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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.17.2023.tde-10042023-164549
Documento
Autor
Nome completo
Rafaela Lúcia Lopes de Souza
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2023
Orientador
Banca examinadora
Silva, João Santana da (Presidente)
Arruda Neto, Eurico de
Bocca, Anamelia Lorenzetti
Título em português
Resistência ao SARS-CoV-2 induzida por Paracoccidioides brasiliensis
Palavras-chave em português
Coinfecção
Paracoccidioides brasiliensis
SARS-CoV-2
Resumo em português
Fungos primários, que são fungos capazes de iniciar uma infecção em um hospedeiro imunocompetente, em contrapartida, existem os fungos oportunistas, que se desenvolvem principalmente em hospedeiros imunocomprometidos, ambos os patógenos são um grande problema de saúde pública e tais infecções cursam com altas taxas de mortalidade e morbidade, o que as tornam grande prioridade em pesquisas médicas. No presente trabalho, verificamos a coinfecção pelo fungo Paracoccidioides brasiliensis da cepa 18 (Pb18) e o vírus que causa a síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2). Para tanto, comparamos grupos infectados apenas com cada um dos patógenos e grupos coinfectados. Tais animais foram infectados ou não com 1x106 leveduras do fungo Pb18 e, em seguida, infectados ou não com 5x104 PFU do vírus SARS-CoV-2. Nossos resultados demonstraram que camundongos coinfectados apresentam uma menor perda de peso e mortalidade, quando comparados com os camundongos infectados apenas com o vírus, bem como uma menor carga viral pulmonar, assim como menor infiltrado inflamatório, demonstrando que a prévia infecção com o fungo Pb18 resulta em resistência contra o vírus SARS-CoV-2. Além disso, ensaios de citometria de fluxo realizados no sexto dia após a infecção pelo SARS-CoV-2 demonstraram uma menor frequência de monócitos inflamatórios no tecido pulmonar de camundongos previamente infectados com Pb18 quando comparado aos camundongos infectados apenas com SARS-CoV-2. Observamos também que camundongos infectados apenas com SARS-CoV-2 apresentaram maior expressão de citocinas pró-inflamatórias e menor frequência de células dendríticas, macrófagos alveolares e de linfócitos do tipo T no tecido pulmonar, quando comparado aos camundongos coinfectados e infectados apenas com o fungo. Essa resistência é dependente da via de sinalização de interferon tipo 1, visto que, ao bloquear essa via, a sobrevida dos animais bem como o controle da carga viral foram prejudicados. Este estudo poderá nos ajudar a entender como a infecção pelo fungo impacta a subsequente infecção pelo SARS-CoV-2, e assim nos apontar novos alvos terapêuticos contra a doença COVID-19.
Título em inglês
Resistance to SARS-CoV-2 induced by Paracoccidioides brasiliensis
Palavras-chave em inglês
Coinfection
Paracoccidioides brasiliensis
SARS-CoV-2
Resumo em inglês
Primary fungi are fungi that are able to initiate an infection in an immunocompetent host, whereas there are opportunistic fungi, which develop mainly in immunocompromised hosts, both pathogens are a major public health problem, such infections carry high mortality and morbidity rates, making them a high priority in medical research. In the present work, we verified the coinfection by the fungus Paracoccidioides brasiliensis of strain 18 (Pb18) and the virus that causes severe acute respiratory syndrome 2 (SARS-CoV-2). To do so, we compared groups infected only with each of the pathogens and with coinfected groups. Such animals were infected or not with 1x106 yeasts of the Pb18 fungus and then infected or not with 5x104 PFU of the SARS-CoV-2 virus. Our results showed that coinfected mice have a lower weight loss and mortality when compared to mice infected with the virus alone, as well as a lower pulmonary viral load, as well as a lower inflammatory infiltrate, suggesting a protective activity of the Pb18 fungus against the SARS-CoV-2 virus. In addition, flow cytometry assays performed on the sixth day after SARS-CoV-2 infection demonstrated a lower frequency of inflammatory monocytes in the lung tissue of mice previously infected with Pb18 when compared to mice infected with SARS-CoV-2 alone. In contrast, mice infected only with SARS-CoV-2 showed lower expression of proinflammatory cytokines and lower frequency of dendritic cells, alveolar macrophage and T-type lymphocytes, when compared to coinfected mice and Pb18-infected mice. This resistance depends on the type 1 interferon signaling pathway, since, by blocking this pathway, the survival of the animals as well as the control of viral load were restricted. This study can help us understand how the fungus infection impacts the subsequent SARS-CoV-2 infection, and thus point us to new therapeutic targets against the COVID-19 disease.
 
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Data de Publicação
2023-04-17
 
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