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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.17.2022.tde-09052022-101934
Documento
Autor
Nome completo
Fernanda Borges da Silva
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2021
Orientador
Banca examinadora
Traina, Fabíola (Presidente)
Peria, Fernanda Maris
Pinheiro, Ronald Feitosa
Valera, Elvis Terci
Título em português
Avaliação das alterações citogenéticas e seu impacto clínico em pacientes adultos jovens e idosos com diagnóstico de leucemia mieloide aguda
Palavras-chave em português
Cariótipo
Leucemia mieloide aguda
Prognóstico
Resumo em português
A leucemia mieloide aguda (LMA) constitui um grupo heterogêneo de doenças clonais do tecido hematopoiético, caracterizada pelo bloqueio na maturação e pela proliferação anormal de precursores mieloides. A análise de citogenética convencional é um componente obrigatório na avaliação diagnóstica e prognóstica em pacientes com suspeita de LMA. O objetivo do presente estudo foi avaliar as alterações citogenéticas e seu impacto clínico em pacientes adultos jovens e idosos com diagnóstico de LMA do HC FMRP USP. Foi realizada a avaliação de 154 pacientes que foram diagnosticados com LMA, incluindo a leucemia promielocítica aguda (LPA), no período de 2014 e 2021. A análise de citogenética convencional apresentou resultado conclusivo em 137/154 (89%) pacientes e resultado inconclusivo em 17/154 (11%) pacientes. O cariótipo normal foi encontrado em 53/137 (39%) e alterado em 84/137 (61%) pacientes. Pacientes idosos ≥60 anos apresentaram menor incidência de anormalidades do risco citogenético favorável (P=0,0078). Para a análise de desfecho clínico foram avaliados quatro grupos de pacientes de acordo com o cariótipo e terapia de indução: (i) todos os pacientes do estudo (n=154), (ii) pacientes que realizaram terapia de indução curativa (n=103), (iii) pacientes com LMA não LPA que realizaram terapia de indução curativa (n=79) e (iv) pacientes com cariótipo normal que realizaram terapia de indução curativa (n=30). As curvas de sobrevida global e sobrevida livre de evento foram estimadas usando Kaplan-Meier e comparações entre os grupos com o teste de log-rank. O modelo multivariado de riscos proporcionais de Cox foi utilizado para definir variáveis associadas com sobrevida. A significância estatística foi definida como valor de P<0,05. Fatores preditivos independentes de pior prognóstico para sobrevida global para os pacientes com LMA adultos jovens e idosos variaram de acordo com a coorte estudada: leucócitos ≥50x109/L (Hazard ratio [HR] 2,04; P=0,01) e risco citogenético (HR 2,17; P=0,02) (todos os pacientes com LMA), albumina <3,8g/dL (HR 1,88; P=0,04) e risco citogenético (HR 2,77; P=0,01) (LMA que realizaram terapia de indução curativa), albumina <3,8g/dL (HR 2,56; P =0,01), remissão completa (HR 5,18; P =0,00) e terapia final de consolidação (HR 6,80; P =0,00) (LMA não LPA que receberam terapia de indução curativa), idade (HR 1,06; P=0,03) e albumina (HR 4,31; P=0,00) (LMA com cariótipo normal que receberam terapia de indução curativa). Fatores preditivos independentes de pior sobrevida livre de evento, considerando pacientes com LMA não LPA que receberam terapia de indução curativa foram: idade (HR 1,04; P=0,01) e terapia final de consolidação (HR 5,20; P=0,00). Em conclusão, o cariótipo ao diagnóstico é um preditor independente de sobrevida global em pacientes adultos jovens e idosos com LMA. A citogenética convencional permite identificar subgrupos biologicamente distintos da doença e auxilia na definição das abordagens terapêuticas. Fatores demográficos, laboratoriais e fatores relacionados ao tratamento apresentam impacto prognóstico em LMA e podem auxiliar na conduta terapêutica em um centro com recursos limitados.
Título em inglês
Assessment of cytogenetic alterations and their clinical impact in young adult and elderly patients diagnosed with acute myeloid leucemia
Palavras-chave em inglês
Acute myeloid leukemia
Karyotype
Prognostic
Resumo em inglês
Acute myeloid leukemia (AML) is a heterogeneous group of clonal diseases of hematopoietic tissue, characterized by blocking maturation and abnormal proliferation of myeloid precursors. Conventional cytogenetic analysis is a mandatory component in the diagnostic and prognostic evaluation in patients with suspected AML. The aim of the present study was to evaluate the cytogenetic alterations and their clinical impact in young and elderly adult patients diagnosed with AML at the HC FMRP USP. We evaluated 154 patients who were diagnosed with AML, including acute promyelocytic leukemia (APL), between 2014 and 2021. Conventional cytogenetic analysis showed conclusive results in 137/154 (89%) patients and inconclusive results in 17/154 (11%) patients. The normal karyotype was found in 53/137 (39%) and altered in 84/137 (61%) patients. Elderly patients ≥60 years had a lower incidence of favorable cytogenetic risk abnormalities (P=0.0078). For the analysis of clinical outcome, four groups of patients were evaluated according to induction therapy and karyotype: (i) all patients in the study (n=154), (ii) patients who received curative induction therapy (n=103), (iii) patients with AML non-APL who received curative induction therapy (n=79) and (iv) patients with normal karyotype who received curative induction therapy (n=30). Overall survival and event-free survival curves were estimated using Kaplan-Meier and log-rank test. The Cox proportional hazards multivariate model was used to define variables associated with survival. Statistical significance was defined as P<0.05. Independent predictors of worse prognosis for overall survival for young and elderly AML patients varied according to the studied cohort: WBC ≥50x109/L (Hazard ratio [HR] 2.04; P=0.01) and cytogenetic risk (HR 2,17; P=0.02) (all AML patients), albumin <3.8g/dL (HR 1,88; P=0.04) and cytogenetic risk (HR 2,77; P=0.01) (AML who received curative induction therapy), albumin <3.8g/dL (HR 2,56; P=0.01), complete remission (HR 5,18; P=0.00) and final consolidation therapy (HR 6,80; P=0.00) (AML non-APL who received curative induction therapy), age (HR 1.06; P=0.03) and albumin (HR 4,31; P=0.00) (AML with normal karyotype who received curative induction therapy). Independent predictors of worse event-free survival, considering non-APL AML patients who received curative induction therapy were: age (HR 1.04; P=0.01) and final consolidation therapy (HR 5,20; P =0.00). In conclusion, karyotype at diagnosis is an independent predictor of overall survival in young and elderly adult AML patients. Conventional cytogenetics allows identifying biologically distinct subgroups of the disease and helps to define therapeutic approaches. Demographic, laboratory, and treatment-related factors have a prognostic impact in AML and may help in the therapeutic management in a center with limited resources.
 
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Data de Publicação
2022-05-10
 
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