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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.17.2023.tde-10112023-160028
Documento
Autor
Nome completo
Tamara Cristina Gomes Ferraz Rodrigues
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2023
Orientador
Banca examinadora
Cavalli, Ricardo de Carvalho (Presidente)
Cunha Filho, Edson Vieira da
Duarte, Geraldo
Título em português
Comparação dos desfechos maternos e perinatais entre pacientes com pré-eclâmpsia precoce e tardia
Palavras-chave em português
Pré-eclâmpsia
Prognóstico
Resultado da gravidez
Resultado perinatal
Resumo em português
Introdução: As síndromes hipertensivas da gestação (SHG) constituem uma importante causa de morbidade e mortalidade materna e perinatal nos dias atuais. A pré-eclâmpsia (PE) é responsável por 2 a 5% dos casos das SHG e pode ser subdividida em precoce, se diagnosticada até 33 semanas e 6 dias de gestação ou tardia, se diagnosticada a partir das 34 semanas. Já são conhecidos os maiores riscos obstétricos e perinatais de pacientes com PE quando comparadas àquelas normotensas, porém nota-se uma escassez de trabalhos na literatura médica voltados ao estudo específico da PE precoce e da PE tardia, separadamente. Objetivo: Analisar e comparar os desfechos maternos e perinatais entre as pacientes diagnosticadas com PE precoce e PE tardia de gestantes que tiveram o seu parto realizado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP). Pacientes e métodos: Estudo de coorte retrospectiva a partir da análise de prontuários de pacientes diagnosticadas com PE no HCFMRP-USP no período de 01 de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2020 com análise dos dados referentes à idade gestacional (IG) de diagnóstico da PE, presença de hipertensão arterial crônica ou gestacional prévias, uso de metildopa no momento do diagnóstico, presença de proteinúria e/ou lesão de órgão alvo (LOA), presença de desfechos obstétricos adversos (iminência de eclâmpsia - IE, edema agudo de pulmão - EAP, síndrome HELLP, eclâmpsia, admissão em UTI, óbito materno), desfechos perinatais adversos (restrição de crescimento fetal - RCF, baixo peso ao nascer - BPN, Apgar <7 no 5º minuto, admissão em UTI neonatal, óbito fetal e óbito neonatal), IG de resolução da gestação, via de parto e indicações de encaminhamento à UTI e de parto cesáreo, com posterior comparação entre os grupos de PE precoce e tardia, utilizando-se o teste qui-quadrado, considerando nível de significância de p<0,05. Resultados: Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, chegou-se a um total de 1334 pacientes, sendo 33,5% com PE precoce e 66,5% com PE tardia. Pacientes com PE precoce tiveram mais IE (p=0,0422), síndrome HELLP (p<0,0001), admissões em UTI (p<0,0001) e LOA (p<0,0001). Não se observou diferença estatística quando analisados quadros de EAP, eclâmpsia e óbito. Em relação aos desfechos perinatais, pacientes com PE precoce, tiveram maior incidência de todas as complicações analisadas (p<0,0001), além de terem mais parto pré-termo e serem mais submetidas a parto cesáreo (p<0,0001). A principal indicação de encaminhamento à UTI foi a IE (57,8%) e a principal indicação de parto cesáreo foi a alteração de vitalidade fetal (34,9%). Conclusões: Pacientes com PE precoce associam-se mais à presença de LOA, IE, síndrome HELLP, admissão em UTI, RCF, BPN, Apgar <7 no 5º minuto, admissão em UTI neonatal, óbito fetal e óbito neonatal quando comparadas àquelas com PE tardia. Não se observou a mesma correlação com EAP, eclâmpsia e óbito materno. Em relação à resolução, gestações de pacientes com PE precoce associam-se mais a partos pré-termo e à realização de parto cesáreo, na maioria das vezes, em decorrência de alteração de vitalidade fetal e piora no comprometimento materno.
Título em inglês
Comparison of maternal and neonatal outcomes among patients with early and late preeclampsia
Palavras-chave em inglês
Perinatal outcome
Preeclampsia
Pregnancy outcome
Prognosis
Resumo em inglês
Introduction: The hypertensive syndromes of pregnancy (HSP) are an important cause of maternal and perinatal morbidity and mortality nowadays. Preeclampsia (PE) accounts for 2 to 5% of cases of HSP and can be subdivided into early, if diagnosed up to 33 weeks and 6 days of gestation, or late, if diagnosed after 34 weeks. The greater obstetric and perinatal risks of patients with PE when compared to normotensive women are already known, but there is a lack of studies in the medical literature focused on the specific study of early PE and late PE, separately. Objective: To analyze and compare maternal and perinatal outcomes among patients diagnosed with early PE and late PE in pregnant women who delivered at the Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo (HCFMRP - USP). Patients and methods: Retrospective cohort study based on the analysis of medical records of patients diagnosed with PE at the HCFMRP-USP from January 1, 2013 to December 31, 2020 with with analysis of data regarding gestational age (GA) at diagnosis of the PE, presence of previous chronic or gestational arterial hypertension, use of methyldopa, presence of proteinuria and/or target organ damage (TOD), presence of adverse obstetric outcomes (imminent eclampsia - IE, acute pulmonary edema - APE, HELLP syndrome , eclampsia, ICU admission, maternal death), adverse perinatal outcomes (fetal growth restriction - FGR, low birth weight - LBW, Apgar score <7 at 5th minute, admission to neonatal ICU, fetal death and neonatal death), pregnancy resolution GA, mode of delivery and indications for referral to the ICU and cesarean section, with subsequent comparison between the early and late PE groups, using the chi-square test, considering a significance level of p<0.05. Results: After applying the inclusion and exclusion criteria, a total of 1334 patients were reached, 33.5% with early PE and 66.5% with late PE. Patients with early PE had more IE (p=0.0422), HELLP syndrome (p<0.0001), ICU admissions (p<0.0001) and TOD (p<0.0001). No statistical difference was observed when analyzing cases of APE, eclampsia and death. Regarding perinatal outcomes, patients with early PE had a higher incidence of all complications analyzed (p<0.0001), in addition to having more preterm births and undergoing cesarean section (p<0.0001). The main indication for referral to the ICU was IE (57.8%) and the main indication for cesarean section was changes in fetal vitality (34.9%). Conclusions: Patients with early PE are more associated with the presence of TOD, IE, HELLP syndrome, admission to the ICU, FGR, LBW, Apgar <7 at the 5th minute, admission to the neonatal ICU, fetal death and neonatal death when compared to those with late PE. The same correlation was not observed with APE, eclampsia and maternal death. Regarding resolution, pregnancies of patients with early PE are more associated with preterm births and cesarean sections, in most cases, due to changes in fetal vitality and worsening maternal compromise.
 
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Data de Publicação
2023-12-15
 
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