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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.18.2023.tde-10012024-085535
Documento
Autor
Nome completo
Jorge Ubirajara Pedreira Junior
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Carlos, 2023
Orientador
Banca examinadora
Pitombo, Cira Souza (Presidente)
Sanches, Suely da Penha
Silva, Antonio Nelson Rodrigues da
Silva, João António de Abreu e
Taco, Pastor Willy Gonzales
Título em português
Explorando a heterogeneidade das mudanças nos padrões de mobilidade ao longo da pandemia da COVID-19: uma análise baseada em cadeias de Markov latentes em um painel de 3 anos
Palavras-chave em português
comportamento individual relativo a viagens
modelos de mistura finita
Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs)
Resumo em português
A pandemia da COVID-19 pode ter aberto uma oportunidade única para mudanças duradouras na forma como as pessoas se deslocam pelas cidades. Compreender quais foram estas transições e se elas persistiram é de extrema importância para o delineamento de políticas urbanas no período pós-pandêmico. Visando entender estes impactos, esta pesquisa de doutorado estruturou uma coleta de dados em formato longitudinal nos anos de 2020, 2021 e 2022 no Brasil. Baseando-se em modelos Latentes de Markov, foi possível investigar como indivíduos migraram entre diferentes padrões de mobilidade relacionados ao trabalho ao longo do período de coleta, considerando suas frequências de viagem ao local de trabalho e de trabalho remoto, a percepção da dificuldade de se deslocarem até o trabalho sem carro, a posse de veículo motorizado e a escolha modal destas viagens. Análises exploratórias adicionais permitiram entender como estas mudanças estavam relacionadas a atributos sociodemográficos, de acessibilidade física e virtual e a padrões de mobilidade relacionados a outros propósitos de viagem. Dentre os principais resultados, pode-se destacar uma intensa migração para o teletrabalho na transição para a pandemia em 2020, associada principalmente à possibilidade de realizar as tarefas de trabalho remotamente, a padrões de motorização individual com baixa acessibilidade física ao local de trabalho e a uma maior percepção do risco de se infectar pelo coronavírus. Constatou-se também que teletrabalhadores que iniciaram este regime durante a pandemia também substituíram mais intensamente a execução de atividades presenciais de manutenção e discricionárias por suas correspondentes virtuais. Por outro lado, teletrabalhadores experientes praticamente não alteraram seus padrões de viagem. Após a cobertura vacinal atingir mais de 80% da população brasileira, o teletrabalho se tornou menos relevante, com um retorno considerável a padrões mais intensos em viagens. Todavia, as evidências sugerem que os padrões de mobilidade dependentes do carro se recuperaram mais fortemente que os demais. Observou-se que cerca de 85% dos usuários do transporte motorizado individual antes da pandemia voltaram a se deslocar desta maneira em 2022, ao passo que o retorno ao padrão anterior foi de aproximadamente 70% para aqueles que de se deslocavam por outros modos. Esse resultado se deveu principalmente à maior permanência de indivíduos realizando teletrabalho advindos deste último grupo, além de uma transferência líquida positiva do transporte público para o transporte motorizado individual ao longo de todo o período. Esses achados alertam para os possíveis impactos negativos da COVID-19 na mobilidade sustentável, indicando a necessidade de se desenhar medidas eficazes para desencorajar o uso do carro nos próximos anos. Além disso, recomenda-se que decisões locacionais relativas à moradia sejam monitoradas entre aqueles indivíduos que permaneceram no regime de teletrabalho, uma vez que o presente estudo endossa as evidências da literatura de que teletrabalhadores experientes geralmente moram em locais menos acessíveis. Desta forma, será possível também contribuir com a elaboração de políticas urbanas efetivas que minimizem o problema do espraiamento urbano que acentua a crise de sustentabilidade das cidades.
Título em inglês
Exploring the heterogeneity of changes in mobility patterns throughout the COVID-19 crisis: a latent Markov chain analysis of a 3-year panel data
Palavras-chave em inglês
finite mixture models
Information and Communication Technologies (ICTs)
travel behavior
Resumo em inglês
The COVID-19 pandemic may have opened a unique opportunity for lasting changes in the way people move around cities. Understanding what these transitions were and whether they persisted is extremely important for outlining urban policies in the post-pandemic period. Aiming to understand these impacts, this doctoral research structured a longitudinal data collection in the years of 2020, 2021 and 2022 in Brazil. Based on Latent Markov models, it was possible to investigate how individuals migrated between different patterns of mobility related to work over the collection period, which consider their frequencies of travel to work and remote work, the perception of the difficulty of traveling to work without a car, the ownership of motorized vehicle and the travel mode choice of these trips. Additional exploratory analyses allowed to understand how these changes were related to sociodemographic attributes, physical and virtual accessibility and mobility patterns related to other travel purposes. Among the main results, one can highlight an intense migration to telework in the transition to the pandemic in 2020, mainly associated with the possibility of performing work tasks remotely, to individual motorization patterns with low physical accessibility to the workplace and a greater perception of the risk of being infected by the coronavirus. It was also found that teleworkers who started this regime during the pandemic have replaced more intensely the execution of inperson maintenance and discretionary activities by their virtual counterparts. On the other hand, experienced teleworkers practically did not change their travel patterns. After vaccination coverage reached more than 80% of the Brazilian population, telework became less relevant, with a considerable return to more intense patterns in travel. However, the evidence suggests that car-dependent mobility patterns recovered more strongly than others. It was observed that about 85% of users of individual motorized transport before the pandemic returned to move in this way in 2022, while the return to the previous standard was approximately 70% for those who moved by other modes. This result was mainly due to the greater permanence of individuals performing telework from this last group, in addition to a positive net transfer from public transport to individual motorized transport throughout the period. These findings highlight the possible negative impacts of COVID-19 on sustainable mobility, indicating the need to design effective measures to discourage car use in the coming years. In addition, it is recommended that household locational decisions be monitored among those individuals who remained in the telework regime, since the present study endorses the evidence from the literature that experienced teleworkers usually live in less accessible locations. Therefore, it will be also possible to contribute to the elaboration of effective urban policies to minimize the problem of urban sprawl that accentuates the sustainability crisis of cities.
 
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Data de Publicação
2024-01-11
 
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