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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.17.2023.tde-05012024-163508
Documento
Autor
Nome completo
Vinicius Aniceto
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2023
Orientador
Banca examinadora
Quintana, Silvana Maria (Presidente)
Katz, Leila
Melli, Patricia Pereira dos Santos
Título em português
Identificação de preditores de gravidade e mortalidade em gestantes com COVID-19: análise de coorte retrospectiva
Palavras-chave em português
COVID-19 na gestação
Gravidez de alto risco
Morbimortalidade materna
Mortalidade materna
Resumo em português
Introdução: O coronavírus SARS-CoV-2 é o causador da doença COVID-19, cujos portadores desenvolvem, em sua maioria, forma assintomática, leve ou moderada da doença, enquanto apenas uma minoria apresenta forma grave e demanda cuidados intensivos. Embora as gestantes não tenham maior risco de se infectar do que a população geral, têm maiores riscos de desenvolver formas graves, demandar cuidados de UTI e ventilação invasiva, sobretudo aquelas que apresentam comorbidades. No Brasil, a mortalidade materna por COVID-19 está entre as mais elevadas do mundo. A transmissão vertical do SARS-CoV-2 é rara e, embora não esteja associado com aumento de abortos e malformações, está com pré-eclâmpsia. Ainda, a COVID-19 está associada a elevadas taxas de prematuridade, baixo peso ao nascer e admissão em UTI neonatal. O tratamento deve se basear em correta estratificação de risco e sintomáticos, além de suplementação de oxigênio, anticoagulação e corticoterapia, quando indicadas. Em especial no cuidado das gestantes, é relevante destacar o espaço crescente da telemedicina no pré-natal, a não obrigatoriedade de cesariana para gestantes infectadas no momento do parto e a liberação da amamentação pelas puérperas com COVID-19 tomando os devidos cuidados. Objetivos: Caracterizar demográfica e clinicamente as gestantes que tiveram COVID-19 e foram atendidas pelo SEMIGO do DGO do HCFMRP-USP, de março de 2020 a junho de 2021 e, também, avaliar fatores clínicos, laboratoriais e radiológicos relacionados à doença grave, necessidade de intubação e óbito nessa coorte. Materiais e métodos: Trata-se de estudo observacional, com análise de coorte retrospectiva por amostragem consecutiva, que incluiu pacientes com COVID-19 atendidas no serviço entre março de 2020 e junho de 2021, com comprovação laboratorial da infecção e registro médico do episódio disponível. Os dados foram obtidos por meio de preenchimento de questionário eletrônico a partir das informações contidas em prontuário. A análise exploratória inicial dos dados foi feita com medidas de posição central e dispersão para as variáveis contínuas, enquanto as variáveis categóricas foram resumidas considerando as frequências absolutas e relativas. Utilizando o software estatístico SAS 9.4., teste Chi-quadrado e teste de rank de Wilcoxon foram realizados para as variáveis categóricas e contínuas, respectivamente, avaliando os desfechos gravidade de doença, necessidade de intubação e óbito. Resultados: A amostra foi composta de 182 pacientes, 77,5% delas com alguma comorbidade, 64,2% sendo gestantes de terceiro trimestre, e com mediana de idade de 28 anos. Do total, 13,7% tiveram doença moderada, 20,3% doença grave, e 8,8% doença crítica, resultando numa taxa de internação decorrente da COVID-19 de 65,7% e com mortalidade materna de 2,7%. Em 40,6% dos casos, a resolução da gravidez foi concomitante à infecção pelo SARS-CoV-2, por parto normal em 40,5% das pacientes, com provável taxa de transmissão vertical de 2,1% e com 82,9% de recém-nascidos vivos com escore de Apgar ≥ 7 no primeiro minuto de vida. Linfopenia, LDH e PCR elevadas, infiltrado difuso no RX e infiltrado em vidro fosco na TC foram achados associados com doença grave e necessidade de intubação. Conclusão: Apesar de ter viés de gravidade na seleção da amostra, em decorrência de estar inserida num hospital de nível terciário, a coorte reproduziu diversos achados compatíveis com os já existentes na literatura. Ainda, os bons desfechos perinatais encontrados evidenciam que a assistência prestada às pacientes foi de excelente qualidade.
Título em inglês
Identification of severity and mortality predictors in pregnant women with COVID-19: a retrospective cohort analysis
Palavras-chave em inglês
COVID-19 in pregnancy
High-risk pregnancy
Maternal morbidity and mortality
Maternal mortality
Resumo em inglês
Introduction: The SARS-CoV-2 coronavirus is the causing agent of COVID-19 disease, which presents mostly with asymptomatic, mild, or moderated forms, while just a few patients develop severe illness, requiring intensive care. Although pregnant women do not face a substantial risk of getting infected than the general population, they do have greater chances of developing severe disease, demanding intensive care, and needing mechanical ventilation, especially those having comorbidities. In Brazil, the maternal mortality rate due to COVID-19 is one of the biggest in the world. Vertical transmission is rare, and despite not being associated with miscarriages and malformations, it is related to developing preeclampsia. Moreover, COVID-19 is connected to greater rates of prematurity, low birth weight, and admissions to neonatal intensive care units. The treatment must be based on correct risk stratification and symptomatic medication, besides supplemental oxygen, anticoagulation, and corticoid administration when appropriate. Especially for pregnant women's healthcare, it is relevant to highlight the expanding role of telehealth in prenatal care, the non-obligation of cesarean for infected patients during delivery, and breastfeeding allowance by women with COVID-19 in the puerperium. Purpose: To demographic and clinically characterize pregnant patients with COVID-19 assisted at HCFMRP-USP Obstetrics Department from March 2020 to June 2021. Also, to evaluate clinical, laboratory, and radiological findings related to severe disease, necessity of intubation, and death within this cohort. Materials and methods: It's an observational study with retrospective cohort analysis by consecutive sampling, which included COVID-19-infected pregnant patients assisted in our service between March 2020 and June 2021 with laboratory confirmation of the infection and a medical registry available. The data was obtained by filling out an electronic questionnaire with medical records information. The initial exploratory analysis of data was made with central tendency and dispersion measures for continuous variables, while categorical variables were summarized considering absolute and relative frequencies. Chi-square and Wilcoxon's rank tests were performed for categoric and continuous variables, respectively, by using the statistical software SAS 9.4 and looking for the severity's disease, intubation's necessity, and death as clinical endpoints. Results: The sample was composed of 182 patients, 77,5% of them with some comorbidity, 64,2% being a third trimester pregnant, and an age median of 28 years old. Among all patients, 13,7% had moderate disease, 20,3% had severe, and 8,8% had critical disease, with a 65,7% rate of COVID-19-related hospitalizations, and 2,7% rate of maternal mortality. In 40,6% of cases, delivery occurred simultaneously to SARS-CoV-2 infection, with a 40,6% rate of vaginal delivery, 2,1% of probable vertical transmission, and 82,9% alive newborns with Apgar score ≥ 7 in the first minute of life. Findings of lymphopenia, CRP and LDH elevation, diffused infiltrated in X-ray, and grounded-glass attenuation in CT were associated with severe disease and the need for intubation. Conclusions: Despite the severity bias in sample selection for being part of a tertiary healthcare service, the studied cohort reproduced many findings compatible with those already described in the literature. In addition, the great perinatal outcomes found show that pregnant patients received an excellent quality health assistance.
 
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Data de Publicação
2024-03-12
 
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