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Disertación de Maestría
DOI
https://doi.org/10.11606/D.17.2017.tde-06012017-142731
Documento
Autor
Nombre completo
Mariana Cecchi Salata
Dirección Electrónica
Instituto/Escuela/Facultad
Área de Conocimiento
Fecha de Defensa
Publicación
Ribeirão Preto, 2016
Director
Tribunal
Nétto, Oméro Benedicto Poli (Presidente)
Schor, Eduardo
Abreu, Daniela Cristina Carvalho de
 
Título en portugués
Avaliação da marcha de mulheres com dor pélvica crônica
Palabras clave en portugués
Disfunção musculoesquelética
Dor pélvica crônica
Marcha
Resumen en portugués
INTRODUÇÃO: A dor pélvica crônica (DPC) é uma condição comum, de etiologia complexa e pouco compreendida. Há evidências de que o sistema musculoesquelético possa estar comprometido, embora estudos que avaliem o padrão de movimento deste grupo ainda sejam escassos. OBJETIVO: Avaliar objetivamente a marcha de mulheres com DPC através de variáveis cinemáticas e espaço-temporais, e verificar possíveis correlações das alterações encontradas. MÉTODOS: Estudo de coorte transversal, incluindo 20 mulheres com diagnóstico de DPC, que foram recrutadas no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, e 20 voluntárias saudáveis (grupo controle). Utilizou-se a análise de marcha tridimensional para obtenção dos dados referentes à amplitude de movimento, arco de movimento, momento e potência dos segmentos de pelve, quadril, joelho, tornozelo e pé, além de variáveis espaço-temporais. O teste não paramétrico de Mann-Whitney foi aplicado para comparar a distribuição dos grupos em relação às variáveis quantitativas, e a correlação de Spearman foi utilizada entre as variáveis que apresentaram diferença significativa e as variáveis com tampa, escala visual analógica (EVA), tempo de dor, escala de medida de ansiedade e depressão (HAD) e índice McGill de dor (McGill). RESULTADOS: Mulheres com DPC apresentaram alterações na marcha quando comparadas ao grupo controle. As variáveis cinemáticas comprometidas foram: momento de extensão, flexão e rotação interna de quadril; flexão, extensão, rotação interna e externa de joelho; dorsiflexão e adução de tornozelo e rotação interna e externa de pé; potência de quadril e tornozelo; amplitude de movimento de desvio valgo e varo de joelho, dorsiflexão e flexão plantar de tornozelo e arco de movimento de flexão à extensão de joelho e de dorsiflexão à flexão plantar de tornozelo. Já as variáveis espaço-temporais alteradas foram: velocidade da marcha, comprimento da perna e do passo. Notamos ocorrência de correlação eventual, mas não sistemática. CONCLUSÃO: Mulheres com DPC apresentam alterações na marcha quando comparadas a mulheres saudáveis, sendo que as mais expressivas referem-se às variáveis cinemáticas e espaçotemporais. Notamos correlações eventuais, mas não sistemáticas em nossa amostra. Estes achados sugerem a necessidade de uma avaliação mais detalhada, para que se obtenha melhores diagnósticos e tratamentos mais eficazes.
 
Título en inglés
Gait assessment of women with chronic pelvic pain
Palabras clave en inglés
Chronic pelvic pain
Gait
Musculoskeletal disorders
Resumen en inglés
INTRODUCTION: Chronic pelvic pain (CPP) is a common condition of complex etiology and poorly understood. There is evidence that the musculoskeletal system may be compromised although studies evaluating the motion pattern of this group are poorly. OBJECTIVES: To evaluate objectively the progress of women with CPP throught kinematic and spatiotemporal variables and verify possible correlations of the changes found. METHODS: A cross-sectional cohort study included 20 women with CPP diagnosis, who were recruited at the Hospital of the University of São Paulo, and 20 healthy volunteers (control group). We used the three-dimensional gait analysis to obtain data on the range of motion, range of movement, momentum and power of the pelvis segments, hip, knee, ankle and foot, and spatiotemporal variables. The nonparametric Mann-Whitney test was used to compare the distribution of the groups in relation to quantitative variables, and the Spearman correlation was used between the variables that showed a significant difference and the variables with tampa, VAS (visual analogue scale), time pain, McGill and HAD (measure scale anxiety and depression). RESULTS: Women with CPP present changes in gait when compared to the control group. Kinematic variables compromised were: moment extension, flexion and internal rotation of the hip; flexion, extension, internal and external rotation of the knee; dorsiflexion and adduction of the ankle and internal and external rotation of the foot; Power hip and ankle; deviation of motion valgus and varus knee, dorsiflexion and plantar flexion of the ankle and range of movement knee extension to flexion and dorsiflexion plantar flexion of the ankle. Already spatio-temporal variables altered were: gait speed, leg length and Step. We note occurrence of any correlation, but unsystematic. CONCLUSION: Women with CPP have gait changes compared to healthy women, and the most significant refer to kinematic and spatiotemporal variables. We note possible correlations, but not systematic in our sample. These findings suggest the need for further evaluation, in order to get better more effective diagnosis and treatment.
 
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Fecha de Publicación
2017-04-12
 
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