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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.17.2022.tde-20062022-143533
Documento
Autor
Nome completo
Fabiana Batista Caetano
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2022
Orientador
Banca examinadora
Cruz, Antonio Augusto Velasco e (Presidente)
Foschini, Rosalia Maria Simões Antunes
Matayoshi, Suzana
Vasconcelos, Galton Carvalho
Título em português
Descompressão lateral profunda na orbitopatia de Graves: deformação do músculo reto lateral, efeitos translacionais e rotacionais oculares
Palavras-chave em português
Descompressão lateral profunda
Oculomotricidade
Orbitopatia de Graves
Tomografia computadorizada
Resumo em português
Objetivos: Medir o efeito da descompressão lateral profunda (DLP) na dimensão da parede lateral da órbita, na deformação do músculo reto lateral, nos desvios anteroposterior e horizontal do globo ocular e na oculomotricidade de pacientes com orbitopatia de Graves. Métodos: Foram estudadas 61 tomografias de órbita de 47 pacientes, sendo 37 do sexo feminino, com idade média de 45,8 ± 10,9 anos. As imagens foram padronizadas com reconstrução multiplanar em três dimensões no programa Horos® e os cortes axiais obtidos foram mensurados no programa Image J®. A dimensão da parede lateral residual e a deformação do músculo reto lateral foram comparadas entre dois grupos: 34 órbitas com DLP e 27 com descompressão balanceada (DLP associada à remoção da parede medial). Foram calculados o ponto de maior deslocamento em relação à parede lateral e ao ápice da órbita e a área de deformação muscular. O desvio anteroposterior foi avaliado no grupo da DLP comparando as tomografias pós-operatórias de um dia (34 órbitas) com as de seis meses (19 órbitas). Nos 30 pacientes com DLP, a oculomotricidade pré e pós-operatória de um mês foi avaliada quanto à queixa de diplopia e em 23 deles foi medida com o teste de cobertura alternado e prismas na posição primária do olhar, em supra, infra, levo e dextroversão. Nesses pacientes, a translação horizontal do globo foi mensurada a partir de fotografias de 23 olhos no programa Image J®. Resultados: O comprimento da parede lateral residual foi, em média, um terço da pré-operatória e não diferiu entre os dois grupos (p=0,53). A cirurgia induziu uma deformação curvilínea do músculo reto lateral, cujo ponto de maior deslocamento em relação à parede lateral e ao ápice da órbita e a área de deformação também não variou entre os dois grupos (p=0,19; p=0,42; p=0,09). A remoção ou reposição do rebordo lateral não alterou significativamente a deformação muscular. O efeito enoftálmico foi significativamente diferente na DLP precoce e tardia (p=0.0004). Após a DLP, a diplopia se manteve em cinco pacientes, melhorou em dois e não se desenvolveu em ninguém sem a queixa pré-operatória. Não houve alterações significativas entre o pré e o pós-operatório nas medidas do desvio horizontal e vertical em todas as posições do olhar. Ocorreu pequeno deslocamento lateral não significativo do olho (p=0,14). Conclusões: A parede lateral da órbita varia de acordo com a magnitude da DLP. Quanto mais parede lateral é removida, mais posterior está a posição de maior convexidade da deformação muscular. Quanto mais o músculo reto lateral se distancia da parede lateral, maior é a área de deformação. A redução da proptose ocular no pós-operatório de seis meses foi significativa, ao contrário da translocação horizontal. A cirurgia de DLP não afetou clinicamente o equilíbrio oculomotor.
Título em inglês
Deep orbital decompression in Graves orbitopathy: lateral rectus muscle deformation, ocular translational and rotational effects
Palavras-chave em inglês
Computed tomography
Deep lateral decompression
Graves orbitopathy
Oculomotricity
Resumo em inglês
Purpose: To measure the effect of deep lateral decompression (DLP) on the dimension of the lateral wall of the orbit, on the deformation of the lateral rectus muscle, on the anteroposterior and horizontal deviations of the eyeball, and on the oculomotricity of patients with Graves' orbitopathy. Methods: 61 orbital CT scans of 47 patients were studied, 37 of whom were female and with a mean age of 45.8 ± 10.9 years. The images were standardized with multiplanar reconstruction in three dimensions using the Horos® program and the axial slices obtained were measured using the Image J® program. The dimension of the residual lateral wall and the deformation of the lateral rectus muscle were compared between two groups: 34 orbits with DLP and 27 with balanced decompression (DLP associated with removal of the medial wall). The point of greatest displacement in relation to the lateral wall and to the apex of the orbit and the area of muscle deformation were calculated. Anteroposterior deviation was evaluated in the DLP group by comparing one-day postoperative CT scans (34 orbits) to six-month scans (19 orbits). In the 30 patients with DLP, preoperative and one-month postoperative oculomotricity was assessed for complaint of diplopia and in 23 of them it was measured with the alternating coverage test with prisms in the primary gaze position, above, below, levo and dextroversion. In these patients, the horizontal translation of the globe was measured from photographs of 23 eyes using the Image J® software. Results: The length of the residual lateral wall was, on average, one third of the preoperative one and did not differ between the two groups (p=0.53). The surgery induced a curvilinear deformation of the lateral rectus muscle, and the point of greatest displacement in relation to the lateral wall and to the apex of the orbit, and the area of deformation also did not vary between the two groups (p=0.19; p=0.42; p=0.09). Removal or replacement of the lateral rim did not significantly alter the muscle deformation. The enophthalmic effect was significantly different in early and late DLP (p=0.0004). After DLP, diplopia remained in 5 patients, improved in 2 and no new diplopia developed. There were no significant changes between the pre- and postoperative measurements of horizontal and vertical deviation in all gaze positions. There was a small non-significant lateral displacement of the eye (p=0.14). Conclusions: The lateral wall of the orbit varies according to the magnitude of the DLP. The more lateral wall is removed, more posterior is the position of greater convexity of the muscle deformation. How further the lateral rectus muscle moves away from the lateral wall, a greater area of deformation is obtained. The reduction in ocular proptosis in the six-month postoperative period was significant, in contrast to horizontal translocation. DLP surgery did not clinically affect oculomotor balance.
 
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Data de Publicação
2022-06-21
 
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