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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.2.2021.tde-22072022-112749
Documento
Autor
Nome completo
Susana Botar Mendonça
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2021
Orientador
Banca examinadora
Bittar, Eduardo Carlos Bianca (Presidente)
Barbosa, Samuel Rodrigues
Martinelli, Maria Lúcia
Schilling, Flavia Ines
Título em português
A teoria da justiça em Agnes Heller
Palavras-chave em português
Ágnes Heller
Democracia
Ética
Justiça
Jürgen Habermas
Modernidade
Pós-modernidade
Teoria do Direito
Resumo em português
A pesquisa tem como objetivo principal oferecer um panorama amplo da Teoria da Justiça de Agnes Heller, filósofa húngara judia falecida em 2019, ainda pouco explorada no Brasil e em especial no Direito, e que foi desenvolvida majoritariamente na obra Beyond Justice (1987). O desenvolvimento dos capítulos da Dissertação segue, em alguma medida, o circuito do pensamento da Autora, que passou por profundas mudanças ao longo de sua vasta e diversa produção intelectual de mais de seis décadas, mas a qual teve foco maior na ética e na compreensão da condição humana, em especial na modernidade. A análise parte da investigação sobre o cotidiano, tema desenvolvido na fase inicial da Autora, na metade dos anos 1960, quando Heller era discípula de György Lukács e integrava a chamada Escola de Budapeste, círculo intelectual que tinha por objetivo um renascimento do marxismo. Em seguida, parte-se para o período localizado pouco depois de sua emigração forçada para a Austrália (1977) em razão de perseguições que sofreu do regime soviético, onde por algum tempo ainda fez a defesa de uma teoria socialista não-leninista, comprometida com a radicalização da democracia, em crítica ao socialismo real. Nesta fase, que se destaca por uma Filosofia Antropológica de Heller, analisa-se a relação proposta entre desenvolvimento histórico e humanidade. Logo depois, apenas como ponte, passa-se brevemente pela Teoria da História por ela proposta no início dos anos 1980, quando há o rompimento definitivo com o marxismo e com as grandes narrativas. Em seguida, ela desenvolve uma série de obras de composição bastante original e, segundo John Grumley, de um pós-modernismo reflexivo, em que ela propõe efetivamente a sua Teoria da Justiça, e, por isso, é o ponto sobre o qual se debruça primordialmente esta pesquisa. Para tanto, primeiro se explora a sua compreensão sobre a características fundamentais e as respectivas diferenças da prémodernidade, modernidade e pós-modernidade para, depois, fundando-se no conceito de justiça dinâmica, coração de sua Teoria da Justiça e, para a Autora, o portador da dinâmica da modernidade, se explorar o seu conceito ético-político incompleto de justiça, cujas bases se fundam na teoria do discurso ético de Jürgen Habermas, e, por isso, a exposição é feita em diálogo de convergências e divergências com este autor. Explora-se a discussão feita pela Autora sobre o significado de uma sociedade justa na modernidade e como, a partir deste conceito, seria possível um universo pluralístico no qual cada cultura, independentemente do modo de vida, pode ser ligada uma a outra por laços de reciprocidade simétrica. Por fim, a partir da compreensão da condição humana moderna de irremediável lançamento na contingência, desenvolvida a partir dos anos 1990 sobre a sua Teoria da Modernidade e sobre o sentido de uma Ética da Personalidade, faz-se a ligação final entre a sua Teoria da Justiça, a democracia e a modernidade, com aparos de considerações mais recentes da Autora, desenvolvidas a partir dos anos 2010, sobre o significado do projeto do iluminismo, de seus valores e da justiça no século XXI.
Título em inglês
Agnes Heller's theory of justice
Palavras-chave em inglês
Discourse
Everyday life
Justice
Modernity
Post-modernity
Resumo em inglês
The main objective of the research is to offer a broad overview of the Theory of Justice by Agnes Heller, a Hungarian Jewish philosopher who died in 2019, still little explored in Brazil and especially in Law, mainly formed in the work Beyond Justice (1987). The development of the chapters of the thesis follows, to some extent, the circuit of the author's thought, which has undergone profound changes throughout her vast and diverse intellectual production of more than six decades, but which had a greater focus on ethics and on the understanding of the human condition, especially in modern times. The analysis is based on the investigation of everyday life, a theme developed in the author's initial phase, in the mid-1960s, when Heller was a disciple of György Lukács and was part of the so-called Budapest School, an intellectual circle that aimed at a rebirth of Marxism". It then moves on to the period shortly after her forced emigration to Australia (1977) due to the persecutions she suffered from the Soviet regime, where for some time she defended a non-Leninist socialist theory, committed to the radicalization of democracy, in criticism of real socialism. In this phase, which stands out for an anthropological philosophy of Heller, the proposed relationship between historical development and humanity is analyzed. Afterwards, just as a bridge, the Theory of History she proposed in the early 1980s is briefly mentioned, when there is a definitive break with Marxism and the grand narratives. She develops then a series of works of quite original composition and, according to John Grumley, of a reflective postmodernism, in which she effectively proposes her Theory of Justice, and, therefore, is the point on which this research focuses primarily. For this, firstly, we explore her understanding of the fundamental characteristics and the respective differences of pre-modernity, modernity and post-modernity, and then, based on the concept of dynamic justice, the heart of her Theory of Justice and, for the author, the bearers of the dynamics of modernity, if they explore their incomplete ethical-political concept of justice, based on the ethical discourse theory of Jürgen Habermas, and, therefore, the exhibition is made showing convergences and divergences with this author. Then the author's discussion about the meaning of a just society in modernity is explored and how, based on this concept, a pluralistic universe would be possible in which each culture, regardless of its way of life, can be linked to each other by ties of symmetric reciprocity. Finally, from the understanding of the modern human condition of irremediable release into contingency, developed from the 1990s on her Theory of Modernity and on the meaning of an Ethics of Personality, we show the final link between her Theory of Justice, democracy and modernity, based on the author's most recent considerations, developed from the 2010s onwards, on the meaning of the Enlightenment project, its values and justice in the 21st century.
 
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10961505MIO.pdf (1.93 Mbytes)
Data de Publicação
2022-12-23
 
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