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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.17.2021.tde-11062021-075740
Documento
Autor
Nome completo
Isabella Marta Scanavez Ferreira
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2021
Orientador
Banca examinadora
Pessa, Rosane Pilot (Presidente)
Cardoso, Érika Arantes de Oliveira
Penaforte, Fernanda Rodrigues de Oliveira
Título em português
Comportamentos de risco nutricional de mães e sua relação com o desenvolvimento do transtorno alimentar de suas filhas
Palavras-chave em português
Comportamento alimentar
Imagem corporal
Relação mãe-filha
Transtornos alimentares
Resumo em português
Introdução: Os transtornos alimentares (TA) são caracterizados por graves alterações no comportamento alimentar que podem comprometer a saúde física e o funcionamento psicossocial de forma significativa. Sua etiologia é multifatorial sendo que a dinâmica familiar tem sido cada vez mais investigada, principalmente a relação mãe-filha, vista como fusional e simbiótica. Fatores como preocupação com a forma corporal, práticas alimentares inadequadas e monitoramento dos hábitos alimentares e o peso das filhas podem exercer influência no desenvolvimento desses quadros. Objetivo: Identificar comportamentos de risco nutricional de mães cujas filhas apresentam TA comparando-as com mães que possuem filhas sem esse quadro buscando compreender a rotina alimentar das famílias, as práticas alimentares das mães e a satisfação com a imagem corporal. Método: Trata-se de um estudo com caráter descritivo, transversal e comparativo, com abordagem quanti-qualitativa. As participantes foram 13 mães de pacientes com TA em tratamento em um serviço especializado do interior do estado de São Paulo (grupo experimental - GE) e 10 mães de filhas sem esse quadro (grupo controle-GC). Foram coletados dados sociodemográficos e antropométricos (peso e altura para cálculo do índice de massa corporal (IMC); circunferência da cintura (CC), e aplicados o Teste de Atitudes Alimentares, a Escala de Silhuetas e um questionário sobre a rotina alimentar da família e práticas alimentares da mãe, com perguntas abertas e fechadas. Os dados quantitativos foram analisados pelo programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) para análise descritiva e comparativa. Os dados qualitativos foram submetidos à análise temática. Resultados: Mães do GE apresentaram eutrofia (IMC: 23,74Kg/m2) e risco cardiovascular elevado (CC: 85cm) enquanto que as do GC, sobrepeso (IMC: 26,82Kg/m2) e risco muito elevado (CC: 90cm). Essas mães (GC) têm maior inacurácia e insatisfação corporal quando comparadas às do GE. Todas as participantes são responsáveis pela rotina alimentar da família, desde a compra dos alimentos até o preparo das refeições. O padrão alimentar das famílias em relação ao número, duração e local das refeições diárias foi similar entre os grupos, assim como o partilhar desses momentos com outros membros, com oferta de comidas e bebidas de boa qualidade nutricional. As mães consideram que eles possuem refeições equilibradas e adequadas e a dinâmica familiar se mostrou quase sempre harmoniosa à mesa. Famílias do GE costumam sair pouco para comer fora de casa e a leitura dos rótulos dos alimentos foi relatada pelas mães do GC e filhas com TA do GE. Todas as mães estão atentas à alimentação das filhas, evitam preparar e consumir alimentos mais calóricos e se preocupam quando isso acontece, principalmente as do GC. Nas famílias, há membros que monitoram o peso corporal e o comportamento de comer exageradamente foi observado mais naqueles do GE. As mães não apresentaram atitudes alimentares características dos TA, mas costumam beliscar entre as refeições, fazer restrição alimentar pontual para controle de peso sendo que este variou nos últimos 12 meses entre ganho e perda, com insatisfação e satisfação corporal, respectivamente. Conclusão: Os comportamentos de risco nutricional foram observados em ambos os grupos não confirmando a hipótese do estudo. Mães têm um papel importante na organização alimentar da família e podem exercer influência sobre o desenvolvimento do TA das filhas por meio de comportamentos e práticas de restrição alimentar, controle de peso e preocupação com a própria imagem corporal e de suas filhas. Ações de prevenção seletiva, dirigida às famílias e principalmente às mães, são recomendadas para melhor relação com o alimento e corpo e consequentemente, diminuição dos riscos desses graves transtornos e detecção precoce dos seus sinais e sintomas.
Título em inglês
Mothers' nutritional risk behaviors and their relationship with the development of their daughters' eating disorder
Palavras-chave em inglês
Body image
Eating behavior
Eating disorders
Mother-daughter relationship
Resumo em inglês
Introduction: Eating disorders (ED) are characterized by severe changes in eating behavior that can significantly compromise physical health and psychosocial functioning. Its aetiology is multifactorial and family dynamics have been increasingly investigated, especially the mother-daughter relationship, which is seen as fusional and symbiotic. Body shape concern, inappropriate eating practices, and monitoring of eating habits and the weight of daughters are factors that can influence the development of these conditions. Objective: To identify nutritional risk behaviours of mothers whose daughters have ED by comparing them with mothers who have daughters without this condition, in order to understand the families' eating routine, the mothers' eating practices and their satisfaction with body image. Method: This is a descriptive, cross-sectional and comparative study, with a quantitative and qualitative approach. Participants were 13 mothers of patients with ED undergoing treatment in a specialized service in the countryside of the state of São Paulo (experimental group - EG) and 10 mothers of daughters without this condition (control group- CG). Socio-demographic and anthropometric data (weight and height to calculate Body Mass Index (BMI)) were collected, waist circumference (WC), and the Eating Attitudes Test, the Silhouettes Scale and a questionnaire about the family's eating routine and the mother's dietary practices were applied, with open-ended and closed-ended questions. The Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) program for descriptive and comparative analysis was used to analyse quantitative data, while qualitative data were subjected to thematic analysis. Results: Mothers from the EG showed normal weight (BMI: 23.74 kg/m2) and high cardiovascular risk (WC: 85cm), while those from the CG, presented overweight (BMI: 26.82 kg/m2) and very high cardiovascular risk (WC: 90cm). Mothers from the CG have higher body image distortion and body dissatisfaction than those from the EG. All the participants are responsible for the family's eating routine, from the purchase of food to the preparation of meals. The families eating pattern regarding the number, duration and location of daily meals was similar between groups, as well as the sharing of these moments with other members, with food and drinks of good nutritional quality. Mothers consider that they have balanced and adequate meals, and the family dynamics at the table showed to be almost always harmonious. Mothers consider that they have balanced and adequate meals, and the family dynamics at the table showed to be almost always harmonious. Families from the EG usually don't eat out, and both mothers from the CG and daughters with ED from the EG reported reading food labels. All mothers are attentive to their daughters' eating habits; avoid preparing and consuming more caloric foods and worry when this happens, especially those from the CG. In the families, there are members who monitor the body weight, and the behavior of overeating was more observed in those from the EG. The mothers did not show eating attitudes characteristic of ED, but they usually snack and followed eating restrictions diets for weight control (weight that varied in the last 12 months between gain and loss, with dissatisfaction and body satisfaction, respectively). Conclusion: Nutritional risk behaviors were observed in both groups, not confirming the study hypothesis. Mothers play an important role in the family's eating organization and can influence on the development of their daughters' ED through eating restriction behaviors and practices, weight control, and concern for their own body image and their daughters one. Selective prevention actions, aimed at families and especially mothers, are recommended for a better relationship with food and body and consequently reducing the risks of these serious disorders and early detection of their signs and symptoms.
 
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Data de Publicação
2021-06-18
 
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