Neste estudo, nanocompósitos de resina epóxi foram manufaturados com diferentes conteúdos de celulose microfibrilada fornecida na forma aquosa, nas concentrações mássicas de 0,5%, 0,75% e 1%. Empregou-se na síntese deles dois distintos solventes, quais sejam, acetona e álcool isopropílico com o objetivo de melhor dispersar a celulose e evitar os efeitos nocivos da água na cura da resina. Os materiais foram imersos em água aquecida por um período de seis meses de modo a promover o envelhecimento higrotérmico e afetar suas propriedades físico- químicas. Ensaios e análises por gravimetria, espectroscopia do infravermelho, termogravimetria, calorimetria exploratória diferencial e dureza Vickers foram conduzidos para avaliar o efeito do teor de celulose no comportamento de degradação dos nanocompósitos de matriz epóxi, assim como para revelar os mecanismos operantes. Verificou-se que o emprego de acetona como solvente é mais adequado que o álcool isopropílico na manutenção das propriedades originais dos nanocompósitos, o que foi particularmente verdadeiro para um conteúdo de 0,75% de celulose microfibrilada.

In this study, epoxy resin nanocomposites were manufactured with varying amounts of microfibrillated cellulose supplied in aqueous form, at mass concentrations of 0.5%, 0.75%, and 1%. Two different solvents, acetone and isopropyl alcohol, were used in their synthesis with the goal of better dispersing the cellulose and avoiding the harmful effects of water on resin curing. For six months, the materials were immersed in hot water to promote hygrothermal aging and affect their physicochemical properties. Gravimetry, infrared spectroscopy, thermogravimetry, differential scanning calorimetry, and Vickers hardness tests were performed to assess the effect of cellulose content on the degradation behavior of epoxy matrix nanocomposites and to uncover the operative mechanisms. It was discovered that using acetone as a solvent is more suitable than using isopropyl alcohol in maintaining the original properties of the nanocomposites, which was especially true for a 0.75 % microfibrillated cellulose content.