O tratamento cirúrgico das lesões do bíceps distal vem evoluindo durante os últimos anos com diversas técnicas descritas, ampliando a discussão sobre qual seria a melhor forma de fixação. O tratamento ideal é o que ofereça maior resistência, adequada restauração da anatomia, seja reprodutível e que permita a reabilitação precoce do paciente, evitando longos períodos de imobilização. Alguns estudos biomecânicos foram realizados para tentar responder essas questões, porém muitos encontraram como divergência o tipo de acesso cirúrgico realizado e a forma de fixação do tendão na tuberosidade do rádio. Portanto, o objetivo foi determinar qual o melhor método de fixação para essas lesões, de acordo com a análise mecânica de 3 diferentes dispositivos de fixação. Utilizamos 15 modelos divididos em 3 grupos conforme as técnicas: túnel ósseo, fixação âncora e botão cortical. Segundo os ensaios mecânicos realizados a técnica com botão cortical se mostrou superior as outras.

Surgical treatment of distal biceps injuries has evolved over the last few years with several techniques described, expanding the discussion on what would be the best form of fixation. The ideal treatment is the one that offers greater resistance, adequate restoration of the anatomy, is reproducible and allows early rehabilitation of the patient, avoiding long periods of immobilization. Some biomechanical studies were carried out to try to answer these questions, but many found divergence in the type of surgical access performed and the way in which the tendon was fixed to the radial tuberosity. Therefore, the objective was to determine the best fixation method for these injuries, according to the mechanical analysis of 3 different fixation devices. We used 15 models divided into 3 groups according to the techniques: bone tunnel, anchor fixation and cortical button. According to the mechanical tests carried out, the technique with a cortical button was superior to the others.