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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.25.2019.tde-15052019-191152
Documento
Autor
Nome completo
Gabriela Zuin Ferreira
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Bauru, 2018
Orientador
Banca examinadora
Krook, Maria Ines Pegoraro (Presidente)
Alonso, Nivaldo
Alves, Trixy Cristina Niemeyer Vilela
Maximino, Luciana Paula
Título em português
Programa de fonoterapia intensiva em pacientes com fissura labiopalatina
Palavras-chave em português
Fala
Fissura palatina
Fonoterapia
Insuficiência velofaríngea
Resumo em português
Objetivos: a) descrever um programa de fonoterapia intensiva (PFI) para tratamento das alterações de fala decorrentes da fissura labiopalatina; b) comparar os resultados de fala dos pacientes com fissura labiopalatina, antes (pré-PFI) e imediatamente após (pós-PFI imediato) o tratamento pelo PFI descrito no objetivo um; c) verificar se os resultados obtidos logo após o término do PFI (pós-PFI imediato) mantiveram-se após o período mínimo de seis meses (pós-PFI tardio). Métodos: a casuística foi composta por 20 pacientes com fissura labiopalatina (8 homens e 12 mulheres), com idade média de 28 anos, que apresentavam insuficiência velofaríngea e hipodinamismo das paredes faríngeas após a palatoplastia primária. Todos apresentavam inteligibilidade de fala prejudicada pela hipernasalidade e/ou articulações compensatórias (ACs). Devido à presença da velofaringe hipodinâmica, a cirurgia secundária foi contraindicada, sendo indicado, portanto, o uso de obturador faríngeo combinado a um PFI. O PFI teve 45 sessões de terapia (3 sessões ao dia), durante 3 semanas, apresentando a seguinte sequência de etapas: 1) percepção e controle da pressão/fluxo intraoral; 2) quantificação da pressão intraoral; 3) redução da pressão de ar nasal e aumento da pressão intraoral; 4) aproximação do som-alvo; 5) treino articulatório com pressão intraoral para produção do som-alvo; 6) automonitoramento dos sons-alvo sem pistas facilitadoras e 7) automatização dos sons-alvo em fala dirigida e espontânea. Os pacientes foram submetidos às seguintes avaliações antes de serem submetidos ao PFI (pré-PFI), imediatamente após o PFI (pós-PFI imediato) e após seis meses do término do PFI (pós-PFI tardio): a) avaliação perceptivo-auditiva da ocorrência de hipernasalidade e ACs foi realizada por 3 fonoaudiólogas experientes, a partir das gravações de 12 frases com recorrência de consoantes de alta pressão (protocolo BrasilCleft), da contagem de 1-20 e de fala espontânea; b) nasometria durante a leitura de um texto curto, constituído apenas por sons orais (Texto Oral) e de um bloco de 15 frases com recorrência de consoantes de alta e baixa pressão (protocolo BrasilCleft); c) espectro médio de longo termo (EMLT), durante a leitura do mesmo bloco de 15 frases usado para a nasometria. Resultados: os resultados de todas as avaliações (perceptivo-auditiva, nasométrica e EMLT) demonstraram melhora na fala da maior parte dos participantes no pós-PFI imediato e que esta melhora foi mantida após um mínimo de seis meses do término do PFI. Conclusão: o tratamento das alterações de fala de pacientes com fissura labiopalatina, por meio de um PFI estruturado, combinado com o uso de obturador faríngeo, demonstra ser um método rápido e eficaz para a correção da fala de pacientes com fissura labiopalatina/disfunção velofaríngea, podendo os seus resultados se manter estáveis após longo período de término do PFI.
Título em inglês
Intensive speech therapy program in patients with cleft lip and palate
Palavras-chave em inglês
Cleft palate
Speech
Speech therapy
Velopharyngeal insufficiency
Resumo em inglês
Objectives: a) describe an intensive speech therapy program (ISTP) for the treatment of cleft lip and palate speech; b) compare the speech outcome of patients with cleft lip and palate before (pre-ISTP) and immediately after the ISTP (immediate post-ISTP); c) verify if the outcome obtained after the ISTP (imediate post-ISTP) remained the same after a minimum of a six- month period (follow up-ISTP). Methods: 20 operated cleft lip and palate subjects (8 males and 12 females) with presenting with velopharyngeal insufficiency and hypodynamic velopharynx were selected to this study. All of them had hypernasality and/or compensatory articulations (CAs). Due to hypodynamic velopharynx a pharyngeal bulb (in steady of secondary surgery) combined with an ISTP was indicated. The ISTP had 45 sessions of therapy (3 sessions a day) during three weeks. This program had a sequence of seven steps: 1) perception and control of intraoral pressure/flow; 2) quantification of intraoral pressure; 3) reduction of nasal air pressure and increase of intra-oral air pressure; 4) target sound approach; 5) articulation training with intraoral air pressure to produce the target sound; 6) self-monitoring of target sound without facilitating cues; and 7) automatization of target sounds in directed and spontaneous speech. All patients had their speech evaluated before the ISTP (pre-ISTP), immediately after the ISTP (immediate post-ISTP), and after a minimum period of six months after the end of the ISTP (follow up-ISTP), as the following: a) perceptual-auditory evaluation of the occurrence of hypernasality and CAs was performed by three experienced speech pathologists, upon the recordings of 12 sentences with recurrent high-pressure consonants, 3 sentences with recurrent low-pressure consonants (BrasilCleft protocol), counting of 1-20, and spontaneous speech; b) nasometry during the reading of a short text, consisting only of oral sounds (Oral Text), and 15 sentences with recurrent high and low pressure consonants (BrasilCleft protocol); c) long-term averaged spectra (LTAS), while reading the same 15 sentences used for nasometry. Results: the results of all evaluations (perceptual, nasometric, and LTAS) showed that most subjects improved their speech in the immediate post-ISTP, being able to maintain this improvement after a minimum of a six-month period after the end of the ISTP. Conclusions: a structured ISTP, combined with the use of a pharyngeal bulb, is a fast and efficient method for correcting speech disorders of patients with cleft lip and palate/ velopharyngeal dysfunction. Its results may remain stable after a long period of follow up.
 
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Data de Publicação
2019-05-22
 
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