• JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
 
  Bookmark and Share
 
 
Mémoire de Maîtrise
DOI
https://doi.org/10.11606/D.17.2021.tde-05112021-110038
Document
Auteur
Nom complet
Taís Helena Garcia Fernandes de Oliveira
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
Ribeirão Preto, 2021
Directeur
Jury
Reis, Francisco José Cândido dos (Président)
Camargo, Ana Carolina Marchesini de
Pereira Primo, Walquiria Quida Salles
Titre en portugais
Fatores de risco para recorrência e mortalidade em pacientes com câncer de colo uterino tratadas com histerectomia radical: uma revisão sistemática
Mots-clés en portugais
Câncer cervical
Cirurgia radical
Histerectomia radical
Mortalidade
Recorrência
Sobrevida global
Sobrevida livre de doença
Resumé en portugais
Introdução: O câncer de colo uterino é a neoplasia ginecológica mais frequente no Brasil. Nos países desenvolvidos o impacto desta neoplasia foi significativamente reduzido em função dos programas de rastreamento e tratamento das lesões pré-invasoras. A estratégia de tratamento das lesões invasivas depende do estadiamento clínico, podendo variar entre abordagem cirúrgica para casos iniciais ou quimiorradioterápica para casos avançados. O tratamento padrão para o tumor de colo uterino em estádios iniciais é cirúrgico, sendo a principal cirurgia indicada a histerectomia radical, também denominada histerectomia tipo III segundo classificação de Piver-Rutledge, com linfadenectomia pélvica. Por se tratar de uma técnica complexa, a associação de complicações cirúrgicas não é infrequente, bem como risco de recorrência de doença, seja ela local, regional ou à distância após o tratamento. Objetivo: O objetivo deste estudo é revisar a literatura de forma sistemática para avaliar fatores envolvidos na causalidade da recorrência, seja ela local ou a distância, do câncer de colo uterino tratado primariamente com histerectomia radical.. Métodos: A revisão sistemática, registrada na plataforma PROSPERO, foi realizada de acordo com as diretrizes do PRISMA. A pesquisa sistemática identificou estudos nas bases eletrônicas de dados Medline/PubMed, EMBASE, Web of Science e Scopus até o ano de 2021. A estratégia de pesquisa incluiu vocabulário controlado (MeSH) e palavras chaves. Os artigos selecionados foram submetidos à análise do risco de viés através da ferramenta RoB 2- 0. Resultados: Foram incluídos 12 artigos totalizando 2652 pacientes, das quais 2296 foram submetidas à histerectomia radical. Ao julgamento de risco de viés, um estudo apresentou baixo risco, 11 estudos apresentaram preocupações e um estudo alto risco de viés. Houve identificação de 16 fatores de risco para SLD e 17 para SG. Os fatores idade, estadiamento FIGO, grau tumoral, histologia, invasão linfovascular, infiltração estromal, uso de técnica com preservação nervosa não apresentaram efeito na SLD e SG. Os fatores margem positiva e infiltração parametrial não apresentaram impacto na SLD, porém tiveram resultados conflitantes para SG. A forma do tumor não apresentou impacto na SG. A presença de linfonodos positivos cursou com impacto na SLD com HR=2,70 (IC 95%: 1,62 - 4,51) e na SG com HR=2,77 (IC 95%: 1,67 - 4,60). O tamanho tumoral representou impacto na SLD com HR = 2,41 (IC 95%: 0,8 - 6,67) obtido de um estudo e na SG com HR =1,58 (IC 95%: 1,07 - 2,33) quando ≥4cm. A análise das combinações de fatores pelo estudo de Rotman et al. mostrou significativas quando associados ICL negativa, infiltração de terço profundo do estroma e tamanho ≥4cm com HR=3,07 (IC95%: 1,05 - 8,96) para recorrência, e ICL positiva com invasão de 1/3 profundo do estroma apresentou HR=3,74 (IC 95%: 1,39 - 10,04) para recorrência e 2,99 (IC 95%: 1,26 - 7,11) para óbito. A técnica minimamente invasiva, segundo o estudo de Ramirez et al apresentou efeito deletério para SLD (HR=3,74; IC 95% 1,63 - 8,58) e SG (HR = 6,00; IC 95% 1,77 - 20,30). O uso de quimioterapia neoadjuvante apresentou resultados conflitantes. Conclusões: Todos os estudos clínicos randomizados incluídos aplicaram algum tratamento adjuvante (radioterapia isolada ou quimiorradioterapia) em pelo menos parte das mulheres incluídas. Houve detecção de prejuízo prognóstico em pacientes com linfonodos positivos e tamanho tumoral superior a 4cm. Até o presente momento, há contraindicação do uso de cirurgia minimamente invasiva e não há evidência que suporte o uso de quimioterapia neoadjuvante para câncer de colo inicial.
Titre en anglais
Risk factors for recurrence and mortality in pacientes with cancer of uterine cervix treated with radical hysterectomy: a systematic review
Mots-clés en anglais
Cervical cancer
Disease-free survival
Mortality
Overall survival
Radical hysterectomy
Radical surgery
Recurrence
Resumé en anglais
Introduction: Cervical cancer is the most frequent gynecologic neoplasm in Brasil. In highincome countries, the impact of uterine cervix neoplasm was substantially reduced due to screening programs and treatment of pre-invasive lesions. The treatment modality of invasive cervical lesions depends on clinical stage, ranging from surgical approach for early stages or chemo-radiotherapeutic for advanced disease. Considering surgery the standard of care for early cervical cancer, the main procedure performed is radical hysterectomy, also described as type III hysterectomy according to Piver-Rutledge classification, plus pelvic lymphadenectomy. Since radical hysterectomy is a large complex technique, the association of surgical complications is not unusual, as well as recurrence after the treatment completion, considering local disease or distant metastasis. Objective: This study aims to review the literature systematically, to evaluate factors associated with recurrence, local or distant, and mortality in subjects diagnosed with cancer of uterine cervix who received radical hysterectomy as the primary treatment. Methods: The systematic review was registered on PROSPERO platform and performed according to PRISMA guidelines. The systematic search identified articles published in Medline/PubMed, EMBASE, Web of Science e Scopus electronic databases until 2021. The search strategy included controlled vocabulary (MeSH) and keywords. The selected articles underwent to risk of bias analysis using RoB 2-0 tool. Results: Twelve articles were included, comprising 2,652 subjects, of which 2,296 underwent radical hysterectomy. The risk of bias tool judged one study as low risk, 11 studies with concerns and one study with high risk. Sixteen risk factors were identified for DFS and 17 for OS. Age, FIGO staging, tumor grade, histology, lymphovascular invasion, stromal infiltration and nerve-sparing technique did not have impact on DFS or OS. Positive surgical margins and parametrial involvement did not have impact on DFS, but presented conflicting results for OS. Tumor shape did not have impact on OS. Positive lymph nodes had impact on DFS with HR=2,70 (IC 95%: 1,62 - 4,51) and OS with HR=2,77 (IC 95%: 1,67 - 4,60). Tumor size had impact on DFS with HR = 2,41 (IC 95%: 0,8 - 6,67) from one study and, for ≥4cm, on OS with HR =1,58 (IC 95%: 1,07 - 2,33). The combination of risk factors analysis, according to Rotman et al, showed significance when association of negative CLS, deep third stroma infiltration and size ≥4cm with HR=3,07 (IC95%: 1,05 - 8,96) for recurrence, and positive CLS and deep third stroma infiltration with HR=3,74 (IC 95%: 1,39-10,04) for recurrence and HR=2,99 (IC 95%: 1,26 - 7,11) for death. The minimally invasive surgery, according to Ramirez et al, showed detrimental effect for DFS (HR=3,74; IC 95% 1,63 - 8,58) and OS (HR = 6,00; IC 95% 1,77 - 20,30). The use of neoadjuvant chemotherapy showed conficting results. Conclusions: All RCTs described the use of adjuvant treatment (isolated radiotherapy or chemorradiotherapy) at least in a portion of the included women. It was possible to detect prognostic loss in patients with positive lymph nodes and tumor size ≥4cm. Until the present moment, minimally invasive surgery is contraindicated and there is no evidence supporting the enforcement of neoadjuvant chemotherapy for early cervical câncer.
 
AVERTISSEMENT - Regarde ce document est soumise à votre acceptation des conditions d'utilisation suivantes:
Ce document est uniquement à des fins privées pour la recherche et l'enseignement. Reproduction à des fins commerciales est interdite. Cette droits couvrent l'ensemble des données sur ce document ainsi que son contenu. Toute utilisation ou de copie de ce document, en totalité ou en partie, doit inclure le nom de l'auteur.
Date de Publication
2021-11-23
 
AVERTISSEMENT: Apprenez ce que sont des œvres dérivées cliquant ici.
Tous droits de la thèse/dissertation appartiennent aux auteurs
CeTI-SC/STI
Bibliothèque Numérique de Thèses et Mémoires de l'USP. Copyright © 2001-2024. Tous droits réservés.