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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.17.2023.tde-17112023-100040
Documento
Autor
Nome completo
Virgílio da Costa Farnese
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2023
Orientador
Banca examinadora
Cunha, Renato Luiz Guerino (Presidente)
Ribeiro, Andreza Alice Feitosa
Valera, Elvis Terci
Título em português
Mobilização de células progenitoras hematopoéticas com citarabina em dose intermediária
Palavras-chave em português
Células progenitoras hematopoéticas
Citarabina
Mobilização
Transplante de medula óssea
Resumo em português
Mobilização de células progenitoras hematopoéticas (CPH) em pacientes com programação de transplante de células tronco hematopoéticas autólogo (TCTH) usualmente é realizada através de fator estimulante de colônias de granulócitos (G-CSF) ou combinação de G-CSF com quimioterapia. A escolha muitas vezes é baseada em características dos pacientes, número de células progenitoras desejadas e características do serviço. Em países em desenvolvimento limitações em centros de transplante incluem envio de amostra para realização de dosagem de CD34 e processamento da bolsa de aférese em centro distante daquele que realizou a coleta, restrição de datas para aférese, e utilização de máquinas de aférese que processam baixas volemias, que requerem um protocolo de mobilização que permita a coleta de CPH nessas condições. Foi analisado de forma retrospectiva a eficácia e segurança de 69 mobilizações consecutivas com citarabina na dose de 1200 mg/m2 combinado com G-CSF em pacientes com neoplasia hematológica e tumor de células germinativas. O percentual de pacientes que coletaram pelo menos 2x106 células CD34/kg foi de 95%, com 89% dos pacientes requerendo apenas 1 aférese. Entre os pacientes que tiveram sucesso na coleta, 77% iniciaram a coleta no 16º dia e até 97% dos pacientes no 17º dia de mobilização. O número mediano de CPH coletado foi 11,68 x106 CD34/kg e o número de células CD34 em sangue mobilizado no dia anterior à coleta foi 85,13 células/µl. O aumento do número de linhas de tratamento (p=0,04) e realização de TCTH anterior (p=0,01) impactam negativamente o número de células CD34 mobilizadas, sem diferença na taxa de sucesso de coleta em pacientes em segundo TCTH (p=0,24). A contagem de células linfomononucleadas acima de 1000 células/µl apresentou correlação com o sucesso na coleta (p=0003), podendo substituir a dosagem de células CD34 em serviços que não dispõem de citometria ou realizam a dosagem com grande intervalo entre a coleta. Os pacientes apresentaram 6% de trombocitopenia grau 3 ou 4, com incidência de transfusão de plaquetas de 3%. Transfusão de hemácias foi necessária em 11% dos pacientes e não foi observado neutropenia febril. Nos concluímos que citarabina em dose intermediária associada a G-CSF é altamente eficaz, previsível e relativamente segura em promover mobilização de CPH, podendo ser utilizado em centros de países em desenvolvimento ou em pacientes com risco de falha de mobilização, contribuindo para a expansão de serviços que realizam TCTH.
Título em inglês
Hematopoietic stem cell mobilization with intermediate dose cytarabine
Palavras-chave em inglês
Bone marrow transplantation
Cytarabine
Hematopoietic stem cell
Mobilization
Resumo em inglês
Hematopoietic stem cell (HSC) mobilization in patients with programming intention of autologous stem cell transplantation (ASCT) is usually performed using granulocyte colony stimulating factor (G-CSF) or combination of G-CSF with Hemotherapy. The choice is often based on the characteristics of the patients, on the number of desired stem cells and on the characteristics of the service. In developing countries, limitations of transplant centers include sending blood samples and apheresis bag to perform CD34 count and processing of the apheresis bag to laboratories far from the one that performed the collection, restriction of dates for apheresis, and use of apheresis machines that process low blood volumes, which require a mobilization protocol that allows the collection of HSC under these conditions. We retrospectively analyzed the efficacy and safety of 69 consecutive mobilizations with cytarabine at a combined dose of 1200 mg/m2 and G-CSF in patients with hematologic malignancy and germ cell tumor. The percentage of patients who collected at least 2x106 CD34 cells/kg was 95%, with 89% of patients requiring only 1 apheresis. Among patients who were successful in the collection, 77% of them started the collection on the 16th day and 97% on the 17th day of mobilization. The median number of HSC collected was 11.68 x106 CD34/kg and the number of CD34 cells in blood mobilized in the day before the apheresis was 85.13 cells/µl. The increase of the number of lines of treatment (p=0.04) and previous ASCT (p=0.01) impacted negatively the number of mobilized CD34 cells, with no difference in the success of rate in patients undergoing a second ASCT (p=0.24). The dosage of lymphomononuclear cells above 1000 cells/µl correlated with successful collection (p=0003) and could replace the dosage of CD34 cells in services that do not have cytometry or carry out the measurement of the sample with a long interval between collections. Thrombocytopenia grade 3 or 4 was observed in 6% of the patients, with a 3% incidence of platelet transfusion. Red blood cell transfusion was required in 11% of patients and febrile neutropenia was not observed. We conclude that intermediate dose of cytarabine is highly effective, predictable and relatively safe in promoting HSC mobilization, and can be used in centers in developing countries and in patients with a high risk of failure, contributing to the expansion of services that perform ASCT.
 
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Data de Publicação
2023-11-28
 
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