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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.22.2021.tde-15122021-081931
Documento
Autor
Nome completo
Giovana Pelosi Martins
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2021
Orientador
Banca examinadora
Castro, Fabiana Faleiros Santana (Presidente)
Avila, Marla Andréia Garcia de
Riberto, Marcelo
Tholl, Adriana Dutra
Título em português
Estudo e prevalência de bexiga neurogênica em pessoas com lesão medular traumática e não traumática no Brasil
Palavras-chave em português
Bexiga neurogênica
Enfermagem de reabilitação
Epidemiologia
Lesão medular não traumática
Reabilitação
Resumo em português
A bexiga neurogênica, frequentemente associada à lesão medular de causa traumática e não traumática, é uma disfunção vesical decorrente de alterações no sistema nervoso. Este estudo investigou e analisou a bexiga neurogênica, sua prevalência e manejo em pessoas com diagnóstico de lesão medular traumática (LMT) e não traumática (LMNT) em uma rede de hospitais de reabilitação. Tratou-se de um estudo quantitativo, transversal, exploratório, descritivo e analítico. Para responder à questão central do estudo, foi selecionada uma amostra com 954 participantes, probabilística, aleatória estratificada, das seis unidades da rede participantes do estudo, com dados coletados diretamente dos prontuários eletrônicos. A prevalência de bexiga neurogênica foi de 94,65% (n=903), 67% tinham diagnóstico de lesão medular traumática e 33% de lesão medular não traumática, 69,32% eram homens e 30,68%, mulheres, com média de idade de 46,12 anos (DP=13,26). O cateterismo vesical intermitente foi a principal forma de esvaziamento (66,11%), e a maioria realizava o autocateterismo intermitente (74,04%). A micção voluntária foi associada ao tipo de lesão, sendo mais prevalente entre os participantes com LMNT (p≤0,001, Teste Qui-quadrado). Para investigação urológica, 93,36% realizaram exames de ultrassonografia renal e vias urinárias e 87,82%, estudo urodinâmico. A irregularidade da parede vesical (p≤0,029, teste Qui-quadrado de Pearson), o espessamento vesical (p ≤ 0,001, teste Qui-quadrado de Pearson) e a hiperatividade detrusora (p≤0,009, teste Qui-quadrado de Pearson) também apresentaram diferença estatística de acordo com o tipo de lesão, mais prevalentes nos participantes com LMT. Assim como a dilatação pielocalicinal, mais prevalente nos participantes com LMNT (p≤0,025, teste Qui-quadrado de Pearson). Os participantes com LMT apresentaram maior pressão detrusora média, 38,73cmH2O vs. 30,17cmH2O do que os com LMNT (p ≤ 0,001, teste de Mann- Whitney). Sabe-se que a bexiga neurogênica de pessoas com lesão medular traumática tende a apresentar maior número de complicações e maior risco para o trato urinário superior, principalmente quando há relação com a presença de pressão elevada, baixa complacência e capacidade vesical reduzida. Este estudo evidenciou diferenças importantes entre o perfil de pessoas com lesão medular traumática e não traumática, mostrando a necessidade do manejo personalizado de acordo com a causa da lesão medular.
Título em inglês
Study and prevalence of neurogenic bladder in users with traumatic and non-traumatic spinal cord injury in Brazil
Palavras-chave em inglês
Epidemiology
Neurogenic bladder
Non-traumatic spinal cord injury
Rehabilitation
Rehabilitation nursing
Traumatic spinal cord injury
Resumo em inglês
Neurogenic bladder is a dysfunction that results from changes in the nervous system, and is frequently associated with traumatic and non-traumatic spinal cord injuries. This study investigated and analyzed the neurogenic bladder, its prevalence and management in people diagnosed with traumatic spinal cord injury (TSCI) and non-traumatic spinal cord injury (NTSCI) in a network of rehabilitation hospitals. This is a quantitative, transversal, exploratory, descriptive and analytical study. A probabilistic, stratified random sample, composed of 954 participants, was used to answer the research question. Participants were selected from six of the hospital-network units and data were directly retrieved from electronic medical records. The prevalence of neurogenic bladder was 94.65% (n = 903), where 67% had a diagnosis of traumatic spinal cord injury and 33% non-traumatic spinal cord injury, 69.32% were male and 30.68% female, with a mean age of 46.12 years (SD = 13.26). The main draining method was intermittent bladder catheterization (66.11%), in most cases performed as intermittent self-catheterization (74.04%). Voluntary urination was associated with the type of injury, being more prevalent among participants with non-traumatic spinal cord injury (NTSCI) (p≤0.001, Chi- Square Test). For urological investigation, 93.36% of the participants were submitted to a renal and urinary-tract ultrasound scan and 87.82% to urodynamics. Bladder wall irregularity (p≤0.029, Pearson's chi-square test) and thickening (p ≤ 0.001, Pearson's chi-square test), and detrusor hyperactivity (p≤0.009, Pearson's chi-square test) also presented a statistical difference according to the type of injury, with a higher prevalence in participants with traumatic spinal cord injury (TSCI). That was also the case of pyelocaliceal dilation, which was more prevalent in participants with NTSCI (p≤0.025, Pearson's Chi-square test). Participants with TSCI showed a mean detrusor pressure of 38.73 cmH2O, higher than the value of 30.17 cmH2O recorded for those with NTSCI (p ≤ 0.001, Mann-Whitney test). It is known that a neurogenic bladder in people with traumatic spinal cord injury tends to have a greater number of complications and greater risk for the upper urinary tract, especially when there is a relationship with the presence of high pressure, low compliance and reduced bladder capacity. This study unveiled important differences in the profiles of people with traumatic and non-traumatic spinal cord injury, highlighting the need for treatment to be tailored according to the cause of the spinal cord injury.
 
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GIOVANAMARTINS.pdf (1.58 Mbytes)
Data de Publicação
2022-01-06
 
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