Introducción: El dolor pélvico crónico (DPC) es una enfermedad prevalente a nivel mundial que afecta aproximadamente al 4% de mujeres en edad reproductiva. Estos datos se refieren a países desarrollados, se estima que dicho número sea considerablemente más alto en países en desarrollo, con importante impacto negativo en la vida personal de la mujer y también en el contexto socioeconómico. La falta de datos en diversos países, dificulta la creación de políticas públicas globales. Objetivo: El objetivo de este estudio fue verificar la prevalencia de dolor pélvico crónico en mujeres que residen en las parroquias urbanas del Distrito Metropolitano de Quito, capital de Ecuador, y determinar cuáles son los factores independientes asociados a esta enfermedad. Métodos: Se realizó un estudio transversal que incluyó una muestra de 2397 mujeres en edad reproductiva entre 14 y 49 años de edad, obtenida de agosto 2017 a julio 2018. Instrumentos: Utilizamos un cuestionario direccionado auto-aplicable, mediante entrevistas que se efectuaron en el propio domicilio en un ambiente confidencial, realizadas por entrevistadores no vinculados a la Red Pública Integral de Salud, los domicilios visitados fueron seleccionados por muestreo aleatorio proporcional al número de viviendas de la parroquia y el número de mujeres estimadas mediante el cálculo de la muestra. Los datos son presentados como prevalencia de casos, odds ratio e intervalo de confianza del 95%, con p< 0.05. Resultados: Consideramos tres resultados: La prevalencia de dolor pélvico crónico acíclico fue de 9.8% (236/2.397), de dismenorrea primaria fue del 8.9% (213/2.397) y dispaurenia fue encontrada en el 16.2% (210/1295). Entre los factores asociados se encontraron: Para DPC: Alcoholismo, ser víctima de violencia, intestino irritado, síntomas urinarios, dismenorrea primaria y escala para trastornos mentales. Para dismenorrea: Tabaquismo, intestino irritado, alteraciones del sueño, dispareunia y trastornos mentales. Conclusión. La prevalencia de Dolor pélvico crónico en Quito es alta y está asociada a las condiciones antes citadas, la identificación y la prevención de los factores de riesgo pueden disminuir la prevalencia de dolor pélvico crónico en Quito. La prevención debe pasar por la mejora o renovación de las políticas de educación y de la salud públicas.

Introdução: A dor pélvica crônica (DPC) é uma doença prevalente em todo o mundo que afeta aproximadamente 4% das mulheres em idade reprodutiva. Esses dados referem-se a países desenvolvidos, estima-se que esse número seja consideravelmente maior nos países em desenvolvimento, com impacto negativo significativo na vida pessoal das mulheres e também no contexto socioeconômico. A falta de dados sobre essa condição em vários países, principalmente aqueles em desenvolvimento, dificulta a formulação de políticas públicas globais. Objetivo: O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência de dor pélvica crônica em mulheres residentes em freguesias urbanas do Distrito Metropolitano de Quito, Capital do Equador, e determinar quais são os fatores independentes associados a esta doença. Métodos: Foi realizado um estudo transversal que incluiu uma amostra de 2.397 mulheres em idade reprodutiva entre 14 e 49 anos, obtida no período de agosto de 2017 a julho de 2018. Instrumentos: Utilizou-se questionário autoaplicável, por meio de entrevistas. realizadas em domicílio próprio em ambiente sigiloso, realizado por entrevistadores não vinculados à Rede Integral de Saúde Pública, os domicílios visitados foram selecionados por amostragem aleatória proporcional ao número de domicílios da freguesia e ao número de mulheres estimado pelo cálculo da amostra. Os dados são apresentados como prevalência de casos, odds ratio e intervalo de 95% de confiança, com p <0,05 Resultados: Foram considerados três resultados: A prevalência de dor pélvica crônica acíclica foi encontrada em 9,8% da amostra (236 / 2.397), de dismenorreia primária foi de 8,9% (213/2.397), a dispareunia foi encontrada em 16,2% (210 / 1295)). Entre os fatores independentes associados : Etilismo, ser vítima de violência, síndrome do intestino irritável, sintomas urinarios, dismenorreia primária, e distúrbios mentais. Para dismenorreia: tabagismo, síndrome do intestino irritável, distúrbios do sono, dispareunia e distúrbios mentais. Conclusão. A prevalência de dor pélvica crônica em Quito é alta e está associada às condições acima mencionadas, a identificação e prevenção de fatores de risco podem reduzir a prevalência de dor pélvica crônica em Quito. A prevenção deve passar pelo aprimoramento ou renovação das políticas públicas de educação e saúde.