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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.22.2023.tde-08032024-124428
Documento
Autor
Nome completo
Ingred Lopes da Costa
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2023
Orientador
Banca examinadora
Sousa, Fernanda Raphael Escobar Gimenes de (Presidente)
Menegueti, Mayra Gonçalves
Pereira, Leonardo Régis Leira
Silva, Ana Elisa Bauer de Camargo
Título em português
Fatores de risco para óbito e tempo de internação em pacientes com COVID-19 em uso de cloroquina e hidroxicloroquina: estudo de coorte retrospectivo
Palavras-chave em português
Análise de sobrevida
Cloroquina
COVID-19
Hidroxicloroquina
Resumo em português
Objetivos: Comparar os desfechos clínicos e a sobrevida de pacientes adultos com COVID-19 expostos e não expostos a tratamento medicamentoso com cloroquina e hidroxicloroquina. Método: Trata-se de um estudo de coorte retrospectiva com dados coletados em um hospital de Vitória. Foram incluídos todos os pacientes de enfermarias e Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com idade igual ou superior a 18 anos, com diagnóstico confirmado de COVID-19, ou seja, com PCR positivo para a infecção, atendidos no hospital entre 26 de fevereiro a 31 de dezembro de 2020, e com registro de alta hospitalar por motivo de óbito ou não óbito. Aplicou-se a estatística descritiva (frequência absoluta e relativa) e teste do Qui-quadrado e Exato de Fisher para verificar associação entre as variáveis dependentes e independentes, considerando o índice de confiança (IC) de 95%. As variáveis contínuas foram analisadas por meio de medidas de tendência central (mínimo, máximo, média, mediana e desvio padrão). Para avaliar a existência de diferença nas médias com relação ao desfecho do tratamento medicamentoso para as variáveis contínuas, utilizou-se o teste não paramétrico de Mann-Whitney. Aplicou-se o método de Kaplan Meier para comparar o tempo de tratamento e demais variáveis independentes de interesse. Por fim, para analisar o tempo de internação até a ocorrência de óbito, utilizou-se o modelo de regressão de Cox com os respectivos riscos bruto e ajustado. As análises foram realizadas no programa R versão 4.1.2. e, em todas, considerado o nível de significância de 5% e intervalo de confiança de 95% (IC95%). Resultados: A amostra foi composta por 896 indivíduos; a maioria com idade média de 53,4 anos, do sexo feminino, etnia parda, casada, com ensino médio completo, não tabagista. O tempo médio de internação foi de 9,77 dias e 7,13 dias de tratamento medicamentoso para COVID-19. Cerca de 42,1% apresentaram mais de duas comorbidades e as mais prevalentes foram diabetes mellitus tipo 2 (45%), hipertensão arterial (44,9%) e doença pulmonar obstrutiva crônica (14,6%). Durante a internação, 16,4% dos indivíduos precisaram de ventilação mecânica e 51,3% utilizaram cloroquina ou hidroxicloroquina durante a internação. Evoluíram para óbito 99 indivíduos. Ainda, houve a utilização de mais de três medicamentos por 873 pessoas. Na análise bivariada, estiveram associados ao tratamento com cloroquina ou hidroxicloroquina a idade (p=0,0045), ventilação mecânica (p=0,0010), parada cardiorrespiratória (p=0,0010), hipoglicemia (p=0,0310), polifarmácia (p=0,0010) e número de comorbidades (p=0,0010). A taxa de ocorrência de óbitos em pessoas divorciadas (OR: 2,4904; p=0,398; IC 95% 0,9125-0,4438) e viúvas (OR: 1,9823; p=0,0277; IC 95% 0,6842-0,3108) foi maior do que em pessoas casadas. A taxa de ocorrência de óbito entre pessoas com escore qSOFA positivo foi 2,70 (OR: 2,7018; p=0,0009; IC 95% 0,9939-0,2981) vezes maior do que as com escore qSOFA negativo. Na análise de associação entre ventilação mecânica e demais variáveis independentes, entre os indivíduos que não faziam o uso da ventilação mecânica, os viúvos e os que apresentavam qSOFA positivo apresentaram mais chance de óbito. O índice de massa corporal (IMC) elevado apresentou-se como fator protetor, tido que a chance de óbito reduziu em 10,97% para cada aumento de 1 unidade no IMC entre os indivíduos em ventilação mecânica. Por fim, no modelo completo do ajuste de efeitos principais com base nos estratos de ventilação mecânica, para analisar a homogeneidade dos grupos, os resultados encontrados acerca do risco em divorciados, viúvos e qSOFA positivo permaneceram conforme análises anteriores. Conclusão: dos 11% dos pacientes com COVID-19 que evoluíram para o óbito, 6,8% fizeram uso de cloroquina ou hidroxicloroquina. As taxas de sobrevivência apresentaram-se menores em pacientes indígenas, do sexo masculino, viúvos e que fizeram uso de ventilação mecânica. Ainda, o baixo IMC foi considerado fator de risco para a mortalidade em pacientes com COVID-19 em ventilação mecânica, já o estado civil destacou-se como fator protetor em pessoas casadas.
Título em inglês
Risk factors for death and length of stay in patients with covid-19 using chloroquine and hydroxychloroquine: a retrospective cohort study
Palavras-chave em inglês
Chloroquine
COVID-19
Hydroxychloroquine
Survival analysis
Resumo em inglês
Objectives: To compare clinical outcomes and survival of adult patients with COVID19 exposed and not exposed to drug treatment with chloroquine and hydroxychloroquine. Method: This is a retrospective cohort study with data collected in a hospital in Vitória. All patients in wards and Intensive Care Units (ICU) aged 18 years or over, with a confirmed diagnosis of COVID-19, that is, with a positive PCR for the infection, treated at the hospital between February 26th and December 31, 2020, and with a record of hospital discharge due to death or non-death. Descriptive statistics (absolute and relative frequency) and the Chi-square test and Fisher's exact test were applied to verify the association between the outcome and independent variables, considering the confidence index (CI) of 95%. Continuous variables were analyzed using measures of central tendency (minimum, maximum, mean, median and standard deviation). To assess the existence of a difference in means in relation to the outcome of drug treatment for continuous variables, the non-parametric Mann-Whitney test was used. The Kaplan Meier method was applied to compare treatment time and other independent variables of interest. Finally, to analyze the length of hospital stay until death, the Cox regression model was used with the respective crude and adjusted risks. The analyzes were carried out using the R program version 4.1.2. and, in all cases, a significance level of 5% and a confidence interval of 95% (95% CI) were considered. Results: The sample consisted of 896 individuals; the majority with an average age of 53.4 years, female, mixed race, married, with completed high school, non-smokers. The average length of stay was 9.77 days and 7.13 days of drug treatment for COVID-19. Around 42.1% had more than two comorbidities and the most prevalent were type 2 diabetes mellitus (45%), hypertension (44.9%) and chronic obstructive pulmonary disease (14.6%). During hospitalization, 16.4% of individuals required mechanical ventilation and 51.3% used chloroquine or hydroxychloroquine during hospitalization. 99 individuals died. Furthermore, more than three medications were used by 873 people. In the bivariate analysis, age (p=0.0045), mechanical ventilation (p=0.0010), cardiorespiratory arrest (p=0.0010), hypoglycemia (p=0.0310) were associated with treatment with chloroquine or hydroxychloroquine, polypharmacy (p=0.0010) and number of comorbidities (p=0.0010). The rate of death in divorced people (OR: 2.4904; p=0.398; 95% CI 0.9125-0.4438) and widows (OR: 1.9823; p=0.0277; 95% CI 0 .6842-0.3108) was higher than in married people. The rate of death among people with a positive qSOFA score was 2.70 (OR: 2.7018; p=0.0009; 95% CI 0.9939-0.2981) times higher than those with a negative qSOFA score. In the analysis of the association between mechanical ventilation and other independent variables, among individuals who did not use mechanical ventilation, widowers and those with a positive qSOFA were more likely to die. High BMI was a protective factor, as the chance of death reduced by 10.97% for each increase of 1 unit in BMI among individuals on mechanical ventilation. Finally, in the complete main effects adjustment model based on the mechanical ventilation strata, to analyze the homogeneity of the groups, the results found regarding the risk in divorced, widowed and positive qSOFA remained in line with previous analyses. Conclusion: The results demonstrate that the use of chloroquine and hydroxychloroquine by patients with COVID-19 may be related to the occurrence of deaths and did not reduce the chance of mechanical ventilation. Survival rates were lower in indigenous, male, widowed patients who used mechanical ventilation and drug treatment with chloroquine or hydroxychloroquine. Furthermore, the results indicate that chloroquine/hydroxychloroquine are not beneficial in the treatment of COVID-19, however, further studies are necessary.
 
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Data de Publicação
2024-03-28
 
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