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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.22.2023.tde-06102023-143914
Documento
Autor
Nome completo
Ligia Maria Nascimento Arantes
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2023
Orientador
Banca examinadora
Reis, Renata Karina (Presidente)
Botelho, Eliã Pinheiro
Silva, Ana Cristina de Oliveira e
Gir, Elucir
Título em português
Monitoramento clínico de casos recém diagnosticados de HIV/Aids assistidos em um hospital do interior paulista
Palavras-chave em português
Diagnóstico tardio
Enfermagem
HIV
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
Resumo em português
Introdução: O diagnóstico oportuno da infecção pelo HIV deve ser uma das prioridades para o controle da aids. Globalmente, as pessoas que vivem com o HIV têm acesso ao diagnóstico tardiamente e com doenças associadas, trazendo implicações para o tratamento e desfecho clínico desfavorável. Apesar dos esforços para o diagnóstico oportuno, os hospitais ainda recebem pacientes com a aids. Objetivo: Monitorar clinicamente pacientes recém diagnosticados com HIV/aids quanto ao diagnóstico oportuno e desfecho após um ano. Método: Estudo retrospectivo, com dados secundários de uma unidade especializada localizada em um hospital terciário no interior paulista. A coleta de dados incluiu dados sociodemográficos, comportamentais, clínicos e laboratoriais de recém diagnosticados com HIV coletados em prontuário eletrônico que chegaram para primeiro atendimento hospitalar entre 2015-2019. A análise dos dados utilizou os softwares estatísticos SPSS e STATA e abordou estatística descritiva e inferencial, a saber: teste do Qui-Quadrado, Exato de Fisher, T pareado, regressão logística multivariada e multinominal, com significância estatística de 5% (α ≤ 0,05). O estudo atendeu aos preceitos éticos da Resolução nº 466/2012. Resultados: 314 pessoas foram recém diagnosticadas com HIV/aids. 70,3% (208) tiveram diagnóstico tardio e 57,1% (169) muito tardio. Houve associação do diagnóstico muito tardio com as variáveis sexo e escolaridade e com: origem, entrada, ocorrência de doenças oportunistas, uso de TARV e óbito, essas com diagnóstico tardio e muito tardio, respectivamente. O seguimento clínico do dia zero e doze meses após apresentou melhora na contagem de CD4, carga viral e indivíduos indetectáveis. A regressão multinominal mostrou uma chance de ocorrência de óbito - 6,17 vezes maior em 2017 quanto em 2015 e chance de ocorrência de perda de seguimento 4,31 vezes maior no mesmo período. Quanto a chance de ocorrência de transferência para serviços secundários, em 2018 foi 7,13 vezes maior do que em 2015 e decréscimo em 2019. A modalidade de entrada pelo primeiro atendimento teve uma chance menor de ocorrência de óbito do que os pacientes originários de enfermaria (87,73%). Os pacientes cuja entrada se deu pelo ambulatório apresentaram uma chance menor de ocorrência de óbito (76,11%) e de transferência para serviço secundário (94,59%) em relação aos originários de enfermaria. Discussão: As evidências identificadas foram compatíveis com achados previamente descritos na literatura como a importância da educação no enfretamento a epidemia de HIV, alta eficiência da TARV e dificuldades das políticas públicas voltadas para o HIV (sejam essas para a prevenção e diagnóstico precoce ou tratamento) em alcançar as pessoas em situação de vulnerabilidade social, especialmente, homens. Conclusão: Evidenciou-se alta prevalência de diagnóstico tardio e muito tardio em pacientes recém diagnosticados para o HIV, que apresentam em grande proporção doenças oportunistas, principalmente, quando necessitam de internação hospitalar. Recomenda-se planos de ação voltados para o diagnóstico oportuno do HIV e ações para efetivação da política nacional de saúde do homem. Além de outras pesquisas a fim de preencher lacunas como referente ao impacto da pandemia de COVID -19 no diagnóstico e tratamento desses indivíduos.
Título em inglês
Clinical monitoring of newly diagnosed HIV/AIDS cases assisted in an interior hospital in São Paulo
Palavras-chave em inglês
Acquired Immunodeficiency Syndrome
HIV
Late diagnosis
Nursing
Resumo em inglês
Introduction: Timely diagnosis of HIV infection should be a priority for AIDS control. Globally, people living with HIV have late access to diagnosis and associated illnesses, resulting in implications for treatment and unfavorable clinical outcomes. Despite efforts towards timely diagnosis, hospitals still receive patients with AIDS. Objective: To clinically monitor newly diagnosed HIV/AIDS patients for timely diagnosis and outcomes after one year. Method: Retrospective study with secondary data from a specialized unit located in a tertiary hospital in the interior of São Paulo. Data collection included sociodemographic, behavioral, clinical, and laboratory data from newly diagnosed HIV patients collected from electronic medical records who arrived for initial hospital care between 2015-2019. Data analysis used statistical software SPSS and STATA and included descriptive and inferential statistics, namely: Chi-Square test, Fisher's Exact test, paired t-test, multivariate and multinomial logistic regression, with statistical significance set at 5% (α ≤ 0.05). The study met the ethical precepts of Resolution no. 466/2012. Results: 314 people were newly diagnosed with HIV/AIDS. 70.3% (208) had late diagnosis and 57.1% (169) had very late diagnosis. Very late diagnosis was associated with sex and education variables, as well as origin, entry, occurrence of opportunistic diseases, use of ART, and death, all with late and very late diagnosis, respectively. Clinical follow-up at zero and twelve months showed improvement in CD4 count, viral load, and undetectable individuals. Multinomial regression showed a 6.17-fold higher chance of death in 2017 than in 2015 and a 4.31-fold higher chance of loss to follow-up in the same period. The chance of transfer to secondary services was 7.13 times higher in 2018 than in 2015, with a decrease in 2019. The entry modality for initial care had a lower chance of death than patients originating from the ward (87.73%). Patients whose entry was through the outpatient clinic had a lower chance of death (76.11%) and transfer to secondary service (94.59%) than those originating from the ward. Discussion: The evidence identified was consistent with previously described findings in the literature, such as the importance of education in dealing with the HIV epidemic, the high efficiency of ART, and the difficulties of public policies focused on HIV (whether for prevention and early diagnosis or treatment) in reaching people in situations of social vulnerability, especially men. Conclusion: A high prevalence of late and very late diagnosis was found in newly diagnosed HIV patients, who presented a high proportion of opportunistic diseases, especially when hospitalized. Action plans aimed at timely HIV diagnosis and actions to implement the national health policy for men are recommended. Further research is needed to fill gaps regarding the impact of the COVID-19 pandemic on the diagnosis and treatment of these individuals.
 
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Data de Publicação
2023-11-13
 
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