La Diabetes es el trastorno metabólico más frecuente durante la gestación. Su desarrollo está relacionado a múltiples factores, y asociada a efectos adversos maternos y perinatales. El objetivo de este trabajo fue determinar la asociación de patrones nutricionales, aspectos antropométricos y epidemiológicos con el diagnóstico Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) y resultados perinatales en gestantes usuarias del Centro de Salud Puengasí 2 y del Hospital Gineco-Obstétrico Isidro Ayora. Se realizó un estudio de cohorte prospectivo en 523 gestantes usuarias del Centro de Salud Puengasí 2 y del Hospital Gineco-Obstétrico Isidro Ayora de la ciudad de Quito desde enero 2021 a marzo 2023. Se aplicaron los cuestionarios: estructurado, global de actividad física (GPAQ) y recordatorio de 24 horas. Además, se revisaron los registros de la historia clínica perinatal. Para identificar los patrones nutricionales, se realizó un análisis factorial exploratorio. Se llevó a cabo un análisis descriptivo de los factores sociodemográficos y de estilo de vida. Mediante análisis bivariados y multivariados, se estableció la relación entre la afinidad por los patrones nutricionales y los factores sociodemográficos y de estilo de vida. También se calculó la prevalencia de DMG. Por último, se analizó la asociación entre la afinidad por los patrones nutricionales, aspectos antropométricos, epidemiológicos y resultado perinatales con el diagnóstico de DMG. Se identificaron tres patrones dietéticos. El patrón "Lácteos, ensaladas y snacks/aderezos dulces" mostró asociación positiva con la nacionalidad extranjera. El patrón "Carbohidratos refinados" mostró asociación negativa con la educación igual o menor a siete años e ingresos de hasta un salario básico. El patrón "Tradicional ecuatoriano" mostró asociación positiva con el origen en la región Costa del Ecuador. La prevalencia de DMG fue del 14,3%. El análisis multivariado confirmó la asociación de DMG con etnias minoritarias (afrodescendiente y otras), mayor índice de masa corporal al inicio de la gestación, mayor afinidad por el patrón nutricional ecuatoriano, mayor ganancia de peso durante la gestación, cesárea y mayor peso del recién nacido. No se encontró asociación de DMG con el estilo de vida: actividad física, sedentarismo, consumo o exposición a tabaco y consumo de alcohol. En conclusión, se identificaron tres patrones nutricionales entre las mujeres embarazadas y su asociación con variables sociodemográficas. Se sugiere que la prevalencia de DMG, del 14,3%, podría estar subestimada debido a los métodos utilizados para su diagnóstico. Las etnias minoritarias, la preferencia por el patrón dietético denominado "Tradicional ecuatoriano" y una mayor ganancia de peso durante el embarazo se asocian con el aumento de riesgo de DMG. Entre los resultados perinatales asociados a DMG se encuentran el parto por cesárea y el mayor peso del recién nacido se asocian a DMG. No se encontró asociación entre el estilo de vida de las gestantes y el diagnóstico de DMG. Estos hallazgos resaltan la importancia de considerar los factores sociodemográficos y nutricionales en relación con la DMG durante el embarazo. Además, es necesario seguir investigando para mejorar los métodos de diagnóstico de esta patología y evaluar otros posibles factores de riesgo.

O diabetes é o distúrbio metabólico mais comum durante a gravidez. Seu desenvolvimento está relacionado a múltiplos fatores e associado a efeitos adversos maternos e perinatais. O objetivo deste trabalho foi determinar a associação de padrões nutricionais, aspectos antropométricos e epidemiológicos com o diagnóstico de Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) e resultados perinatais em gestantes usuárias do Centro de Saúde Puengasí 2 e do Hospital Ginecológico-Obstetrício Isidro Ayora. Foi realizado um estudo de coorte prospectivo em 523 gestantes usuárias do Centro de Saúde Puengasí 2 e do Hospital Ginecológico-Obstetrico Isidro Ayora da cidade de Quito, de janeiro de 2021 a março de 2023. Foram aplicados os questionários: atividade física global estruturada (GPAQ) e lembrete de 24 horas. Além disso, foram revisados os registros do histórico clínico perinatal. Para identificar os padrões nutricionais, foi realizado uma análise fatorial exploratória. Foi conduzida uma análise descritiva dos fatores sociodemográficos e de estilo de vida. Por meio de análises bivariadas e multivariadas, foi estabelecida a relação entre a afinidade pelos padrões nutricionais e os fatores sociodemográficos e de estilo de vida. Também foi calculada a prevalência de DMG. Por fim, foi analisada a associação entre a afinidade pelos padrões nutricionais, aspectos antropométricos, epidemiológicos e resultados perinatais com o diagnóstico de DMG. Foram identificados três padrões alimentares. O padrão "Laticínios, saladas e petiscos/molhos doces" mostrou associação positiva com nacionalidade estrangeira. O padrão "Carboidratos refinados" mostrou associação negativa com educação igual ou inferior a sete anos e renda de até um salário-mínimo. O padrão "Tradicional equatoriano" mostrou associação positiva com origem na região costeira do Equador. A prevalência de DMG foi de 14,3%. A análise multivariada confirmou a associação de DMG com etnias minoritárias (afrodescendentes e outras), maior índice de massa corporal no início da gestação, maior afinidade com o padrão nutricional equatoriano, maior ganho de peso durante a gestação, cesárea e maior peso do recém-nascido. Não foi encontrada associação entre DMG e estilo de vida: atividade física, sedentarismo, consumo ou exposição ao tabaco e consumo de álcool. Conclui-se que foram identificados três padrões nutricionais entre as gestantes e sua associação com variáveis sociodemográficas. Sugere-se que a prevalência do DMG, 14,3%, possa estar subestimada devido aos métodos utilizados para seu diagnóstico. Grupos étnicos minoritários, a preferência pelo padrão alimentar denominado "Tradicional Equatoriano" e um maior ganho de peso durante a gravidez estão associados a um risco aumentado de DMG. Os resultados perinatais associados ao DMG incluem parto cesáreo e aumento do peso do recém-nascido estão associados ao DMG. Não foi encontrada associação entre o estilo de vida das gestantes e o diagnóstico de DMG. Esses achados destacam a importância de considerar fatores sociodemográficos e nutricionais em relação ao DMG durante a gravidez. Além disso, é necessário continuar a investigação para melhorar os métodos de diagnóstico desta patologia e avaliar outros possíveis fatores de risco.