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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.17.2012.tde-01092023-145309
Documento
Autor
Nome completo
Aline Gerbasi Balestra
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2012
Orientador
Banca examinadora
Ben, Cristina Marta Del (Presidente)
Cunha, Paulo Jannuzzi
Loureiro, Sonia Regina
Título em português
Caracterização de funções neurocognitivas em pacientes com transtorno depressivo maior grave com e sem sintomas psicóticos
Palavras-chave em português
Déficit neurocognitivo
Depressão não psicótica
Depressão psicótica
Transtono depressivo maior
Resumo em português
Introdução: Transtornos Depressivos (TDM) manifestam-se de maneiras distintas, sendo que a presença de sintomas psicóticos é uma característica clínica importante. Alguns estudos sugerem que o Transtorno Depressivo Maior com sintomas psicóticos (TDM-P) deva ser considerada uma categoria específica de Depressão Maior. Objetivo: investigar as diferenças de desempenho neurocognitivo e paradigmas experimentais de pacientes com TDM-P e Transtorno Depressivo Maior Não Psicótico (TDM-NP) comparados a controles saudáveis. Metodologia: Pacientes com TDM-NP (n=21) e pacientes com TDM-P (n=15) foram avaliados com o uso de uma bateria neurocognitiva (CNS-VS7), paradigmas experimentais (tarefas de memória verbal e visual afetiva e Go/No-Go afetiva) e avaliação de estilos explicativos. O mesmo procedimento foi realizado com controles (27). Após seis meses os pacientes e controles foram reavaliados utilizando os mesmos instrumentos adicionando uma avaliação de capacidade intelectual (WAIS). Resultados: Na avaliação inicial foi verificado que as características sócio-demográficas de sexo, idade, e estado civil não apresentaram diferenças significativas entre os três grupos. Quanto à escolaridade, os controles apresentaram maior número de anos de estudo e encontravam-se mais ativos profissionalmente do que os deprimidos. As escalas de avaliação de gravidade demonstraram que TDM-P e TDM-NP encontravam-se gravemente deprimidos e ansiosos. A avaliação neurocognitiva demonstrou um prejuízo maior no grupo de TDM-P que no TDM-NP e controles, em várias funções (memória composta, memória verbal, velocidade de processamento, funções executivas, velocidade psicomotora, tempo de reação, atenção complexa e flexibilidade cognitiva). Nos paradigmas experimentais, diferenças significativas foram evidenciadas em que TDM-P e TDM-NP demonstraram maior dificuldade de controle do impulso diante de palavras e imagens negativas e maior erro diante de palavras e imagens positivas do que os controles. Na fase de reavaliação, TDM-P e TDM-NP apresentaram diminuição significativa em seus escores nas escalas BDI, BAI e BHS, porém não representativas de remissão do transtorno. No desempenho neurocognitivo, a análise longitudinal apontou diferenças significativas intragrupo para os pacientes psicóticos, com melhora nos escores em várias funções neurocognitivas (memória composta, velocidade de processamento, funções executivas, velocidade psicomotora, tempo de reação, atenção complexa e flexibilidade cognitiva). Nos paradigmas experimentais, os resultados não apontaram melhora longitudinal no controle do impulso diante de palavras de valência afetiva, assim como nas tarefas de memória verbal. Na tarefa de memória visual afetiva, poucas diferenças significativas foram identificadas. Quanto aos estilos atributivos, todos os grupos apresentaram alguma diferença no padrão, no sentido positivo. Conclusão: Os resultados demonstraram concordância com a literatura sendo que TDM apresentam maiores prejuízos no desempenho neuropsicológico e em paradigmas experimentais com valência afetiva, comparados a controles. Reforçam ainda a hipótese de que os pacientes com TDM-P apresentam um desempenho pior do que o grupo TDM-NP, além de serem clinicamente diferentes na apresentação dos sintomas, apesar do mesmo nível de gravidade de depressão. O desenho longitudinal refletiu uma melhora discreta nas tarefas neurocognitivas e paradigmas experimentais. Estima-se que, com um tempo maior de acompanhamento no tratamento e evolução destes pacientes, novos panoramas se abrirão, oferecendo uma visão mais ampla sobre a comparação dos dois subtipos de depressão.
Título em inglês
Characterization of neurocognitive functions in patients with major depressive disorder with and without psychotic symptoms
Palavras-chave em inglês
Major depressive disorder
Neurocognitive defict
Nonpsychotic depression
Pyschotic depression
Resumo em inglês
lntroduction: Major Depressive Disorders (MDD) manifest themselves in different ways, and the presence of psychotic symptoms is an important clinical characteristic. Some studies suggest that the Psychotic Major Depression Disorder (MDD-P) should be considered a specific category of Major Depression. Objective: To investigate the differences in neurocognitive performance and experimental paradigms of patients with MDD-P and Non-Psychotic Major Depressive Disorder (MDD-NP) compared to healthy controls. Methodology: Patients with MDD-NP (n=21) and patients with MDD-P (n=15) were evaluated using a battery of neurocognitive evaluations (CNS-VS7), experimental paradigms (verbal and visual affective memory tasks and affective Go/No-Go) and evaluation of explanatory styles. The same procedure was performed with the controls (27). After six months the patients and the controls were reassessed using the same instruments but adding an assessment of intellectual ability (WAIS). Results: At first evaluation it was noticed that the socio-demographic characteristics of sex, age, and marital status showed no significant differences among the three groups. As to their education, the controls showed more years of study and were more active professionally than the depressed. The severity rating scales showed that MDD-P and MDD-NP were severely depressed and anxious. The neurocognitive evaluation demonstrated greater impairment in some functions (composite memory, verbal memory, processing speed, executive function, psychomotor speed, reaction time, attention, cognitive flexibility and complex attention) in the depressed group rather than in the control group, while the MDD-P were more impaired than the MDD-NP. ln the experimental paradigms, significant differences were evidenced in MDD-P and MDD-NP, demonstrating higher difficulty to control the impulse in face of negative words and images and larger mistakes in face of positive words and images than the controls. ln the reassessment phase, MDD-P and MDD-NP showed significant drops in their revaluation scores, but not representative of remission of the disorder. The neurocognitive performance in the longitudinal analysis showed significant intragroup differences for psychotic patients, with improvement in scores for various neurocognitive functions. ln the experimental paradigms, the results showed longitudinal improvement in impulse control in face of negative words for both groups of patients, while in the verbal and affective visual memory tasks few significant differences were found. As for the explanatory styles, all groups showed some difference in the pattern, in a positive sense. Conclusion: The results show agreement with the literature, where the MDD present greater loss on neuropsychological performance and on experimental paradigms with affective valence, compared to the controls. They further reinforce the hypothesis that the MDD-P patients present a lower performance than the MDD-NP group, and are also clinically different in symptom showing, although having the same degree of depression severity. The longitudinal design, reflected a slight improvement in neurocognitive tasks and experimental paradigms. lt is estimated that, with a longer follow-up on treatment and evolution of these patients, new horizons shall open, offering a broader view on the comparison between the two subtypes of depression.
 
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Data de Publicação
2023-09-01
 
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