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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.17.2020.tde-05102020-091937
Documento
Autor
Nome completo
Izabela da Silva Santos
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2020
Orientador
Banca examinadora
Sartorelli, Daniela Saes (Presidente)
Drehmer, Michele
Liberatore Junior, Raphael Del Roio
Título em português
Qualidade da dieta durante a gestação e sua relação com o peso ao nascer
Palavras-chave em português
Gestantes
Peso ao nascer
Qualidade da dieta
Resumo em português
A qualidade da dieta de gestantes é associada a desfechos de saúde maternos e fetais. O Índice de Qualidade da Dieta adaptado para Gestantes (IQDAG), desenvolvido para gestantes brasileiras, apresenta nove componentes: hortaliças, leguminosas e frutas frescas em porções/1000 kcal; ferro, folato, cálcio, ômega 3, fibras e como componente moderador o percentual energético proveniente do consumo de alimentos ultraprocessados. O objetivo do estudo foi investigar a relação entre o IQDAG e o peso ao nascer. Trata-se de uma coorte prospectiva. Entre 2011 e 2012, 783 gestantes usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) de Ribeirão Preto, SP, foram entrevistadas entre a 24a e 39a semanas gestacionais. Foram incluídas mulheres com ≥ 20 anos, IMC pré-gestacional ≥ 20 kg/m2, ausência de relato de diabetes prévio, uso de glicocorticóides ou doenças que alterem o consumo alimentar. Dados secundários dos recém-nascidos foram obtidos do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (SINASC). Foram excluídos os casos de diabetes mellitus gestacional, gemelaridade, semana gestacional no parto >42 e dados incompletos, totalizando 601 binômios mãe-bebê. O peso ao nascer foi classificado em baixo peso ao nascer (BPN) (< 2500g) e macrossomia (≥ 4000g). Os bebês foram classificados como pequeno para a idade gestacional (PIG) ou grande para a idade gestacional (GIG) empregando-se as curvas do Intergrowth. A dieta foi estimada por dois inquéritos recordatórios de 24 horas, entre a 24a e 39a semanas gestacionais, e um questionário de frequência alimentar, referente ao período gestacional. A ingestão usual foi obtida empregando-se o Multiple Source Method. A relação entre o IQDAG e o peso ao nascer foi investigada em modelos de regressão logística binária em função backward ajustados por sexo do bebê, duração da gestação, tipo de parto, idade, altura materna, autorrelato da cor da pele, escolaridade, classe social, tabagismo, atividade física, hipertensão arterial, IMC pré gestacional, ganho de peso médio semanal, paridade, energia total da dieta e subnotificação energética. As análises foram realizadas no software SPSS e o nível de significância adotado foi p <0,05. A média (DP) de idade das gestantes foi 27,2 anos (5,3) e a pontuação média (DP) do IQDAG foi 69,7 pontos (11,9). No total, 6,3% dos recém-nascidos foram classificados com BPN, 5,5% macrossomia, 10,3% PIG e 13,3% GIG. Modelos de regressão logística ajustados mostraram uma menor tendência de GIG nos bebês de mulheres no terceiro tercil do escore IQDAG [OR 0,53 (IC95% 0,28; 1,00), P-trend = 0,05] comparados ao primeiro tercil. As gestantes no terceiro tercil da ingestão de ômega 3 apresentaram menor chance de bebês GIG [OR 0,43 (IC95% 0,23; 0,82), P-trend = 0,01] comparadas às do primeiro tercil. Gestantes do terceiro tercil de ingestão de ferro tiveram uma menor chance de terem filhos com BPN [OR 0,33 (IC 95% 0,12; 0,87), P-trend = 0,01] em comparação aquelas do primeiro tercil. Os dados sugerem que uma dieta de melhor qualidade, avaliada pelo IQDAG, e maior ingestão de ômega 3 durante a gestação são fatores protetores para GIG e uma maior ingestão materna de ferro pode reduzir a chance de BPN.
Título em inglês
Quality of diet during pregnancy and its association with birth weight
Palavras-chave em inglês
Birth weight
Diet quality
Pregnant women
Resumo em inglês
The quality of the diet of pregnant women is associated with several effects on maternal and fetal health. The Adapted Diet Quality Index for Pregnant Women (IQDAG), developed for Brazilian pregnant women, has nine components: vegetables, legumes and fresh fruits in portions/1000 kcal; iron, folate, calcium, omega 3 and fibers, and as a moderating component the energy percentage from the consumption of ultra-processed foods. The aim of the present study was to investigate the relationship between IQDAG and birth weight. This is a prospective cohort. Between 2011 and 2012, 783 pregnant women attended by the Unified Health System (SUS) in Ribeirão Preto, SP, were interviewed between the 24th and 39th gestational weeks. Women aged ≥ 20 years, pre-gestational BMI ≥ 20 kg/m2, absence of previous diabetes, with no use of glucocorticoids or diseases that alter food consumption were included. Secondary data of the newborns were obtained from the Live Birth Information System (SINASC). Cases of gestational diabetes mellitus, twinning, gestational week at delivery> 42 and incomplete data were excluded, totaling 601 mother-baby binomials. Birth weight was classified as low birth weight (LBW) (<2500g) and macrosomia (≥ 4000g). Babies were classified as small for gestational age (SGA) or large for gestational age (SGA) using Intergrowth curves. The diet was estimated by two 24-hour recall surveys, collected between the 24th and 39th gestational weeks, and a food frequency questionnaire, referring to the gestational period. The usual intake was obtained using the Multiple Source Method. The relationship between the IQDAG score and birth weight was investigated in backward binary logistic regression models adjusted for sex of the baby, gestational week at delivery, mode of delivery, maternal age, maternal height, skin color classification, education, social class, smoking, physical activity, high blood pressure, pre-gestational BMI, average weekly weight gain, parity, total diet energy and energy underreporting. Data analyses were performed using the SPSS software and the significance level adopted was p <0.05. The mean (SD) age of the pregnant women was 27.2 years (5.3) and the mean score (SD) of the IQDAG was 69.7 points (11.9). Overall, 6.3% of the newborns were classified as having LBW, 5.5% as macrosomia, 10.3% SGA and 13.3% LGA. Adjusted logistic regression models showed a lower LGA trend in babies of women in the third tertile of the IQDAG score [OR 0.53 (95% CI 0.28; 1.00), P- trend = 0.05] compared to the first tertile. Pregnant women in the third tertile of omega 3 intake were less likely to have LGA babies [OR 0.43 (95% CI 0.23; 0.82), P-trend = 0.01] compared to those in the first tertile. Pregnant women in the third tertile of iron intake were less likely to have children with LBW [OR 0.33 (95% CI 0.12; 0.87), P-trend = 0.01] compared to those in the first tertile. The data suggest that a better diet quality, assessed by IQDAG, and higher intake of omega 3 during pregnancy are protective factors for GIG and a higher maternal intake of iron may reduce the chance of LBW.
 
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Data de Publicação
2020-10-23
 
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