals with a mean age of 11.4 years (6 female, 8 male) treated with conventional Hyrax expanders. Cone-beam computed tomography (CBCT) exams were obtained before expansion and after expansion. Buccal and palatal bone plate thickness and height of maxillary posterior teeth were measured. Intergroup comparisons were performed using t or Mann Whitney tests (P<0.05). Results: The CH group caused greater decreases of the buccal bone plate height (mean change of 1.27 mm) at the maxillary first premolars compared to HH group (mean change of 0.11 mm, p=0.001). No intergroup difference was found for changes in the buccal and palatal bone thickness. Conclusion: Hybrid expanders showed a tendency to cause less negative impact on the buccal bone height of first premolars compared to conventional Hyrax expanders. In patients with delicate periodontal biotype, Hybrid expander is an alternative to prevent buccal bone dehiscence.

Introdução: O objetivo deste estudo foi comparar as alterações ósseas alveolares vestibulares e palatinas dos dentes superiores posteriores produzidas pelos expansores Híbrido (HH) e Hyrax convencional (CH), em pacientes em crescimento. Métodos: Uma amostra de 32 pacientes com mordida cruzada posterior na dentição permanente jovem foi recrutada e alocada aleatoriamente em dois grupos. O grupo HH foi composto por 18 indivíduos com idade média de 10,7 anos (6 mulheres, 12 homens) tratados com um expansor híbrido, com dois mini-implantes parassagitais anteriores. O grupo CH foi composto por 14 indivíduos com idade média de 11,4 anos (6 mulheres, 8 homens), tratados com expansores Hyrax convencionais. Exames de tomografia computadorizada de feixe cônico (CBCT) foram obtidos antes e após a expansão. A espessura e altura vestibular e palatina da tábua óssea dos dentes superiores posteriores foram medidas. As comparações intergrupos foram realizadas usando teste t ou Mann Whitney (P<0,05). Resultados: O grupo CH apresentou maiores reduções na altura da tábua óssea vestibular (alteração média de 1,27 mm) dos primeiros pré-molares superiores em comparação com o grupo HH (alteração média de 0,11 mm, p=0,001). Nenhuma diferença intergrupos foi encontrada para alterações na espessura óssea vestibular e palatina. Conclusão: Os expansores híbridos mostraram uma tendência em causar menor impacto negativo na altura da tábua óssea vestibular dos primeiros pré-molares em comparação com os expansores Hyrax convencionais. Em pacientes com biotipo periodontal delicado, o expansor híbrido é uma alternativa para prevenir áreas de deiscência óssea vestibular.