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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.17.2020.tde-08022021-142332
Documento
Autor
Nome completo
Luis Guilherme Rosifini Alves Rezende
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2020
Orientador
Banca examinadora
Engel, Edgard Eduard (Presidente)
Moura, Marcio Fernando Aparecido de
Simão, Marcelo Novelino
Título em português
Análise da viabilidade do enxerto de fíbula vascularizada no seguimento a longo prazo
Palavras-chave em português
Microcirurgia
Neoplasias
Procedimentos operatórios
Transplante ósseo
Resumo em português
Uma das alternativas para a reconstrução óssea após ressecção segmentar de ossos portadores de sarcomas é o reimplante de autoenxerto desvitalizado. Muitos autores preferem associar a fíbula vascularizada em casos de ressecções maiores que 10 a 12 centímetros. Não existem dados que demonstrem a viabilidade destes enxertos de fíbula vascularizados a longo prazo e que, portanto, favoreceriam a revitalização do autoenxerto desvitalizado. Apesar da irradiação extracorpórea e o congelamento serem bastante utilizados, a literatura não aponta estudos que comparem os dois métodos. Além disso, apesar da cintilografia ser um método tradicional de avaliação de viabilidade do enxerto de fíbula vascularizado pouco se sabe sobre a persistência da permeabilidade do pedículo anastomosado. O objetivo deste trabalho foi avaliar retrospectivamente a viabilidade do enxerto de fíbula vascularizada associado ao autoenxerto desvitalizado no seguimento a longo prazo, em pacientes submetidos à reconstrução óssea para tumores malignos segmentares, por meio de radiografia, cintilografia e angiotomografia. Os objetivos secundários foram: comparar a viabilidade da fíbula nas técnicas de desvitalização por irradiação ou congelamento e comparar a cintilografia e a angiotomografia para avaliação da viabilidade do enxerto. Para tanto, realizou-se estudo retrospectivo no qual foram selecionados 37 pacientes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, submetidos à reconstrução por reimplante de autoenxerto desvitalizado associado ao enxerto de fíbula vascularizado no período entre 2002 a 2018. Foram excluídos pacientes que faleceram ou com seguimento inferior a 24 meses. Dos 25 pacientes restantes, um foi submetido a dois procedimentos em membros diferentes. Os 26 procedimentos foram analisados individualmente. A desvitalização do segmento ósseo portador de tumor foi realizada por irradiação extracorpórea em 14 procedimentos e congelamento por nitrogênio líquido em 12 procedimentos. A viabilidade do enxerto foi avaliada retrospectivamente por radiografias, cintilografias ósseas e angiotomografias realizadas rotineiramente no seguimento pós-operatório. A consolidação foi avaliada por radiografias nas osteotomias metafisárias e diafisárias. A cintilografia avaliou a presença de captação óssea, traduzindo atividade metabólica como osso viável. E a angiotomografia avaliou a presença de fluxo sanguíneo no pedículo da fíbula. Os resultados obtidos mostraram que a taxa de consolidação foi de 88,5% no foco diafisário e de 96,2% no metafisário. A taxa de viabilidade do enxerto de fíbula vascularizada avaliada pela cintilografia foi de 96,2% e, pela presença de fluxo na angiotomografia, também de 96,2%. Não foi observada diferença entre os métodos de desvitalização. Observou-se correlação de 100% quando comparada a presença de fluxo na angiotomografia com a presença de captação na cintilografia óssea (p = 1,000). Com base na metodologia empregada e nos resultados obtidos concluiu-se que: a) 96,2 % dos enxertos de fíbula vascularizados permaneceram viáveis 24 meses após a implantação; b) não houve diferença entre desvitalização por irradiação ou congelamento nas condições estudadas; c) houve concordância praticamente absoluta entre a cintilografia e a angiotomografia para avaliação da viabilidade do enxerto vascularizado.
Título em inglês
Analysis of vascularized fibular graft viability in long term follow-up
Palavras-chave em inglês
Bone transplantation
Microsurgery
Neoplasms
Operative procedures
Resumo em inglês
One of the alternatives for bone reconstruction after segmental resection of bones with sarcomas is the replantation of devitalized autograft. Many authors prefer to associate the vascularized fibula in cases of resections larger than 10 to 12 centimeters. There are no data to demonstrate the viability of these vascularized fibular grafts in the long term and, therefore, would favor the revitalization of devitalized autograft. Although extracorporeal irradiation and freezing are widely used, no studies are comparing the two methods. Besides, although scintigraphy is a traditional method of assessing the viability of the vascularized fibular graft, little is known about the persistence of permeability of the anastomosed pedicle. This study aimed to retrospectively assess the viability of the vascularized fibular graft associated with devitalized autograft in the long-term follow-up, in patients undergoing bone reconstruction for segmental malignant tumors, by radiography, scintigraphy, and tomographic angiography. The secondary objectives were to compare the viability of the fibula in the techniques of devitalization by irradiation or freezing and to compare the scintigraphy and the tomographic angiography to evaluate the viability of the graft. To this end, a retrospective study was carried out in which 37 patients were selected from the Clinics Hospital of the Ribeirão Preto Medical School of the University of São Paulo, who underwent reconstruction by devitalized autograft replantation associated with the vascularized fibular graft in the period between 2002 to 2018. Patients who died or had a follow-up lesser than 24 months were excluded. Of the remaining 25 patients, one underwent two procedures on different limbs. The 26 procedures were analyzed individually. The devitalization of the bone segment with a tumor was performed by extracorporeal irradiation in 14 procedures and freezing by liquid nitrogen in 12 procedures. The viability of the graft was retrospectively assessed by radiographs, bone scans and tomographic angiography performed routinely in the postoperative follow-up. Consolidation was assessed by radiographs on metaphyseal and diaphyseal osteotomies. Scintigraphy evaluated the presence of bone uptake, translating metabolic activity as a viable bone. And tomographic angiography evaluated the presence of blood flow in the pedicle of the fibula. The results obtained showed that the consolidation rate was 88.5% in the diaphyseal focus and 96.2% in the metaphyseal. The viability rate of the vascularized fibular graft assessed by scintigraphy was 96.2% and the presence of flow in the tomographic angiography was also 96.2%. There was no difference between devitalization methods. A 100% correlation was observed when comparing the presence of flow in the tomographic angiography with the presence of uptake in bone scintigraphy (p = 1,000). Based on the methodology employed and the results obtained, it was concluded that: a) 96.2% of vascularized fibular grafts remain viable 24 months after implantation; b) there was no difference between devitalization by irradiation or freezing in the studied conditions; c) there was a practically absolute agreement between scintigraphy and tomographic angiography to assess the viability of the vascularized graft.
 
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Data de Publicação
2021-03-26
 
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