Despite millions of dollars being deployed to few studies have been able to effectively address and measure the effectiveness of codes of ethics in reducing misbehavior. In this article, we propose to evaluate what information codes can highlight in terms of deeper ethical structures of organizations. We suggest that codes of ethics can be separated into two different contents: a legal approach, based on rational decision-making and mainly focused on the institutional legal framework, and a behavioral approach takes onboard insights from the behavioral ethics literature. To evaluate both the codes' structure and development empirically, we decided to use Fortune 500's public companies dataset. Our results show that, via cluster analysis, three main code categories emerged: legalistic codes, behavioral codes, and paper codes – which have low proportions of both legal and behavioral content. Also, by evaluating the relationship between code effectiveness and content, we found that companies with higher behavioral content had a better compliance effectiveness system when measured as risk behavior. However, behavioral content fared worse when measured against the risk of class action litigations. We believe that our results may shed light on how to improve compliance policies better and how to build guidelines that effectively consider how key stakeholders effectively make ethical decisions. By structuring compliance guidelines that take into consideration the particularities of each organization, we will be one step closer to foster and create truly ethical organizations.

Ainda que bilhões de dólares sejam gastos todo ano com as políticas de compliance, poucos estudos foram capazes de efetivamente medir o efeito de tamanho dispêndio na redução de conduta inapropriada. Neste artigo, propomos analisar os códigos de ética para avaliarmos quais informações presentes no código podem ser investigadas de maneira sistemática.Argumentamos que os códigos de ética podem ser separados em duas grandes abordagens: códigos com abordagens legalistas, baseadas na tomada de decisão racional dos indivíduos e focadas no framework institucional jurídico. Por outro lado, abordagens comportamentais, baseada na ética comportamental, foca em características pessoais e ambientais que podem reduzir a conduta anti-ética, indo além da abordagem racional clássica. Para avaliarmos empiricamente nossas proposições teóricas, nós utilizamos a base de dados de corporações públicas da Fortune 500. A partir dos dados, encontramos que os mesmos suportam nossas proposições teóricas iniciais: por meio de análise de agrupamentos, descobrimos três principais categorias de códigos: códigos "de fachada", códigos legalistas e códigos comportamentais. Ademais, verificarmos se há algum tipo de diferença na efetividade do sistema de compliance dependendo do conteúdo de cada código. Foi encontrado que uma proporção maior de conteúdos comportamentais está correlacionado de forma significativa com uma menor probabilidade de se ocorrerem eventos de risco. Também, uma proporção maior de conteúdos legalistas também está correlacionada com uma probabilidade maior de ocorrer esses eventos de risco. Quando utilizamos como medida de efetividade do sistema de compliance variáveis de resultado como litígios, os resultados apontam para um resultado pior de códigos comportamentais quando correlacionados com o risco de litígios. Acreditamos que os resultados encontrados neste artigo podem auxiliar na construção de políticas de compliance que efetivamente considerem como pessoas-chave para a empresa – como os funcionários – realmente tomam decisões éticas. Ao considerar as particularidades de cada organização e desenvolver mecanismos específicos para tais, estaremos mais próximos de criamos organizações realmente éticas.