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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.17.2023.tde-05012024-141045
Documento
Autor
Nome completo
Daniel Fernando Magrini
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2023
Orientador
Banca examinadora
Loureiro, Sonia Regina (Presidente)
Osorio, Flavia de Lima
Cid, Maria Fernanda Barboza
Pasian, Sonia Regina
Título em português
Depressão materna, depressão em comorbidade com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), padrões de organização familiar e o comportamento de escolares
Palavras-chave em português
Comportamento infantil
Criança
Depressão
Mães
Transtorno de Personalidade Borderline
Resumo em português
A convivência com a depressão materna é reconhecida como uma adversidade para o comportamento de escolares, sendo relevante estudos que considerem também as condições de proteção associadas ao contexto familiar. Constituem lacunas da literatura estudos que abordem a gravidade do transtorno depressivo em comorbidade com TPB e os recursos de organização familiar, como variáveis associadas a tal condição. O presente estudo se insere nessa lacuna. Objetivou-se verificar os efeitos preditivos da depressão materna com e sem comorbidade com TPB e dos padrões de organização familiar para os indicadores de problemas comportamentais de escolares. Adotou-se um delineamento transversal, correlacional, preditivo e de comparação entre grupos. Foram avaliadas 90 díades mães-crianças, distribuídas em três grupos com 30 mães cada, diferenciados pela saúde mental materna, a saber, GD - Grupo Depressão, tendo as mães indicadores de sintomas atuais de depressão, sistematicamente avaliados, sem indicadores clínicos de TPB, e com histórico de acompanhamento clínico em serviço de saúde mental; GD - TPB - Grupo Depressão em Comorbidade com TPB, tendo as mães sintomas depressivos atuais em comorbidade com indicadores clínicos de TPB, sistematicamente avaliados, e com histórico de acompanhamento clínico em serviço de saúde mental; e GC - Grupo Comparação, tendo as mães ausência de sintomas depressivos atuais e de indicadores clínicos de TPB, sistematicamente avaliados, sem histórico de acompanhamento em serviço de saúde mental. As crianças de ambos os sexos tinham idade entre seis e 10 anos. A coleta de dados foi realizada em sessões individuais: a) com as mães foram aplicados o Questionário Geral, o Questionário sobre a Saúde do Paciente-9 (PHQ-9), o Questionário de Capacidades e Dificuldades (SDQ), o Inventário "Organização Familiar e Crenças Negativas" na Depressão Materna, e Entrevista Clínica - TPB; e b) com as crianças o Teste das Matrizes Progressivas Coloridas de Raven. Os dados foram codificados conforme as normas técnicas e analisados por procedimentos estatísticos (p≤ 0,05). Nas comparações entre os grupos verificou-se com significância estatística que: GD-TPB apresentou maiores escores do Total de problemas de comportamento (GD x-=13,97, dp =1,49; GD-TPB x-=19,60, dp =1,26 e GC x-=10,67, dp=0,89), de conduta e hiperatividade que GC e GD e mais problemas de relacionamentos com colegas em relação ao GD; GD-TPB apresentou ainda, menor escore Total de padrões de organização familiar (x-=26,53, dp =6,89) em relação ao GC (x-=31,80, dp=7,97). O total de padrões de organização familiar apresentou associação negativa com escore Total SDQ (ρ = -0,39) e com classe socioeconômica (ρ = 0,39). Por meio da análise de regressão multivariada identificou-se que a depressão materna em comorbidade com TPB foi preditora de problemas comportamentais diversos (Total, Conduta, Hiperatividade e Relacionamentos), caracterizando a gravidade do transtorno como condição de maior adversidade; e os padrões de organização familiar tiveram um efeito preditivo para a presença de menos indicadores de problemas (Total, Conduta e Relacionamentos), evidenciando-se como um recurso potencial de proteção. Tais dados são relevantes como norteadores de estratégias de orientação familiar e de intervenções voltadas para grupos clínicos, identificados em seguimento em serviços de saúde mental.
Título em inglês
Maternal depression and comorbidity between Borderline Personality Disorder (BPD) and depression, patterns of family organization, and school children's behaviors
Palavras-chave em inglês
Borderline Personality Disorder
Child
Child behavior
Depression
Mothers
Resumo em inglês
Maternal depression is known to interfere with school children's behavior; hence, the relevance of studies addressing the protective factors associated with the family context. However, few studies address the severity of depressive disorders comorbid with BPD, family organization resources, and associated variables. This study is intended to fill in this gap. The objective is to verify the predictive effects of maternal depression co-occurring and not co-occurring with BPD and patterns of family organization on school children's indicators of problem behavior. A cross-sectional, correlational, predictive, and comparative design was adopted. A total of 90 mother-child pairs were assigned to three groups (each pair with 30 mother-child pairs) according to the mothers' mental health, namely: DG - Depression Group, mothers with indicators of current depression symptoms systematically assessed but with no BPD indicator, having a history of clinical support received in mental health services; BPD-DG - Depression Group with comorbid BPD, mothers with current depressive symptoms comorbid with BPD clinical indicators systematically assessed and with a history of clinical support received in mental health services; and CG - Comparison Group, comprising mothers without current depressive symptoms nor BPD clinical indicators, systematically assessed, not having a history of clinical support in mental health services. Children of both sexes, aged between six and ten, were included. Data were collected in individual sessions when: a) a General Questionnaire, the Patient Health Quality (PHQ-9), Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ), and the Inventory "Family Organization and Negative Beliefs" in Maternal Depression were applied to the mothers in addition to a BPD clinical interview; and b) Raven's Colored Progressive Matrices was applied to the children. Data were coded according to the instruments' technical norms and analyzed using statistical procedures (p≤ 0.05). Comparisons between the groups revealed the following statistically significant differences: BPD-DG obtained the highest scores concerning total problem behaviors (DG x-=13.97, sd =1.49; BPD-DG x-=19.60, sd =1.26, and CG x-=10.67, sd=0.89), the highest scores on conduct and hyperactivity indicators, and presented more peer relationship problems than the DG. Moreover, BPD-DG also obtained a lower score on Total patterns of family organization (x-=26.53, sd=6.89) than the CG (x-=31.80, sd=7.97). Additionally, Total patterns of family organization were negatively associated with Total SDQ score (ρ = -0.39) and economic status (ρ = 0.39). Multivariate regression analysis showed that maternal depression and comorbid BPD predicted diverse problem behaviors (Total, Conduct, Hyperactivity, and Relationships), characterizing the severity of the disorder as a condition of greater adversity. Additionally, patterns of family organization predicted fewer problem indicators (Total, Conduct, and Relationships), which appear as a potential protective factor. These data are relevant to guide strategies to provide family guidance and devise interventions for clinical groups identified during follow-up in mental health services.
 
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Data de Liberação
2025-09-15
Data de Publicação
2024-03-19
 
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