Atualmente, com a complexidade cada vez maior dos sistemas de informação, torna-se fundamental modelar as organizações, não só internamente, mas também objetivando apontar estratégias alternativas que ajudem no entendimento do próprio negócio. O mercado, cada vez mais, exige que o foco de desenvolvimento de sistemas abandone a visão simplesmente funcional. Desenvolver sistemas complexos demanda que se tenham modelos que lidem com aspectos além dos usualmente abordados. As técnicas, tradicionalmente aplicadas ao desenvolvimento de software, tratam de aspectos relacionados à funcionalidade do sistema, à descrição de atividades e entidades, às entradas que deverão ser transformadas e às saídas, que deverão ser produzidas, porém não consideram certos aspectos organizacionais, que em geral, são indispensáveis para a eficácia do sistema. Neste sentido, a modelagem organizacional facilita a compreensão do ambiente empresarial e é reconhecida como uma atividade valiosa pela engenharia de requisitos. Através das técnicas de modelagem organizacional são representados, dentre outros, processos, informações, atores, objetivos, estratégias, políticas e requisitos não funcionais. A representação é importante, pois estes, estabelecem restrições sobre como os requisitos funcionais serão implementados. Neste sentido, o presente trabalho tem como objetivo, por meio de uma revisão bibliográfica, apresentar a técnica de modelagem organizacional I*, mostrando sua contribuição ao processo de engenharia requisitos, onde será dado um destaque especial aos requisitos não funcionais

Nowadays, with a bigger complexity of the information systems, it becomes fundamental to model the organizations, not only intemally, but also with the objective to point altemative strategies that help the understanding of the business itself. The market, more and more, demands that the focus of systems development abandons the simply functional view. To develop systems complex demands that there are models that deal with aspects beyond the usual approached. The techniques, traditionally applied to the software development, deal with aspects related to the functionality of the system, to the description of activities and entities, the entries that should be transformed and the exits, that should be produced, but they don't consider some organizational aspects, that in general, are indispensable for the efficacy of the system. This way, Organizational Modeling facilitates the understanding of the business environment and it is recognized like a valious activity by the Requirements Engineering. Through the techniques of organizational modeling are represented among other, processes, information, actors, objectives, strategies, politics and non-functional requirements. The representation of the non-functional requirements is important, because these, establish restrictions on as the functional requirements they will be implemented. In this sense, the present work objects, through a bibliographical rewiew, to present the Technique of Organizational Modeling I*, showing its contribution to the process of Requirements Engineering, where will be given a special prominence to the non-functional requirements.