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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.22.2021.tde-15122021-105054
Documento
Autor
Nome completo
Melyne Serralha Rocha
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2021
Orientador
Banca examinadora
Gabriel, Carmen Silvia (Presidente)
Henriques, Sílvia Helena
Mascarenhas, Silvia Helena Zem
Moura, André Almeida de
Título em português
Avaliação da incidência e evitabilidade de eventos adversos no pronto atendimento
Palavras-chave em português
Estudos retrospectivos
Eventos adversos
Segurança do paciente
Serviços médicos de emergência
Resumo em português
A temática da segurança do paciente vem sendo cada vez mais discutida nos sistemas de saúde, com intuito de aperfeiçoar a qualidade da assistência prestada contribuindo para diminuir a possibilidade de ocorrência de danos ou incidentes evitáveis. O pronto atendimento é considerado ambiente de constante lotação e alta pressão que podem comprometer a segurança do paciente e prejudicar a confiança de todo o sistema de atendimento. O estudo teve como objetivo avaliar a incidência e a evitabilidade de eventos adversos em pacientes adultos internados em uma unidade pública de pronto atendimento situada no município de Uberlândia, durante o ano de 2018. Trata-se de um estudo de coorte, com revisão retrospectiva de 296 prontuários por meio do uso de formulários de rastreamento (fase 1) e avaliação (fase 2), preenchidos por profissionais não médicos e médico, respectivamente. Na primeira fase foram avaliados os dados demográficos, condição clínica e os potenciais eventos adversos. Além disso, houve a verificação da qualidade das informações registradas nos prontuários. Na segunda fase, identificou-se e caracterizou-se os eventos adversos previamente rastreados. A incidência de eventos adversos encontrada foi de 4,4% (n=13) com evitabilidade de 100%, sendo 75% caracterizados como leve e 25% moderado quanto ao grau de gravidade. Referente à caracterização dos indivíduos do estudo, apontou-se que a maioria é do sexo masculino (54,4%), de raça branca (37,2%), que não informaram o nível de escolaridade (67,6%) e acima de 60 anos (52,7%). Essas características foram mantidas para os indivíduos que apresentaram eventos adversos. As maiores porcentagens em relação ao tipo de diagnóstico encontrado no indivíduo com evento adverso foram: doenças relacionadas a traumas (23,1%); doenças infecciosas e intestinais (15,4%); doenças hepáticas/pâncreas/vias biliares (15,4%) e doenças do sistema nervoso (15,4%). Quanto aos fatores intrínsecos e extrínsecos, encontrou-se uma média de fatores intrínsecos de 1,17 por paciente, com desvio padrão igual a 1,2, enquanto que o valor médio dos extrínsecos é de 1,5, com desvio padrão igual a 1. Para ambos, o mínimo é de nenhum fator, máximo de 5 e mediana de 1. Dentre aqueles que tiveram eventos adversos, 69,2% apresentaram fatores de risco intrínsecos, enquanto que 100% manifestaram os extrínsecos, bem como, o fator de risco intrínseco que teve mais ocorrências foi o de hipertensão arterial (34,8%), enquanto que o fator de risco extrínseco com maior número de aparições foi o cateter venoso periférico (54,5%). Em relação aos critérios de rastreamento, necessários para identificação do Potencial Evento Adverso, verificou-se no estudo que em 50% não foi localizada nenhuma evidência de Potencial Evento Adverso, ou seja, não houve nenhum critério de rastreamento. Acerca da classificação dos casos com eventos adversos conforme a natureza do problema principal, esses estão relacionados: ao cuidado em geral (81,2%), ao medicamento (6,2%), ao procedimento (6,2%) e ao diagnóstico (6,2%). Em relação a análise dos prontuários, dentre as 14 questões avaliadas, essas apresentaram percentual de documentação adequada entre 97,9% e 100%. Avaliar a incidência de eventos adversos e suas características permite compreender o panorama dos principais problemas em relação a segurança do paciente em uma unidade de pronto atendimento, que por sua vez, permite traçar estratégias de intervenção para o desenvolvimento de novas ações de controle e resposta. Esse é o primeiro passo na busca para incorporar uma cultura de qualidade e segurança do paciente.
Título em inglês
Assessment of the incidence and avoidability of adverse events in the emergency care unity
Palavras-chave em inglês
Adverse events
Emergency medical services
Patient safety
Retrospective studies
Resumo em inglês
The issue of patient safety has been increasingly discussed in health systems, with the aim of improving the quality of care provided, contributing to reduce the possibility of damage or preventable incidents. The subject of patient safety has been increasingly discussed in health systems, in order to improve the quality of care provided, contributing to reduce the possibility of damage or avoidable incidents. Emergency care unit is considered an environment of constant crowding and high pressure that can compromise patient safety and undermine the confidence of the whole care system. This study aimed to assess the incidence and avoidability of adverse events in adult patients admitted to a public emergency care unit located in Uberlândia city (Minas Gerais State, Brazil), in 2018. This is a cohort study, with a retrospective review of 296 medical records through the use of tracking forms (phase 1) and evaluation (phase 2) fulfilled by non-medical professionals and doctors, respectively. In the first phase, demographic data, clinical condition and potential adverse events were evaluated. In addition, there was a verification of the quality of the informations recorded in the medical records. In the second phase, the previously tracked adverse events were identified and characterized. The incidence of adverse events found was 4.4% (n = 13) with 100% avoidability, 75% being characterized as mild and 25% moderate as to the degree of severity. As for the characterization of the individuals in the study, it was pointed out that the majority are male (54.4%), white (37.2%), who did not report their level of education (67.6%) and above 60 years old (52.7%). These characteristics were maintained for individuals who experienced adverse events. The highest percentages in relation to the type of diagnosis found in the individual with an adverse event were: diseases related to trauma (23.1%); infectious and intestinal diseases (15.4%); liver/pancreas/biliary disease (15.4%) and diseases of the nervous system (15.4%). As for intrinsic and extrinsic factors, an average of intrinsic factors of 1.17 per patient was found, with a standard deviation of 1.2, while the average value of extrinsic was 1.5, with a standard deviation of 1. For both, the minimum is no factor, maximum is 5 and median is 1. Among those who had adverse events, 69.2% had intrinsic risk factors, while 100% had extrinsic ones, as well as the intrinsic risk factor that had the most occurrences was arterial hypertension (34.8%), while that the extrinsic risk factor with the highest number of appearances was the peripheral venous catheter (54.5%). In relation to the tracking criteria, necessary to identify the potential adverse event, it was found in the study that in 50% no evidence of potential adverse event was found, that is, there was no tracking criterion. Regarding the classification of cases with adverse events according to the nature of the main problem, these are related to: care in general (81.2%), medication (6.2%), procedure (6.2%) and diagnosis (6.2%). In relation to the analysis of the medical records, among the 14 questions evaluated, these presented a percentage of adequate documentation between 97.9% and 100%. Assessing the incidence of adverse events and its characteristics allows us to understand the panorama of the main problems in relation to patient safety in an emergency care unit, which, in turn, allows to outline intervention strategies for the development of new control and response actions. This is the first step in the quest to incorporate a culture of quality and patient safety.
 
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Data de Publicação
2022-01-06
 
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