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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.17.2023.tde-08052023-142759
Documento
Autor
Nome completo
Lindson Mühlmann
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2022
Orientador
Banca examinadora
Carrara, Helio Humberto Angotti (Presidente)
Peria, Fernanda Maris
Vespoli, Heloisa Maria de Luca
Título em português
Avaliação do impacto da pandemia COVID-19 nos desfechos de recorrências locais e sistêmicas do câncer de mama
Palavras-chave em português
Câncer de mama
Recorrência
Telemedicina
Resumo em português
Introdução: Algumas das consequências da pandemia do COVID-19 foram o distanciamento social, a diminuição da procura de consultas médicas presenciais e as recomendações de uso da telemedicina o máximo possível por muitas sociedades médicas. Um dos possíveis prejuízos da teleconsulta seria a menor detecção de recorrências em pacientes tratadas de câncer de mama, principalmente relacionadas à impossibilidade de se realizar um exame físico completo. Por outro lado, a dificuldade de acesso ao serviço de saúde, poderia comprometer a detecção de recorrência e, consequentemente, o prognóstico. Desta forma, o presente estudo se propôs avaliar o padrão de recorrência e os desfechos em pacientes já tratadas de câncer de mama no período pré-pandemia e durante a pandemia. Objetivo: Avaliar o percentual de recorrências, locais e sistêmicas, do câncer de mama detectadas através do exame físico. Ainda, avaliar se houve alteração no padrão de recorrência do câncer de mama nas pacientes diagnosticadas durante a pandemia. Métodos: Trata-se de uma coorte histórica composta por mulheres que foram diagnosticadas com câncer de mama, entre janeiro de 2011 e março de 2022, e apresentaram recorrência pós-tratamento. Realizamos a coleta de dados clínicos dos prontuários das pacientes e foi analisado o cenário pré-pandêmico do diagnóstico de recorrência, data igual ou superior a 23 de março de 2020, avaliando o percentual de pacientes diagnosticadas exclusivamente por exame físico em consulta de rotina, bem como o padrão de recorrência durante o período de pandemia e comparação com o período anterior. Em um total de 2.891 pacientes que tiveram atendimento no serviço entre 2011 a 2021, com o diagnóstico inicial a partir de 2011, 187 pacientes foram diagnosticadas com recorrência de câncer de mama e preencheram os critérios de inclusão para análise, sendo que 64 delas apresentaram recorrência exclusivamente local. Resultados: Identificamos uma diferença significativa relacionada a mortalidade das pacientes com recorrência. A análise de Kaplan-Meier mostrou diferença significativa entre esses grupos (log rank p=0,013), sendo a mediana do grupo pandêmico próxima de 9 meses e a mediana do outro grupo, 22 meses. O Hazard Ratio (HR) foi de 0,56. Na amostra do estudo, 116 pacientes (62%) tiveram recorrências sistêmicas e 71 (38%) tiveram recidivas locais. Entre as recidivas locais, houve 28% dos óbitos (35 pacientes), e nas recidivas a distância, 72% (91 pacientes). Dentre os diagnósticos, 11 casos (6%) do total de recidivas foram detectados exclusivamente pelo exame físico, 105 casos (56%) pelos sintomas e 50 (27%) pelos exames radiológicos. Conclusão: As pacientes que tiveram detecção de recorrência durante a pandemia, tiveram redução significativa na sobrevida em comparação à população pré-pandemia. Além disso, a detecção de recorrência local exclusivamente através do exame físico foi a forma menos frequente de detecção em comparação às demais formas de detecção de recorrências. Durante a pandemia, houve uma tendência de um número menor de detecção de recorrências locais, porém não estatisticamente significativa. A detecção de sintomas relacionados à recorrência por teleconsulta ocorreu em um caso e a detecção de progressão da doença pós-recorrência em outro, o que revela ser uma ferramenta facilitadora no processo de agendamento e continuidade dos exames, tanto para diagnósticos quanto para tratamentos. Os fatores envolvidos na pandemia impactaram negativamente na sobrevida das pacientes com recorrência do câncer de mama, podendo estar relacionados à dificuldade ou receio de acesso ao serviço, recusa por tratamento ou necessidade de adaptações do tratamento.
Título em inglês
Evaluation of the impact of the COVID-19 pandemic in the detection of local and systemic breast cancer recurrences
Palavras-chave em inglês
Breast cancer
Recurrence
Telemedicine
Resumo em inglês
Introduction: Some of the consequences of the COVID-19 pandemic have been social distancing, the decrease in demand for face-to-face medical consultations and the recommendations to use telemedicine as much as possible by many medical societies. One of the possible harms of teleconsultation would be the lower detection of recurrences in patients treated for breast cancer, mainly related to the impossibility of performing a complete physical examination. On the other hand, the difficulty in accessing the health service could compromise the detection of recurrence and, consequently, the prognosis. In this way, the present study aimed to evaluate the pattern of recurrence and outcomes in patients already treated for breast cancer in the pre-pandemic period and during the pandemic. Objective: To evaluate the percentage of recurrences, local and systemic, of breast cancer detected through physical examination. Also, to assess whether there was a change in the pattern of breast cancer recurrence in patients diagnosed during the pandemic. Methods: This is a historical cohort composed of women who were diagnosed with breast cancer, between January 2011 and March 2022, and had post-treatment recurrence. We collected clinical data from the patients' medical records and analyzed the pre-pandemic scenario of the diagnosis of recurrence, date equal to or greater than March 23, 2020, evaluating the percentage of patients diagnosed exclusively by physical examination in a routine consultation, as well as as the recurrence pattern during the pandemic period and comparison with the previous period. In a total of 2,891 patients who were treated at the service between 2011 and 2022, with the initial diagnosis starting in 2011, 187 patients were diagnosed with breast cancer recurrence and met the inclusion criteria for analysis, with 64 of them having recurrence. exclusively local. Results: We identified a significant difference related to the mortality of patients with recurrence. Kaplan-Meier analysis showed a significant difference between these groups (log rank p=0.013), with the median of the pandemic group close to 9 months and the median of the other group, 22 months. The Hazard Ratio (HR) was 0.56. In the study sample, 116 patients (62%) had systemic recurrences and 71 (38%) had local recurrences. Among local recurrences, there were 28% of deaths (35 patients), and in distant recurrences, 72% (91 patients). Among the diagnoses, 11 cases (6%) of the total number of recurrences were detected exclusively by physical examination, 105 cases (56%) by symptoms and 50 (27%) by radiological examinations. Conclusion: Patients who had a recurrence detection during the pandemic had a significant reduction in survival compared to the pre-pandemic population. In addition, detection of local recurrence exclusively through physical examination was the least frequent form of detection compared to other forms of detection of recurrences. During the pandemic, there was a trend towards a lower number of detections of local recurrences, but not statistically significant. The detection of symptoms related to recurrence by teleconsultation occurred in one case and the detection of disease progression after recurrence in another, which proves to be a facilitating tool in the process of scheduling and continuity of exams, both for diagnoses and for treatments. The factors involved in the pandemic had a negative impact on the survival of patients with recurrence of breast cancer, which may be related to the difficulty or fear of accessing the service, refusal for treatment or the need for treatment adaptations.
 
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Dissertacao.pdf (2.07 Mbytes)
Data de Publicação
2023-05-31
 
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