Introduction: The aim of the present study was to compare the dentoskeletal and periodontal changes after MARPE in patients aged 18-29 year versus patients aged 30-45 years, and to evaluate the midpalatal suture (MPS) bone repair after MARPE in adults. Methods: Patients older than 18 years with maxillary transverse deficiency were recruited. Patients were treated with miniscrew assisted rapid palatal expansion using a prefabricated expander with four paramedian miniscrews. The sample comprised 28 subjects with transverse maxillary discrepancy successfully treated with MARPE. Young-Adult Group (YA) was composed by 14 subjects (mean age of 22.8 years, 3 male, 11 female). Middle-Adult Group (MA) was composed by 14 subjects (mean age 36.8 years, 6 male, 8 female). Cone-beam computed tomography (CBCT) was used to evaluated transversal effects and MPS repair. Posterior skeletal effects were measured at the level of the palatine root of the maxillary first right molar, and anterior skeletal effects were measured at the level of the maxillary first rigth premolar, approximately 15mm anteriorly. Dental effects of first molars and first premolars were measured. Periodontal effects were evaluated measuring alveolar bone thickness of maxillary first molars and first premolars between the apical and medial third of the teeth. Changes were obtained by the difference of measurements achieved. Objective and subjective assessments of MPS repair were performed. Objective assessments were performed measuring MPS bone density at anterior, median and posterior region of the hard palate. Midpalatal suture bone repair was scored 0 to 3 considering, respectively, the complete absence of bone repair in the MPS, the repair of less than 50% of the MPS, the repair of more than 50% of the MPS and the complete repair of the MPS. Results: Intergroup comparison for the skeletal, dental and periodontal changes showed no significant differences between both study groups. For the MPS repair, the objective evaluation showed a significant higher bone density at the pre-expansion stage in all palatal regions. Scores 1, 2 and 3 were found in 19.05%, 38.09% and 42.86% of the sample, respectively. The most common region demonstrating absence of bone repair was the middle third. The anterior third of the midpalatal suture was repaired in all patients. Conclusions: After MARPE, middle adults showed similar dentoskeletal and periodontal changes compared to young adults. Most adult patients demonstrated incomplete repair of the midpalatal suture after MARPE. However, adequate bone repair covering more than half of the hard palate extension was observed in 80.95% of the patients. Funding: This study was financed in part by the Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Brasil (CAPES) Finance Code 001.

Introdução: O objetivo do presente estudo foi comparar as alterações dentoesqueléticas e periodontais após MARPE em pacientes com idade entre 18-29 anos versus pacientes com idade entre 30-45 anos, e avaliar o reparo ósseo da sutura palatina média (SPM) após MARPE em adultos. Métodos: Foram recrutados pacientes maiores de 18 anos com deficiência transversal da maxila. Os pacientes foram tratados com expansão rápida da maxila assistida por mini-implantes usando um expansor pré-fabricado com quatro mini-implantes colocados paralelos à SPM. A amostra foi composta por 28 indivíduos com discrepância transversal da maxila tratados com MARPE. O Grupo Adulto Jovem (AJ) foi composto por 14 sujeitos (idade média de 22,8 anos, 3 do sexo masculino, 11 do sexo feminino). O Grupo de Adultos Médios (AM) foi composto por 14 sujeitos (idade média de 36,8 anos, 6 homens, 8 mulheres). A tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) foi usada para avaliar os efeitos transversais e o reparo da MPS. Os efeitos esqueléticos posteriores foram medidos ao nível da raiz palatina do primeiro molar superior direito, e os efeitos esqueléticos anteriores foram medidos ao nível do primeiro pré-molar superior direito. Os efeitos dentários dos primeiros molares e primeiros pré-molares também foram medidos. Os efeitos periodontais foram avaliados medindo-se a espessura do osso alveolar dos primeiros molares e primeiros pré-molares superiores entre o terço apical e medial dos dentes. As alterações foram obtidas pela diferença das medidas alcançadas. Avaliações objetivas e subjetivas do reparo da SPM foram realizadas. A avaliação objetiva foi realizada medindo a densidade óssea da SPM na região anterior, media e posterior do palato duro. O reparo ósseo da sutura palatina mediana foi pontuado de 0 a 3 considerando, respectivamente, a ausência completa de reparo ósseo da SPM, o reparo de menos de 50% da SPM, o reparo de mais de 50% da SPM e o reparo completo da SMP. Resultados: A comparação intergrupos para as alterações esqueléticas, dentárias e periodontais não mostrou diferenças significativas entre os dois grupos de estudo. Para o reparo de MPS, a avaliação objetiva mostrou uma densidade óssea significativamente maior na fase de pré- expansão em todas as regiões palatinas. Os escores 1, 2 e 3 foram encontrados em 19,05%, 38,09% e 42,86% da amostra, respectivamente. A região mais comum demonstrando ausência de reparo ósseo foi o terço médio. O terço anterior da sutura palatina média foi reparado em todos os pacientes. Conclusões: Após MARPE, adultos médios apresentaram alterações dentoesqueléticas e periodontais semelhantes aos adultos jovens. A maioria dos pacientes adultos demonstrou reparo incompleto da sutura palatina média após MARPE. Entretanto, reparo ósseo adequado cobrindo mais da metade da extensão do palato duro foi observado em 80,95% dos pacientes. Financiamento: Este estudo foi financiado em parte pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Brasil (CAPES) Código de financiamento 001.