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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.23.2010.tde-22122010-115220
Documento
Autor
Nome completo
Vivian Diane Pellegrini
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2010
Orientador
Banca examinadora
Sugaya, Norberto Nobuo (Presidente)
Kato, Ilka Tiemy
Lemos Júnior, Celso Augusto
 
Título em português
Terapia laser em baixa intensidade em pacientes portadores da Síndrome de Ardência Bucal: estudo randomizado e controlado
Palavras-chave em português
Glossodinia
Laser em baixa intensidade
Laserterapia
Síndrome de Ardência Bucal
Resumo em português
A Síndrome de Ardência Bucal (SAB) é uma condição de etiologia ainda desconhecida, caracterizada por ardência em mucosa oral na ausência de qualquer sinal clínico, cujo tratamento ainda é insatisfatório. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia terapêutica do laser em baixa intensidade para pacientes SAB, por meio de estudo controlado e randomizado. Vinte e três pacientes acometidos pela SAB atenderam aos critérios de inclusão, cumpriram o protocolo estabelecido e tiveram seus dados tabulados e analisados. Fizeram parte da avaliação inicial dos pacientes, exame clínico estomatológico completo, sialometria, exames hematológicos e avaliação psicológica voltada à identificação da qualidade de vida e de sinais de depressão. Constituíram-se dois grupos experimentais, que receberam quatro irradiações, duas por semana, de laser em baixa intensidade - grupo Laser, ou de falsa irradiação - grupo Placebo. O aparelho usado foi um laser em baixa intensidade (Quantum, EccoFibras, Campinas-Brasil) de AsGaAl, emitindo 790 nm e com 120 mW de potência. As irradiações foram realizadas na forma de varredura, nas áreas de mucosa acometidas pelo sintoma de ardência, fornecendo uma dose de 6 J/cm2. Os pacientes foram alocados entre os grupos segundo programa de randomização por computador, sendo mantidos cegos quanto ao tipo de irradiação recebida (laser ou placebo). Os resultados foram coletados por pesquisadora auxiliar, que não teve conhecimento do tipo de irradiação efetuada, por meio de escala visual analógica (VAS) e escala de percepção global (EPG). A pesquisadora principal não teve acesso aos resultados, antes do término do estudo. Os pacientes foram avaliados ao início do estudo, em cada um dos quatro tempos de irradiação e aos 7, 14, 30, 60 e 90 dias após a última irradiação. Os pacientes foram categorizados, de acordo com seu percentual de sintoma, ao final do último controle: sem ardência (S.A)- 0% de sintomatologia, ótimo (O)- 1% a 25%, bom (B)- 26%-50%, regular (R)- 51%-75%, inalterado (I)- 76-100% e piora (P)- valores superiores a 100%. A análise estatística apontou uma melhor resposta no grupo Laser (p=0,03; Teste Exato de Fisher). Concluiu-se que a terapia com laser em baixa intensidade, segundo o protocolo utilizado neste estudo, produz benefício aos pacientes portadores da síndrome de ardência bucal, sem apresentar qualquer efeito colateral indesejável, sugerindo o aprofundamento da pesquisa nesse campo.
 
Título em inglês
Low Level Light Therapy in Burning Mouth Syndrome patients: randomized and controlled trial
Palavras-chave em inglês
Burning Mouth Syndrome
Glossodynia
Lasertherapy
Low Level Laser Therapy
Resumo em inglês
Burning Mouth Syndrome (BMS) is a condition of unknown etiology, characterized by a burning sensation in the oral mucosa in the absence of any clinical sign, which treatment is still unsatisfactory. The aim of this study was to evaluate the effectiveness of low intensity laser therapy for SAB patients, through a randomized controlled clinical trial. Twenty-three patients affected by SAB met the inclusion criteria, complied with the established protocol and had their data analyzed. Patients initial evaluation comprised a complete clinical examination, unstimulated salivary flow, hematological examination and psychological assessment focused on identifying the quality of life and signs of depression. Two experimental patients groups were constituted: a Laser group and a Placebo group, which received four irradiations, two per week, of low intensity laser or false irradiation, respectively. The laser device utilized was a low intensity laser (Quantum, EccoFibras, Campinas, Brazil) GaAlAs, emitting 790 nm with120 mW of power. The irradiations were performed scanning the areas of mucosa affected by the burning sensation, delivering a dose of 6 J/cm2. Patients were allocated among the groups with the aid of a randomization computer program. Patients were kept blind to the type of radiation received (laser or placebo). The results were obtained by a researcher assistant, who was unaware of the type of irradiation effected, by means of a visual analogue scale (VAS) and a global perception scale (EPG). The principal investigator had access to the results only at the end of the study. Patients were evaluated at baseline in each of the four times of irradiation and at 7, 14, 30, 60 and 90 days after the last irradiation. Patients were categorized according to their percentage of symptom at the end of last control: no burning (SA) - 0% of symptoms, optimal (O) - 1% to 25%, good (B) - 26% -50 %, regular (R) - 51% -75%, unchanged (I) - 76-100%, and worsening (P) - values exceeding 100%. Statistical analysis showed a better response in the laser group (p = 0.03, Fisher's exact test). It was concluded that low intensity laser therapy, according to the protocol applied in this study, produces benefit to patients with burning mouth syndrome, without any undesirable side effect, suggesting further research in this field.
 
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Data de Publicação
2011-04-08
 
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