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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.17.2021.tde-08092021-134432
Documento
Autor
Nome completo
Júlia Picinato Medeiros de Araujo Rocha
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2021
Orientador
Banca examinadora
Reis, Rosana Maria dos (Presidente)
Fonseca, Maria Hemilia
Silva, Anderson Soares da
Título em português
Criopreservação de embriões humanos sob a óptica dos casais inférteis
Palavras-chave em português
Biodireito
Criopreservação
Embriões
Legislação
Reprodução assistida
Resumo em português
A criopreservação de embriões tem sido amplamente utilizada como técnica de Reprodução Assistida, para obtenção de gravidez por casais que não conseguem por meio natural. A criopreservação de embriões permite um maior número de tentativas de gravidez com apenas um ciclo de indução da ovulação e obtenção de gametas, que se traduz em maior taxa de gravidez cumulativa. Assim como, permite que em situações de risco para a saúde da mulher a transferência de embriões possa ocorrer em outro ciclo de tratamento. No entanto, o consentimento dos casais para a criopreservação de embriões faz-se imperativo e pode causar muitos questionamentos por parte dos envolvidos neste processo. Essa situação é ainda mais alarmante quando o ordenamento jurídico pode não contemplar todos os questionamentos e possui lacunas relacionadas ao tema. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a compreensão dos casais que utilizam as técnicas de Reprodução Assistida (RA) para a obtenção da gravidez, relacionado à criopreservação de embriões excedentes. Trata-se de um estudo transversal, que foi realizado no Centro de Reprodução Humana do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Como critérios de inclusão foram convidados a participar da pesquisa casais com diagnóstico de infertilidade conjugal, submetidos a ciclo de Fertilização Assistida (Fertilização In Vitro - FIV ou Injeção intracitoplasmática de espermatozoides - ICSI e transferência de embriões), independente de raça, idade, paridade ou escolaridade. Os casais após concordarem em participar do estudo e assinarem o termo de consentimento livre e esclarecido, responderam a um questionário com perguntas relacionadas aos motivos que os levaram a optar pelo congelamento de embriões e o conhecimento sobre o assunto, bem como, os aspectos éticos e legais que envolvem o congelamento de embriões. Foram recrutados 187 casais. A idade média das mulheres participantes da pesquisa foi de 35 anos (idade mínima de 24 anos e máxima de 45 anos) e a idade média dos homens foi de 38 anos (idade mínima de 27 anos e máxima de 61 anos). Dentro desses 187 casais recrutados, 182 concordaram com o congelamento dos embriões excedentes. Foram analisadas as respostas desses casais quanto as considerações sobre o destino dos embriões criopreservados, o motivo da escolha pelo congelamento, quando consideravam que se inicia a vida, se consideram possível o descarte dos embriões após os 3 anos em que a legislação regulamenta, se cogitam a doação para outros casais ou o uso da célula embrionária criopreservada por um dos cônjuges caso um deles venha a falecer. O congelamento de embriões excedentes foi aceito pela maioria (97,3%) dos casais. A maior motivação dos casais, cerca de 89%, para o congelamento de embriões excedentes foi a elevação das chances de obtenção de gravidez com o tratamento de RA. Existiu um predomínio da concordância de utilização dos embriões congelados excedentes para procedimentos de RA post mortem. Não existiu diferença significativa em relação ao início da vida dos embriões excedentes para mulheres e homens em relação ao grau de escolaridade e opção religiosa. No entanto, existiu uma clara tendência dos casais de aceitarem que a vida se inicia com a formação do embrião. O grau de escolaridade e opção religiosa também não influenciaram na escolha do destino dos embriões criopreservados após o tempo legal de três anos. Houve uma relação direta e significativa (p<0,01) em relação ao maior nível de formação acadêmica e a opção de doação de embriões para pesquisa entre as mulheres.
Título em inglês
Cryopreservation of human embryos from the perspective of infertile couples
Palavras-chave em inglês
Assisted reproduction
Biolaw
Cryopreservation
Embryos
Legislation
Resumo em inglês
Embryos cryopreservation have been widely used as Assisted Reproduction techniques for obtaining pregnancies by couples who are unable to do so naturally. Cryopreservation of embryos allows for a greater number of pregnancy attempts with just one cycle of ovulation induction and obtaining gametes, which translates into a higher cumulative pregnancy rate. As well, it allows that in situations of risk to the health of women the transfer of embryos can occur in another cycle of treatment. However, the consent of couples for the embryos cryopreservation is imperative and can cause many questions on the part of those involved in this process. This situation is even more alarming when the legal system may not address all questions and has gaps related to the topic. The objective of this research is to evaluate the understanding of couples who use Assisted Reproduction techniques to achieve pregnancy, related to the cryopreservation of surplus embryos. This is a cross-sectional study, which was carried out at the Human Reproduction Center of Hospital das Clínicas, Faculty of Medicine of Ribeirão Preto, University of São Paulo. As inclusion criteria, couples with a diagnosis of conjugal infertility were invited to participate in the research, undergoing the Assisted Fertilization cycle (In Vitro Fertilization - IVF or Intracytoplasmic Sperm Injection - ICSI and embryo transfer), regardless of race, age, parity or schooling. After agreeing to participate in the study and signing the free and informed consent form, the couples answered a questionnaire with questions related to the reasons that led them to choose embryo freezing and knowledge about the subject, as well as the ethical and laws that involve embryo freezing. A total of 187 couples were recruited. The average age of the women participating in the survey was 35, with a minimum age of 24 and a maximum age of 45, and the average age of the men was 38, with a minimum age of 27 and a maximum age of 61. Within these 187 recruited couples, 182 would agree to the freezing of surplus embryos. The couples' answers were analyzed regarding the destiny of the cryopreserved embryos, the reason for choosing to freeze them, when they consider that life begins, if they consider it possible to discard them after the 3 years that the legislation regulates, if they consider donation to other couples or the use of the cryopreserved embryo cell by one of the spouses in case one of them dies. The freezing of surplus embryos was accepted by the majority (97.3%) of the couples. The greatest motivation of couples, about 89%, for freezing surplus embryos was to increase the chances of pregnancy with AR treatment. There was a predominance of agreement to use frozen surplus embryos for post-mortem AR procedures. There was no significant difference in relation to the beginning of life of surplus embryos for women and men in relation to level of education and religious choice. However, there was a clear tendency for couples to accept that life begins with the formation of the embryo. The level of education and religious choice also did not influence the choice of destination of cryopreserved embryos after the legal time of three years. There was a direct and significant relationship (p<0.01) in relation to the higher level of academic education and the option of embryo donation for research among women.
 
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Data de Publicação
2021-10-06
 
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