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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.17.2023.tde-05062023-110806
Documento
Autor
Nome completo
Juan Carlos Sanchez Delgado
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2022
Orientador
Banca examinadora
Souza, Hugo Celso Dutra de (Presidente)
Catai, Aparecida Maria
Cesarino, Evandro José
Simões, Marcus Vinícius
Título em português
Efeito da privação dos hormônios ovarianos sobre a reatividade do leito coronariano e contratilidade cardíaca em ratas espontaneamente hipertensas - papel do treinamento físico aeróbio
Palavras-chave em português
Adaptações cardiovasculares
Hipertensão
Hormônios ovarianos
Treinamento físico
Resumo em português
Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é caracterizada por perturbações no equilíbrio autonômico cardíaco que podem resultar em modificações na morfologia e funcionalidade cardíaca. A redução na contratilidade cardíaca e na reatividade do leito coronariano também estão presentes, no entanto essas características foram observadas, principalmente, em estudos experimentais com animais machos. Nós suspeitamos que em fêmeas, a HAS possa promover distintos efeitos sobre a contratilidade cardíaca e reatividade do leito coronariano quando os hormônios ovarianos são considerados. Por sua vez, o tratamento por meio da prática regular de exercícios físicos resulta em benefícios autonômicos, morfológicos e funcionais cardiovasculares comprovados. No entanto, pouco sabemos sobre os seus efeitos sobre a contratilidade cardíaca e reatividade do leito coronariano quanto aplicado na presença ou não dos hormônios ovarianos. Nesse caso, nós investigamos em ratas espontaneamente hipertensas (Spontaneously Hypertensive Rats - SHR), com e sem a função ovariana preservada, os efeitos da hipertensão sobre a reatividade do leito coronariano e contratilidade cardíaca, bem como o papel terapêutico do treinamento físico aeróbio sobre esses parâmetros em ambas as condições. Métodos: Para tanto, 64 SHR fêmeas foram distribuídas em dois grandes grupos: grupo de ratas ovariectomizadas com 38 semanas de vida (grupos OVX; N=32) e grupo de ratas submetidas à cirurgia sham, também com 38 semanas (grupos SHAM; N=32). Cada grande grupo foi subdividido em 2 grupos menores (N=16); grupo de ratas sedentárias; e grupo de ratas treinadas por meio da natação em sessões diárias de 45 min. O treinamento físico foi realizado entre a 40a e 54a semanas. Os protocolos experimentais consistiram na avaliação hemodinâmica da pressão arterial (PA) e frequência cardíaca (FC) por meio da pletismografia de cauda; duplo bloqueio farmacológico de receptores autonômicos cardíacos; e avaliação da reatividade do leito coronariano e da pressão ventricular esquerda (PSV) utilizando a técnica de Langendorff em coração isolado. Resultados: Ambos os grupos treinados, SHAM e OVX, apresentaram redução da PA quando comparados aos grupos não treinados (127 ± 7 e 146 ± 5 vs. 167 ± 5 e 171 ± 5 mmHg, respectivamente). Os grupos treinados também apresentaram aumento da influência vagal e/ou redução da influência simpática na determinação da FC basal. A reatividade do leito coronariano não foi diferente entre os grupos, entretanto somente o grupo SHAM treinado apresentou aumento da contratilidade ventricular esquerda (PSV), dP/dTmáx e dP/dTmin em relação ao grupo SHAM não treinado e aos grupos OVX. A administração de dobutamina e salbutamol resultou em maiores valores da PSV nos grupos SHAM treinado e grupos OVX em relação ao grupo SHAM não treinado. Discussão e Conclusões: Nossos achados mostram que ovariectomia afeta o balanço autonômico cardíaco, mas não influencia na reatividade do leito coronariano e na contratilidade cardíaca fluxo-dependente. Entretanto, aumenta a resposta contrátil à administração de dobutamina e salbutamol. Por sua vez, o treinamento físico reduziu a influência autonômica simpática no balanço autonômico cardíaco, e aumentou a capacidade contrátil cardíaca, entretanto esses efeitos não parecem ocorrer em SHR ovariectomizadas. Por fim, nosso estudo confirma um papel determinante dos hormônios ovarianos na contratilidade cardíaca, bem como o papel do exercício físico aeróbio nesse processo. Os mecanismos pelos quais os hormônios ovarianos ou a falta deles interferem na contratilidade cardíaca deverão ser elucidados em futuros estudos.
Título em inglês
Effect of ovarian hormone deprivation on coronary bed reactivity and cardiac contractility in spontaneously hypertensive rats - role of aerobic physical training
Palavras-chave em inglês
Cardiovascular adaptations
Hypertension
Ovarian hormones
Physical training
Resumo em inglês
Introduction: Systemic arterial hypertension (SAH) is characterized by disturbances in cardiac autonomic balance that can result in changes in cardiac morphology and functionality. Decreased cardiac contractility and coronary bed reactivity are also present. These characteristics were mainly observed in experimental studies with male animals. We suspect that in females, SAH may promote different effects on cardiac contractility and coronary bed reactivity when ovarian hormones are considered. Treatment through the regular practice of physical exercises results in proven autonomic, morphological, and functional cardiovascular benefits. However, little is known about its effects on cardiac contractility and reactivity of the coronary bed when applied in the presence or absence of ovarian hormones. We suspect the results could be quite different. In this case, we investigated in Spontaneously Hypertensive Rats (SHR), with and without preserved ovarian function, the effects of hypertension on the reactivity of the coronary bed and cardiac contractility, as well as the therapeutic role of aerobic physical training on these parameters in both conditions. Methods: For this purpose, 64 female SHR were divided into two large groups: a group of ovariectomized rats at 38 weeks of age (OVX group; N=32) and a group of rats submitted to sham surgery, also at 38 weeks of age (SHAM groups; N=32). Each large group was subdivided into 2 smaller groups (N=16); group of sedentary rats; and a group of rats trained through swimming in daily sessions of 45 min. Physical training was performed between the 40th and 54th weeks. The experimental protocols consisted of the hemodynamic assessment of arterial pressure (AP) and heart rate (HR) through tail plethysmography; double blockade of cardiac autonomic receptors with methylatropine and propranolol; assessment of coronary bed reactivity and left ventricular contractility through increased flow and administration of dobutamine and salbutamol using the Langendorff technique in an isolated heart. Results: Both trained groups, SHAM and OVX, presented BP reduction when compared to untrained groups (127 ± 7 and 146 ± 5 vs. 167 ± 5 and 171 ± 5 mmHg, respectively). The trained groups also showed increased vagal influence and/or reduced sympathetic influence in determining baseline HR. Coronary bed reactivity was not different between the groups, however the trained SHAM group showed an increase in systolic ventricular systolic pressure (PSV), dP/dTmax and dP/dTmin in relation to the OVX groups. Dobutamine administration resulted in higher PSV values in the trained groups compared to the SHAM group. In turn, the administration of albuterol resulted in higher PSV values in the OVX groups compared to the untrained SHAM group. Discussion and Conclusions: Our findings show that ovariectomy affects cardiac autonomic balance, but does not influence coronary bed reactivity and flowdependent cardiac contractility. However, it increases the contractile response to the administration of dobutamine and salbutamol. In turn, physical training reduced the sympathetic autonomic influence on the cardiac autonomic balance, and increased the cardiac contractile capacity, however these effects do not seem to occur in ovariectomized SHR. Finally, our study confirms a determining role of ovarian hormones in the regulation of cardiac contractility, as well as the role of aerobic physical exercise in this process. The mechanisms by which ovarian hormones or the lack of them interfere with cardiac contractility should be elucidated in future studies.
 
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Data de Publicação
2023-06-07
 
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