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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.22.2005.tde-12082005-095949
Documento
Autor
Nome completo
Amanda Marcia dos Santos Reinaldo
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2005
Orientador
Banca examinadora
Luis, Margarita Antonia Villar (Presidente)
Machado, Ana Lucia
Pereira, Maria Alice Ornellas
Pillon, Sandra Cristina
Rocha, Ruth Mylius
Título em português
"Gerenciamento de casos como estratégia de trabalho para enfermagem psiquiátrica comunitária"
Palavras-chave em português
comunidade
enfermagem
psiquiatria
Resumo em português
A Organização Mundial de Saúde prevê que a porcentagem da morbidade mundial atribuída aos transtornos mentais e de comportamento aumente de 12%, verificada no ano de 1999, para 15% no ano de 2020. Esse aumento será particularmente pronunciado nos países em desenvolvimento, devido ao envelhecimento da população e à rápida urbanização. As repercussões sociais e econômicas e a perda da produção devido às altas taxas de desemprego entre as pessoas com transtornos mentais e seus cuidadores são alguns dos custos mais evidentes e mensuráveis dessa projeção. Como custos menos evidentes citamos a redução da qualidade de vida e a tensão emocional sofrida pelos pacientes e suas famílias. O gerenciamento de casos contrapõe-se ao hospital psiquiátrico tradicional e constitui uma alternativa para a atenção à saúde mental que se mostrou viável e possível em alguns países e baseia-se no preparo do doente mental enquanto responsável pelo seu cuidado e por mantê-lo na comunidade em contato com o serviço, mas não dependendo dele, desenvolvendo relações entre seus pares sem a necessidade constante de intervenção. O objetivo geral deste estudo foi apresentar a experiência de gerenciamento de casos de 20 pacientes psiquiátricos durante o período de seis meses. Identificaram-se as etapas e alguns indicadores de atenção em enfermagem com o uso dessa estratégia de cuidado. Avaliou-se assim a viabilidade do gerenciamento de casos na prática da enfermeira em saúde mental. Este estudo configura-se como de abordagem qualitativa, de caráter descritivo, sendo que a partir do método etnográfico são traçados o planejamento da coleta dos dados assim como a apresentação e análise dos mesmos. Os dados foram coletados no período de primeiro de setembro de 2003 a primeiro de março de 2004, na Unidade de Emergência Psiquiátrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (UE-HCFMRP-USP), posteriormente, no domicílio dos pacientes que participaram da pesquisa. Nossos sujeitos foram os pacientes que procuraram atendimento na UE-HCFMRP-USP, durante o mesmo período. A estratégia de atenção em saúde empregada foi o gerenciamento de casos comunitário e intensivo, do tipo clínico com ênfase nas dificuldades apresentadas pelos pacientes. A coleta dos dados teve início após a aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da referida instituição. Os resultados nos mostram que, apesar de todos os avanços na área da psiquiatria, o paciente psiquiátrico ainda tem sofrido o estigma da doença mental, as incapacidades associadas aos sintomas residuais que não são contempladas, a inexistência de projetos terapêuticos para essa pessoas e a falta de articulação dos serviços de saúde mental. Dentre outros desdobramentos do estudo, inclui-se o de oferecer aos enfermeiros psiquiátricos da assistência e do ensino um repertório de possibilidades de trabalho com o doente mental que amplie sua autonomia, dado que isso também integra as ações do cuidar.
Título em inglês
Case management as a working strategy for community psychiatric nursing.
Palavras-chave em inglês
community
nursing
psychiatry
Resumo em inglês
The World health Organization forecasts that the global morbidity percentage due to mental and behavioral disorders will rise from 12% in 1999 to 15% in 2020. This increase will be particularly pronounced in developing countries, due to population aging and rapid urbanization. Social and economic repercussions and production losses as a result of high unemployment rates among persons with mental disorders and their caregivers are some of the most evident and measurable costs of this forecast. Less evident costs include reduced quality of life and the emotional tension suffered by patients and families. Case management is opposed to the traditional psychiatric hospital and appears as a mental health care alternative that has revealed its viability and possibility in some countries and is based on preparing mental patients as responsible for their own care and maintaining them in the community, in contact with the service, but not depending on it; developing relations with their peers without constant intervention needs. The general aim of this study was to present and analysis of case management involving 20 psychiatric patients during a sixmonth period, identifying the steps and some nursing care indicators with the use of this care strategy and thus evaluating the viability of case management in mental health nursing practice. This descriptive study adopted a qualitative approach. Data collection planning, presentation and analysis were traced on the basis of the ethnographic method. Data were collected from September 1st 2003 until March 1st 2004, at the psychiatric Emergency Unit of the University of São Paulo at Ribeirão Preto Medical School Hospital das Clínicas (UE-HCFMRP-USP) and later at the homes of study participants. Subjects were patients who sought care at the UE-HCFMRP-USP during the same period. The clinical type of community and intensive case management was used as a health care strategy, emphasizing the patients’ difficulties. Data collection started after the study’s approval by the research ethics Committee at the above mentioned institution. Results show that, in spite of all psychiatric advances, psychiatric patients still suffer from the stigma of mental illness, the disabilities associated with residual symptoms that are not taken into consideration, the inexistence of therapeutic projects for these persons and the mental health services’ lack of articulation. Further developments of this study include offering psychiatric nurses from practice and teaching a repertoire of possibilities for working with mental patients which expand their autonomy, as this is also part of care actions.
 
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REINALDO_AMS.pdf (1,020.49 Kbytes)
Data de Publicação
2005-08-18
 
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