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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.22.2010.tde-04082010-133611
Documento
Autor
Nome completo
Eliana Cavalari
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2010
Orientador
Banca examinadora
Nogueira, Maria Suely (Presidente)
Cesarino, Claudia Bernardi
Hayashida, Miyeko
 
Título em português
Adesão ao tratamento: estudo entre portadores de hipertensão arterial em seguimento ambulatorial
Palavras-chave em português
Adesão à medicação
Hipertensão
Pressão arterial
Resumo em português
Trata-se de um estudo descritivo transversal de abordagem quantitativa, realizado entre 75 portadores de hipertensão arterial (HA) seguidos no ambulatório de um hospital-escola de nível terciário, no interior paulista, realizado no período de setembro de 2008 a abril de 2009, tendo por objetivo avaliar a adesão ao tratamento. Para a coleta de dados foram utilizados três instrumentos: um relativo a dados sociodemográficos, da doença e do tratamento; o Teste de Morisky e Green (TMG) para avaliar a adesão ao tratamento medicamentoso e o Instrumento de Avaliar Atitudes Frente à Tomada de Remédios (IAAFTR). Os testes estatísticos foram realizados por meio do software Statistica 8.0, e os resultados foram considerados significativos quando o nível de significância foi (p <0,05). Os sujeitos possuíam idade média de 61,5 ±10,36 anos, 52,0% eram do sexo feminino, 85,3% brancos, 70,7% casados, 48,0% aposentados e 24,0% do lar, 65,3% possuíam ensino fundamental incompleto, média de 3,08 ±1,99 filho, 94,7% residiam com outros membros da família, 81,3% informaram renda familiar entre um e três salários mínimos; 48,0% apresentaram valores de pressão arterial (PA) maiores que 140X90mmHg, 48,0% eram obesos, 80,6% dos homens e 94,9% das mulheres apresentaram circunferência da cintura com valores alterados. A média do tempo de diagnóstico da hipertensão arterial sistêmica (HAS) foi de 15,57 ±9,61 anos. As principais comorbidades identificadas foram: diabetes mellitus (54,3%) e dislipidemia (46,6%). A média dos medicamentos utilizados foi de 5,1 comprimidos/dia, sendo os mais comumente utilizados os hipoglicemiantes (58,7%) e os antiagregantes plaquetários (54,8%). A média de medicamentos usados para o tratamento da HA foi de 3 comprimidos/dia, sendo que os diuréticos foram os mais usados (84,0%). Quando avaliados pelo TMG, 21 (28,0%) apresentaram adesão ao tratamento; pela utilização do IAAFTR 37 (49,3%) mostraram atitudes positivas frente à tomada dos medicamentos. Entre aqueles que apresentaram adesão pelo TMG, 16 (76,2%) também apresentaram atitudes positivas quando avaliados pelo IAAFTR. A prevalência de controle da PA foi maior para os que tiveram adesão (66,7%) e para aqueles com atitudes positivas (64,9%). Houve significância estatística para o sexo e atitude frente à tomada dos medicamentos em relação ao controle da PA. Os valores de PA foram menores para os que tiveram adesão pelo TMG e que apresentaram atitudes positivas quanto à tomada dos medicamentos (p <0,05). Em relação aos fatores de risco para a HAS, 64,0% não praticavam exercício físico; 9,3% eram fumantes; 17,3% faziam uso de bebida alcoólica e 54,7% diziam ser estressados; 96,0% citaram antecedentes familiares para doenças cardiovasculares. Diante deste contexto permanece um desafio quanto à necessidade de revisão das medidas educativas instituídas no sentido de possibilitar alternativas que possam melhorar, na prática, a adesão dos portadores de HA ao tratamento medicamentoso, o controle da PA e a mudança nos fatores de risco para a HAS.
 
Título em inglês
Adherence to treatment: a study with hypertension carriers outpatients
Palavras-chave em inglês
Blood Pressure
Hypertension
Medication Adherence
Resumo em inglês
It is a cross-section descriptive study of quantitative approach, carried out with 75 hypertensive outpatients of tertiary level, in upstate São Paulo, carried out from September 2008 to April 2009, aiming to evaluate adherence to the treatment. Three questionnaires were used to collect the data: one about socio-demographic data regarding the disease and the treatment; the Morisky-Green Test, to assess the adherence to the drug-based treatment and the Questionnaire to Evaluate Attitudes Towards Taking Medicines. The statistical tests were applied by means of the software Statistica 8.0, and the results were considered significant whenever the significance level was (p<0.05). The subjects average age was 61.5 ±10.36 years, 52.0% were women, 85.3% Caucasians, 70.7% married, 48.0% retired and 24.0% housewives, 65.3% did not finish primary education, they had on average 3.08 ±1.99 children, 94.7% lived with other family members, 81.3% stated that their familly income was between one and three minimum wages; 48.0% had blood pressure readings above 140X90 mmHg, 48.0% were overweight, 80.6% of the men and 94.9% of the women had unhealthily large waist circumferences. Average hypertension diagnosis time (HT) was 15.57 ±9.61 years. The most important comorbities identifed were: diabetes mellitus (54.3%) e dyslipidemia (46.6%). The average of the medications used was 5.1 pills/day, and the most commonly used drugs were hypoglycemiants (58.7%) and platelet antiaggregant (54.8%). The average of the medications used for the treatment of HT was 3 pills/day, and the diuretics were the most used ones (84.0%). When evaluated with the Morisky-Green test, 21 (28.0%) showed adherence to the treatment, by means of the Questionnaire to Evaluate Attitudes Towards Taking Medicines, 37 (49.3%) showed positive attitudes towards the taking the medicines. Those that showed adherence through the Morisky-Green test also showed positive attitudes when evaluated by means of the Questionnaire to Evaluate Attitudes Towards Taking Medicines. The prevalence of control of the blood pressure was higher for those who had adherence (66.7%) and for those with positive attitudes (64.9%). Gender and attitude towards taking medicines had statistical significance to the control of blood pressure. Blood pressure readings were lower in hypertensives that had adherence according to the Morisky- Green test and that had positive attitudes toward taking the medicines (p<0.05). Regarding the risk factors for HT, 64.0% did not practice physical exercise; 9.3% were smokers; 17.3% drank alcoholic drinks and 54.7% reported being stressed; 96% cited family antecedents of cardiovascular disease. In face of this context, there remains the challenge of reviewing the current educative measures to enable alternatives that may improve, in practice, the adherence of hypertensives to the drug-based treatment, the control of blood pressure and the change in the risk factors for HT.
 
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Data de Publicação
2010-08-26
 
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